Grêmio 4 x 2 Cruzeiro
Gaúcho – Olímpico Monumental

Choveu forte em São Paulo. E o caminho para casa complicou. A água encheu avenidas e ruas. Nada que não estejamos acostumados nesta cidade despreparada para o verão. Para evitar problema maior, parei o carro e esperei a situação ficar mais amena. Com a CBN sintonizada, busquei alguma informação sobre a partida do Grêmio lá em Porto Alegre. Ouvi apenas sobre a dificuldade para o jogo se iniciar no Morumbi. Estava um charco.
Com todos os problemas para andar na cidade, cheguei em casa quando o Grêmio já vencia por 1 a 0 e a partida estava no intervalo. Alguns poucos lances mostraram que o primeiro tempo não havia enchido os olhos dos torcedores, apesar da vitória parcial.
Em compensação, o segundo tempo foi interessante.
Mesmo desgastado pela viagem à Colômbia, o Grêmio tocou bola com rapidez e variou os caminhos para chegar ao gol. Ora pela direita – com Gabriel se destacando -, ora pela esquerda – principalmente com a entrada de Bruno Colaço -, o time apresentou um elenco de boas jogadas.
Ora com velocidade, ora com exagerada elegância, sempre teve o controle da partida, mesmo contra um time que chegou ao Olímpico com a banca de quem tirou gente grande da disputa.
Verdade que se descuidou na defesa permitindo que o adversário esboçasse algum perigo. Nada, porém, que colocasse em risco a classificação para a final do primeiro turno.
Borges foi o principal destaque com os três gols marcados. Fez o que se espera de um goleador, aproveitou as chances que surgiram e decidiu o jogo. Está renascendo na temporada, e será fundamental para as conquistas que buscamos.
O Grêmio, por sua vez, segue à risca aquilo que se espera dos grandes times, impôs respeito, jogou mais e garantiu presença na final. Assim como a chuva no verão paulistano, nada que não estejamos acostumados.


