Executivos e funcionários desperdiçam mais de um terço de seu tempo no trabalho com jogos políticos, prejudicando a produção e as relações internas. Este é o resultado de pesquisa realizada pelo consultor de empresas Maurício Goldstein, da Pulso Consultig, e autor, ao lado de Philip Read, do livro Jogos Políticos nas Empresas (Editora Campus), entrevistado pelo Mundo Corporativo, em programa especial, que faz parte das comemorações dos 20 anos da CBN. Para Goldstein, os jogos políticos evoluíram nos últimos anos a medida que as relações no ambiente de trabalho se tornaram mais competitivas e flexíveis. Um dos desafios apontados por ele é o de viver em um ambiente colaborativo: “Agora virou moda, e alguns chefes se veem obrigados a ouvir sua equipe, mas faz isso, às vezes, só de faz de conta”. Dentre os jogos políticos bastante praticados, atualmente, estão os que usam o e-mail como arma de pressão, mas há ouros bastante antigos como o da Fofoca, o Chefe Disse e o Zona Cinzenta. Saiba quais são estes jogos nesta entrevista com Maurício Goldstein.
O Mundo Corporativo vai ao ar, às quartas-feiras, 11h, no site da CBB, com participação pelo Twitter @jornaldacbn e pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br. A entrevista é reprodudiza, aos sábados, a partir das 8 da manhã, no Jornal da CBN
Adorei a entrevista com o Mauricio e espero que as empresas realmente se preparem para receber um novo modelo de Gestão Compartilhada e Colaborativa.
Ainda esbarramos nos modelos paternalistas, hierárquicos e ultrapassados, onde impera o poder.
A mudança é difícil, pois envolve jogo de ego, individualismo, entre outros comportamentos muito enraizados na sociedade atual. Mesmo em empresas que se dizem colaborativas, vê-se nitidamente que as decisões já estão tomadas e a “colaboração” nada mais é do que uma “comunicação” do que já está previamente definido.
Espero e trabalho para que o futuro seja verdadeiramente em prol de todos e não apenas de um pequeno grupo ou de um indivíduo.
Aos poucos, com pequenas ações no dia a dia conseguiremos construir um mundo empresarial mais sincero e que todos possam trabalhar com prazer. Que o trabalho não seja um fardo a ser carregado todos os dias, mas que seja visto como parte do lazer.
Abraços a todos da CBN, ao Milton Jung e ao entrevistado de hoje, Mauricio Goldstein.
Excelente a análise de Marcia Baggio.
A importância do tema é corroborada pela própria participação no cotidiano das empresas dos jogos políticos. O 1/3 é até otimista.
A questão da externalidade, embora abordada de passagem , certamente deverá ser foco futuro nas empresas preocupadas com a sustentabilidade de meio ambiente e de relacionamento.
Os preços baixos precisam ser analisados, pois alguém indiretamente poderá estar pagando a conta.E, esta conta virá para todos em futuro breve.
Carlos,
Você nos deve umas linhas a mais sobre a externalidade e outras tantas sobre os preços baixos.
Alguns ditados populares além de populares são científicos.
"Não há almoço de graça. Jantar, nem se fala".
Pois bem, todos ainda devem se lembrar do trabalho escravo nas confecções. E, veja que não são operações nas longínquas terras chinesas ou indianas. São operações dentro do estado mais rico do Brasil.
De outro lado, quem garante que a carne que consumimos não está sendo extraída de gado criado em terras devastadas da Amazônia?
De qualquer forma é importante verificar se para vender a preço abaixo do mercado, ou de seu custo normal de produção, em alguma fase do processo não estarão existindo agentes prejudicados.
Enfim, é um tema para mais espaço e mais tempo, mas sempre oportuno de ser lembrado.