Horto, de volta ao futuro

 

Por Carlos Magno Gibrail

Horto Florestal

O Horto Florestal reserva ambiental para o Município paulistano, contíguo ao Parque Estadual da Cantareira, abrigando remanescentes da Mata Atlântica e da Mata de Planalto, compõe o Cinturão Verde da Cidade dentro do corredor de vegetação que a Serra da Cantareira está estrategicamente posicionada.

O Parque Estadual Alberto Lofgren, nome oficial do Horto, escolhido pela CBN SP para encerrar a série Parques da Cidade, teve certamente ontem uma exposição bastante produtiva.

A reportagem de Fabiana Novello e a participação de usuários do Horto e do Coordenador do Programa de Uso Público, Reinaldo Moreira, ressaltaram a satisfação que o Parque causa para visitantes e usuários ao mesmo tempo em que exige atenção a alguns aspectos de manutenção e cuidados especiais.

A despoluição da água dos lagos e a educação cívica com o trato do bem comum foram destaque.
Para o futuro, segundo Reinaldo Moreira já estamos providenciando um programa estadual de educação infantil. Em breve certamente teremos uma geração mais ambientalista.

Para o presente, já existe um pré estudo para despoluir totalmente os lagos. Idealizado pela estilista e empresária Cristiane Barbara Strauss e executado pela Manancial, empresa especializada e que aquiesceu ao convite de uma empreitada ambiental que pudesse gerar um Planejamento Técnico Econômico-Financeiro para o tratamento das águas com o aporte de recursos da iniciativa privada.

A direção da Manancial informa que a tecnologia já está definida aguardando o plano de mídia para buscar os demais patrocinadores.

A direção do Horto sinaliza disposição em flexibilizar ao máximo as condições de divulgação do projeto, com o intuito de torná-lo atraente aos futuros parceiros.

Tudo indica que se trata de um empreendimento em que todos os envolvidos poderão levar vantagem. Os usuários, o Horto, a Cidade e os Patrocinadores. E, na volta à qualidade das águas do passado estaremos vivenciando no futuro uma Cidade de mais qualidade.

Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e escreve, às quartas-feiras, no Blog do Mílton Jung

Rios de São Paulo traz experiência da Coreia

Logo do seminário Rios de São Paulo 

Quatro anos de trabalho, milhões de dólares investidos e a colocação abaixo de construções e hábitos de vida conseguiram mudar o cenário de poluição e insalubridade de rios e córregos em Seul, na Coreia do Sul. Dois desses projetos de preservação ambiental vão ancorar o seminário Rios de São Paulo promovio pela Rede Globo, nesta terça 14.04, das 9h às 13h, na Escola Politécnica da USP, na capital paulista.

Nesta manhã de segunda, alguns dos participantes do seminário foram até o rio Pinheiros, na zona oeste, conhecer um pouco mais sobre a realidade paulista. Além do assessor de infraestrutura urbana de Seul, In-Keun Lee, esteve lá também o professor da UFRGS Carlos Tucci, especialista em recursos hídricos, entrevistado pelo CBN São Paulo

Tucci diz que apesar do alto investimento necessário para a despoluição dos rios e córregos, dinheiro não é o maior problema na realização deste trabalho. Para ele, o Brasil até hoje não tem uma política nacional de saneamento:

Ouça a entrevista de Carlos Tucci, da UFRGS, ao CBN SP

Para conhecer o projeto desenvolvido em Seul, o jornalista Carlos Tramontiona, que mediará o debate, esteve na Coreia e realizou uma série de reportagens: 

 Ouça a entrevista de Carlos Tramontina para Tânia Morales da CBN

Leia e assista às reportagens sobre programas de despoluição dos rios, no Blog Rios de São Paulo