Por Carlos Magno Gibrail

Segunda-feira foi realizada a última audiência pública para discutir o Substitutivo do PL 688/2013 da cidade de São Paulo, antes da votação pela Câmara Municipal.
A reunião foi inicialmente tumultuada pelo movimento Anchieta pró-moradia, mas após acomodação de um número limitado de manifestantes a sessão teve prosseguimento. Onde as discussões ficaram concentradas basicamente em dois grupos. O grupo favorável ao comércio, oriundo das regiões de Santo Amaro, Campo Belo e Jardim da Saúde. E, em oposição, o grupo das 55 entidades pró ZERs zonas exclusivamente residenciais coordenado pelo Defenda São Paulo.
Como se não bastasse a atuação de Andrea Matarazzo e do relator Nabil Bonduki, sinalizando a posição favorável a manutenção das ZERs, que preocupava os postulantes da sua extinção, um fato novo gerou alguma irritação nesta oposição. Ficou levemente perceptível a repercussão da fala da arquiteta Lucila Lacreta, diretora do Defenda São Paulo, na entrevista concedida a Fabiola Cidral no programa CBN São Paulo. Não só por parte das entidades adversárias, mas também pela equipe de Fernando Melo, Secretário do Desenvolvimento Urbano de Haddad.
Na expectativa da publicação do substitutivo ao substitutivo ao PL 688/2013, documento sobre o qual será realizada a votação do Plano Diretor pela Câmara Municipal na próxima semana, e cuja publicação deverá ocorrer hoje, há um razoável grau de ansiedade. Tanto para o grupo comercial quanto para o residencial.
Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Milton Jung, às quartas-feiras.
A votação do Plano marcada em princípio para hoje, 27 de junho, foi transferida para segunda feira dia 30 de junho. Provavelmente às 11hs.