“Se por um lado a gente tem inteligência artificial, a gente tem reconhecimento facial, sonoro, que ajudam as empresas a prever o comportamento e as necessidades do consumidor, por outro lado o varejo é sobre pessoas, relações humanas” — Cecília Andreucci, mercadologista
A maneira de as lojas atenderem seus clientes tem se transformado rapidamente com a implementação de novas técnicas de atendimento e o uso intensivo de tecnologia digital.
Muitas das novidades foram apresentadas em mais uma edição da NRF 2019 —- National Retail Federation, que promove a maior feira do varejo mundial, em Nova Iorque.
Cecília Andreucci, mercadologista e mestre em consumo, foi entrevistada pelo jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, e falou das tendências no relacionamento dos lojistas com seus clientes.
Um dos desafios dos varejistas é entender como manter os pontos de venda em um momento em que as lojas on-line se expandem no mundo.
Para Andreucci, uma realidade não vai se sobrepor a outra, no entanto os lojistas precisam entender as novas demandas dos consumidores.
Por exemplo, a GAP, uma das mais tradicionais redes de lojas nos Estados Unidos, está desaparecendo; em compensação, a Uniqlo, do Japão, se expande, demonstrando que as lojas, no formato que estamos acostumados a ver, desde que se adaptem ao novo mercado, ainda são bem-vindas.
“O nosso consumidor está cada vez mais consciente, mais globalizado, e ele está sim interessado em consumir, afinal vivemos em uma sociedade de consumo, mas também esta interessado qual é o impacto desse consumo”.
O Mundo Corporativo pode ser assistido ao vivo, às quartas-feiras, às 11 horas, no perfil do Facebook e do Twitter da CBN. O programa vai ao ar aos sábados, no Jornal da CBN e tem as participações de Guilherme Dogo, Ricardo Gouveia, Izabela Ares e Débora Gonçalves.
O Varejo é um tema que desperta opiniões, afinal ninguém passa sem o consumo.
O programa foi bastante instigante. Foi muito bom.
Ressalto apenas a questão dos caixas nas lojas, que acho um atraso imperdoável das grandes organizações que ainda castigam seus clientes com filas monumentais.Afinal, se não se usa tecnologia à disposição, que se use o bom senso e deixe os vendedores serem caixas também.
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