Foto-ouvinte: Banheira Pública

 

Banheira pública

Por Devanir Amâncio
ONG Educa SP

Um grande buraco em formato de poço, que já engoliu as rodas de um caminhão de lixo, vira atração no calçadão da Av. São João com a rua Conselheiro Crispiniano, no centro de São Paulo. Durante o dia, moradores de rua usam o poço para lavar o rosto, as mãos e os pés; à noite, o corpo inteiro.
 

Foto-ouvinte: Santo Antônio agradece

 

R. Santo Antonio

A bela foto do nosso colaborador Marcos Paulo Dias se não sensibilizou ao menos mobilizou a prefeitura de São Paulo que decidiu enviar uma equipe até a rua Santo Antônio, na Bela Vista, e fechar a cratera que ocupa o espaço dos carros e pedestres. A foto do conserto – enviada pela subprefeitura da Sé – não ficou tão bonita quanto a do buraco, mas aqui não era a estética que importava.

Foto-ouvinte: Arte no buraco

 

Buraco na Santo Antonio

Tem um buraco no caminho. Um buraco a atrapalhar pedestres e automóveis. Mas que diante da lente da câmera do colaborador do Blog do Mílton Jung Marcos Paulo Dias ganha cores diferentes. A bela imagem captada por ele na rua Santo Antonio, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, não é suficiente para nos fazer esquecer a falta de cuidado com a cidade.

Foto-ouvinte: Seu José, plantador de árvore

 

Seu José planta árvores

Seu José tem 52 anos, guarda carro, varre a calçada, pinta as guias e planta árvores. Acha um desrespeito a prefeitura não cuidar das calçadas, então faz o trabalho por conta própria. E ensina o cidadão paulistano: “Na minha rua todo buraquinho que aparece eu planto uma árvore”.

O corretor de imóveis Marcelo Escobar encontrou Seu José na rua atrás do prédio da IBM, na Vergueiro. Eu o encontrei no blog do Marcelo. Vá até lá e conheça “Pessoas Legais e Lugares Bacanas”

Foto-ouvinte: Buraco verde

 

Árvore no buraco

Uma árvore “nasceu” dentro do buraco na rua Arthur de Azevedo, em Pinheiro, zona oeste de São Paulo. A cena chamou atenção do casal Anderson e Patricia Santos que passam com frequência pelo local. Por e-mail eles comentam: “Acho que esta foi a solução que a prefeitura de SP achou para acabar com os buracos e plantar mais árvores na cidade de SP”.

Operação Casca de Ovo

 

Buraco na República

Por Devani Amâncio
ONG EducaSP

O polêmico buraco da Praça da República, tapado na terça-feira passada, 9 de fevereiro, está de volta. Veja o que disse o sorveteiro Arodi Garcia, mais conhecido na praça como Véio do Sorvete.

“Bem que o Pai de Santo que trabalha aqui, previu : ‘Véio, alguma coisa me diz que esse trabalho não ficou bem feito, depois de 6 meses encrencado. Você viu? Já está desmanchando. Isso não vai durar três dias. É bom você não ficar passando por cima disso não. No desespero, vão jogar a culpa no seu carrinho ’. Olha, conheço todos os buracos do centro, de todos os tamanhos… No Vale do Anhangabaú tem um na entrada da garagem do shopping Light, parece um poço. Aquele buraco vai engolir um caminhão logo logo… Num dia desses, por pouco um gari anãozinho não foi engolido. Debaixo do asfalto está tudo oco… Ando olhando para o chão… vejo um buraco aqui, desvio de um outro ali … vou manobrando. Esse buraco da República deu um bafafá! Saiu no rádio, no jornal, veio até uma televisão aqui. No outro dia apareceu cedo, um caminhão da Prefeitura cheio de gente. ‘Vai… Vai rápido’… Foi tapado só com cimento e areia, na grossura de uma casca de ovo. Está o maior bochicho na praça, o engraxate sabe de tudo… Estão falando que o serviço do buraco ficou em 2 mil”.

O Véio do Sorvete tem 63 anos e se orgulha em ter o Estatuto do Idoso, assinado pelo presidente da República em 2003.

N.B (Nota do Blogueiro): No dia 4 de fevereiro, postamos texto “Os Buracos da República” de Devanir Amâncio chamando atenção para o buraco que estava aberto na praça da República, um dia depois recebemos informação da prefeitura que o serviço seria providenciado. O conserto foi feito, mas o problema está de volta.

Os buracos da República

 

Buracos da Republica

Por Devanir Amâncio
ONG Educa SP

Há seis meses os dois principais buracos da praça da República causam transtornos aos pedestres. O engraxate Francisco Manoel da Silva, 68, o Paraíba, protestou e encenou para mostrar como uma senhora de idade caiu, ao se enganchar no cone que fica dentro do buraco. “Em setembro, os funcionários da Prefeitura colocaram um cone aqui e um cavalete no outro buraco e nunca mais voltaram. E tem mais, se alguém vier me incomodar por causa da história desses buracos, vou direto à Delegacia do Idoso”, adverte o engraxate.

Paraíba trabalha há 40 anos na praça da República e diz nunca ter visto nenhum Prefeito andando na praça.

A Cátia voltou, os buracos permanecem

 

Buraco na Major Sertório

Estrategicamente um dia após a vitória do Corinthians contra o Palmeiras, a repórter Cátia Toffoletto retornou ao trabalho. Garante que é coincidência. Pode ser. O que não surpreende em nada foi o que ela encontrou pelas ruas de São Paulo, logo cedo. Uma quantidade enorme de buracos e crateras a incomodar o trânsito paulistano que começa a retomar a rotina após as férias escolares. A cada esquina a manchete que havia lido no Jornal da Tarde, enquanto circulava pela capital, se concretizava: “Paulistano enfrenta um buraco por minuto”.

Marcou sua volta ao canto da Cátia, coluna que mantém aqui no Blog, com umai conversar com os moradores da capital para saber o que eles pensam desta situação:

Ouça a reportagem, ao vivo, da Cátia Toffoletto, no CBN SP

Se quiser saber o que o prefeito Gilberto Kassab tem a dizer sobre isso, visite a página da CBN SP na internet.

Foto-ouvinte: Buraco da Girassol

 

Buraco na Girassol

Um buraco não é apenas mais um buraco quando fotografado e analisado pelo ouvinte-internauta Tavinho Costa. Este que você vê aí em cima é na rua Girassol, na Vila Madalena, zona oeste, aberto pela segunda vez em um mês, resultado de vazamento mal resolvido. Antes de reclamar do pobre coitado, Tavinho ajusta sua câmera e o registra com uma plasticidade singular, talvez como agradecimento ao benefício que o rombo no asfalto trouxe para pedestres e crianças: “os carros passam por esta ladeira como se fosse pista de corrida; com o buraco e os cones, os motoristas diminuem a velocidade, e nós nos sentimentos mais seguros”.

Buracos tapados e o lixo espalhado, no Butantã

 

Buraco tapado na Eliseu

A reclamação de ouvintes-internautas que moram ou transitam na avenida Eliseu de Almeida, no Butantã, zona oeste de São Paulo, levou o subprefeito Régis de Oliveira – responsável pela região – a autorizar trabalho de recuperação de buracos na via de tráfego pesado e importante. Ele explicou que a avenida está em área de solo ruim e a situação piora com a chuva e as obras contra enchente. Calcula que a subprefeitura tape 2 mil buracos por mês.

Do diálogo mantido por e-mail, Régis falou ainda do lixo que se espalha com os temporais de verão, outro tema discutido no CBN SP:

… apesar do serviço de coleta e varrição estar eficiente, regular, na ocorrência das pesadas chuvas dos últimos dias os sacos depositados pela população nas calçadas são carreados pela água para o meio da rua. Com a força das águas e a passagem dos veículos, o lixo acaba sendo espalhado e carreado até as bocas de lobo, que se entopem e agravam o problema de alagamentos.”

O pedido do subprefeito é que os sacos sejam colocados em lixeiras elevadas ou que se evite deixar o lixo na rua na iminência de temporais. Questionei o fato de as lixeiras – como as conhecemos – serem proibidas por lei, já que se transformaram em barreiras para a mobilidade nas calçadas. Régis se comprometeu a debater o assunto na prefeitura para conciliar as questões de circulação e mobilidade com as de limpeza e saúde pública.

Segundo informa, as lixeiras podem ser colocadas nas áreas de edificações que têm recuos frontais.