Avalanche Tricolor: revelações no Equador

 

Barcelona (EQ) 0 x 1 Grêmio
Sul-Americana – Guayaquil

Era final de Copa do Mundo para o adversário, que levou 50 mil torcedores ao seu estádio, planejou cada momento da partida como sendo definitivo e na estratégia contou, inclusive, com o apoio dos gandulas para acelerar o jogo. Apenas não contava com a mística copeira do Grêmio que surgiu mais uma vez no Equador. Menos ainda com a excelente atuação de Marcelo Grohe, que, na noite dessa quarta-feira, recebeu o certificado que lhe faltava para conquistar a confiança dos torcedores. Logo no início da partida, momento que poderia ter sido fulminante para nossas pretensões, Marcelo jogou-se corajosamente aos pés do atacante que já havia conseguido escapar da marcação. Comemorei sua defesa como se fosse nosso gol. Não bastasse o talento, teve sorte ao assistir bolas se chocarem na trave e no travessão, uma delas inclusive resultado de fogo amigo quando Anderson Pico na tentativa de salvar o time deu um peixinho na pequena área e, em vez de jogá-la para escanteio, a cabeceou no poste gremista. Nosso ala praguejou e socou a grama ao fim da jogada quando deveria ter olhado para o céu e agradecido aos Deuses do Futebol que viam tudo das nuvens e de dedos cruzados a nosso favor.

 

O gol no fim do primeiro tempo, quando Werley de cabeça completou cruzamento de Elano, não seria, por incrível que pareça, a maior das emoções na partida. Além das já relatadas defesas de Grohe, tivemos Tony expulso no segundo tempo e, com os dez que restaram em campo, ressurgiu o espírito guerreiro que transformamos em marca na nossa história. A vitória fora de casa nos aproxima das quartas-de-final, mas, antes disso, prova aos nossos jogadores que todos têm de pagar um preço muito alto para vestir a camisa gremista, têm de se redobrar em força, expor-se ao perigo, não temer nenhum adversário e jamais se sentirem impotentes. Na noite em que nos dedicamos à Sul-Americana fomos duplamente recompensados: vencemos nosso adversário no Equador e ficamos mais próximos da vice-liderança do Brasileiro – pelo resultado de nossos adversários e pela coragem revelada.

7 comentários sobre “Avalanche Tricolor: revelações no Equador

  1. Esse Grêmio é porreta mesmo….

    O Santos toma de 4 do Barcelona. Acho que o Messi não jogou ontem ..hehehehe

    Mudando de assunto: O Fluminense vai dar uma patinada, o Grêmio que fique ali de “esgueio” que esse campeonato cai no seu colo.

    Abraços corintiano

    • Ezequiel,

      Primeiro vamos ganhar nossos jogos, e que os adversários deem seus tropeços tradicionais em um campeonato desta dimensão. Mas, repito, primeiro vamos ganhar os nossos jogos.

  2. Grande Milton Jung, vibrei cada lance como fazia nas Libertadores de 83 e 95. O estilo e espirito guerreiro voltaram com força e também a sorte de campeão. Os vermelhinhos vão amargurar duas décadas de vitórias do Imortal novamente.
    No domingo contra o Santos mais uma decisão e para esta, sugerimos que o Grêmio faça marcação cerrada na saída de bola durante os primeiros 20 minutos. Blitz total no inicio como o Felipão gostava de fazer em 95. Fazer um gol e depois cozinhar o Santos para marcar o segundo gol de alívio.
    Vamos Grêmio se fizermos os 6 pontos em casa vamos “sair campeão”.
    Abraços, Adilson

  3. Sem falar, Milton, da tirada em cima da linha do "Le-léo Ga-ga-go" aos 45 minutos do segundo tempo. Não dá para acreditar, Luxemburgo, sempre tido por ser um técnico das equipes que jogavam bonito e pra frente, agora comandando uma equipe copeira, com a verdadeira alma do Imortal Tricolor que é a marca deste clube. Vamos para cima do Santos, em busca deste título nacional e Sul-Americano!

    Abs

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