Mundo Corporativo: Christina Bicalho, da STB, destaca o crescimento da busca de executivos por aprendizado contínuo fora do Brasil

Reprodução do vídeo da entrevista com Christina Bicalho, no Mundo Corporativo

“Essa dificuldade de também estar lá fora, longe da família, escutando outro idioma o dia inteiro… é isso que nos torna grandes líderes.”

Christina Bicalho, SBT

Executivos brasileiros estão cada vez mais interessados em se desafiarem em busca de aprimoramento e se desenvolverem profissionalmente. A procura por programas de educação executiva no exterior cresceu 20% neste ano, segundo Christina Bicalho, vice-presidente do STB – Student Travel Bureau, em entrevista ao Mundo Corporativo. A tendência, impulsionada por mudanças tecnológicas e comportamentais, revela que o desenvolvimento de líderes passa não apenas por conteúdo acadêmico, mas também por experiências internacionais transformadoras.

De acordo com Christina, os programas variam de três dias a três meses e atendem desde gestores que buscam capacitação rápida até profissionais interessados em aprofundamento técnico ou mudança de carreira. “O executivo precisa estar sempre aprendendo. As matérias mudam muito rapidamente e o mundo está muito plano.”

Especialização, imersão e pensamento crítico

Para além da formação acadêmica tradicional, a executiva destaca o valor da imersão internacional. “Quando você sai do ambiente que lhe é familiar, enfrenta um clima novo, diferentes nacionalidades, professores com uma cabeça completamente diferente… você começa a abrir novas janelas.” O contato com metodologias práticas, estudos de caso e mentoria com profissionais de diversas culturas amplia o pensamento crítico e analítico dos participantes.

A personalização dos programas também é parte essencial da proposta do STB. “A gente tem uma política de fazer entrevistas individuais, levantar onde está a necessidade do executivo e propor programas alinhados ao momento de vida dele”, explicou. O portfólio de opções abrange não apenas os Estados Unidos, mas também destinos como Alemanha, Canadá, Espanha, Portugal e Austrália.

Intercâmbio para além da liderança

O perfil dos interessados é amplo. Jovens de 28 a 35 anos em fase de transição profissional compartilham espaço com executivos de 50 a 65 anos que buscam atualização frente às novas gerações. “Hoje, todo mundo quer fazer um programa de liderança. Mas o que é ser um bom líder dentro do seu contexto?”, provoca Christina.

Além de liderança e negócios, os temas mais procurados incluem tecnologia, neurociência, ESG e gestão ambiental. “A educação executiva é muito nichada. Não adianta ser um grande generalista. Você tem que se especializar e ser muito bom naquilo que você faz.”

A questão do idioma, no entanto, ainda é um obstáculo. Muitos interessados não têm o nível de inglês necessário para acompanhar os cursos. “A gente faz um teste. Se não estiver adequado, recomendamos um programa intensivo de inglês voltado para negócios.” Christina relatou casos de executivos que iniciaram com cursos de idioma e, depois, conseguiram participar de programas mais avançados.

A executiva também observou uma mudança nos destinos preferidos. A Europa tem ganhado destaque em razão do custo reduzido e da possibilidade de acesso a universidades públicas por brasileiros com dupla cidadania. O Canadá também atrai pela possibilidade de levar a família, estudar e trabalhar com vistos legalizados.

Na avaliação de Christina, o investimento feito nos programas traz retorno não só na formação, mas também na reputação. “Você volta com uma bagagem gigantesca. E, na hora da entrevista, quando consegue demonstrar o que aprendeu, isso faz a diferença.”

Assista ao Mundo Corporativo

O Mundo Corporativo pode ser assistido, ao vivo, às quartas-feiras, 11 horas da manhã pelo canal da CBN no YouTube. O programa vai ao ar aos sábados, no Jornal da CBN e aos domingos, às 10 da noite, em horário alternativo. Você pode ouvir, também, em podcast. Colaboram com o Mundo Corporativo: Carlos Grecco, Rafael Furugen, Débora Gonçalves e Letícia Valente.

Mundo Corporativo: Alessandro Saad ensina os 5 passos da metodologia do empreendedor compulsivo

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“Erre pequeno, aprenda rápido e cresça consistentemente”. 

Alessandro Saade, empreendedor

Buscar uma solução sempre que deparar com um problema, e ter uma sensibilidade aguçada para tudo aquilo que está no seu entorno, percebendo que algo pode ser melhorado e, portanto, podemos estar diante de uma oportunidade de negócios. Essas são algumas das características de um empreendedor compulsivo, expressão que Alessandro Saade explora tanto para enaltecer aqueles que têm disposição para ‘fazer acontecer’ como para alertá-los dos riscos que correm no instante que decidem fazer tudo junto e ao mesmo tempo. 

Em entrevista ao Mundo Corporativo, Alessandro sinaliza que ao analisar o comportamento do empreendedor compulsivo está, de verdade, se olhando no espelho. Chegou a ter cinco empresas ao mesmo tempo, estudou no exterior, ensinou no Brasil e, um dia, teve de vender a casa da família para pagar as contas. Formado em Administração de Empresas e mestre em Comunicação e Mercados, Alessandro especializou-se em empreendedorismo pela Babson College e em Inovação por Berkeley. Hoje, é professor em pós-gradução na ESPM, FIA e BSP, superintendente executivo do ESPRO – Ensino Social Profissionalizante e autor de uma série de livros sobre empreendedorismo. Ou seja, também é um educador compulsivo:

“A maneira de compensar a minha compulsão (pelo empreendedorismo) foi ajudando as outras pessoas a montarem as suas próprias empresas, compartilhando as minhas cicatrizes”.

Errar — ou as cicatrizes que esses erros deixam — faz parte da jornada do empreendedor. Para Alessandro, o erro é um grande aprendizado que não pode ser desperdiçado. Sempre que se identifica uma falha no projeto, na execução das tarefas ou na gestão do negócio deve-se aproveitar aquela lição, entender o que aconteceu, ajustar a rota e seguir a diante, sabendo que, talvez ali na frente, um novo erro ocorra. 

“Se você erra e só, eu acho que não faz muito sentido, mas se você consegue sair daquela situação e seguir em frente, vale à pena compartilhar com os outros.  Não não para falar assim: “olha como eu sou bacana”. É, principalmente, dizer “não vai por ali não!”. Talvez você ganhará seis meses, um ano não é indo por aquele caminho. Talvez você economize dezenas ou centenas de milhares de reais”. 

A longo dos estudos, Alessandro criou metodologia própria para colaborar com os empreendedores compulsivos como ele. São cinco etapas que se iniciam com o “você”, que é o momento que devemos entender se temos as competências necessárias para montar o negócio, se precisamos trazer outras pessoas nas áreas que somos mais vulneráveis, se é melhor buscarmos um sócio ou se podemos aprender aquilo que nos falta. 

A segunda etapa do método é a “modelagem do negócio”. Neste momento, devemos imaginar, por exemplo, se o produto ou serviço será vendido através do comércio eletrônico, em uma loja física, no porta a porta ou em todos esses canais. Pense se será necessário fazer estoque, qual o tamanho da produção e de que maneira pretende cobrar, entre outras coisas essenciais para o negócio.

No terceiro momento, temos o “plano de ação”. Aqui precisamos responder a questões como o tempo para viabilizar o negócio, quais os equipamentos, quanto de dinheiro e qual o tamanho da equipe que teremos de formar.

Na quarta etapa definimos os “indicadores de gestão”, fundamentais para entendermos se os negócios estão seguindo o caminho desejado ou precisaremos fazer alguma mudança de direção. Coloque na lista de indicadores, por exemplo, o faturamento, a margem de lucro, a felicidade dos colaboradores ou a presença em redes sociais. Crie indicadores que façam sentido para o seu empreendimento. 

A quinta etapa é o que Alessandro Saad chama de a “Casa da Bruxa” — uma referência ao jogo do tabuleiro em que ao cair na Casa da Bruxa, você volta ao ponto de partida. A tal casa tem nome mais bonito na metodologia do empreendedor compulsivo: “desenho de futuro”. É quando se analisa para onde o mercado está indo e se algo está para surgir que exigirá mudanças no seu negócio. Coisas como troca dos canais de venda, aceitar diferentes formas de pagamento e prazos e se há necessidade de mexer no produto ou o serviço oferecido. A sugestão de Alessandro é que a cada seis meses se revisite a “Casa das Bruxas”. 

“Não tenha medo de mudar, você tá indo nessa direção, você percebeu que se for um pouquinho mais para cá é melhor, tenta! A gente brinca: erre pequeno, aprenda rápido e cresça consistentemente. Tá dando errado, testa de novo. Tenta de novo até dar certo, mas pequeno. Não espera montar um negócio grande, estruturado para errar”.

Alessandro exalta o erro mas não esquece dos acertos. Para ele precisamos valorizar o esforço que fizemos na construção do negócio até o erro surgir. Todo esse período anterior, lembra nosso entrevistado, foi feito de acertos que devem ser considerados. Isso, no mínimo, diminui nossa frustração diante do resultado não alcançado, mas também nos ajuda a recomeçar, sem a necessidade de jogar fora tudo aquilo que foi feito até então.

Um último recado aos compulsivos:

“Se apaixonar pela ideia e tentar protegê-la é uma maneira certa de não dar certo. Você não tem que se apaixonar pela ideia, você tem que se apaixonar pela solução do problema. No empreendedorismo, a gente fala de qual dor a gente resolve”

Eu disse que era o último recado, mas é o último aqui no texto porque na entrevista que está disponível na sequência tem várias outras lições e sugestões de Alessandro Saad que ajudarão você a montar o seu próprio negócio.

Bom empreendimento!

Mundo Corporativo: entre gerar impacto e ganhar dinheiro, fique com os dois, recomenda Anne Wilians

Foto de Roberto Hund no Pexels

“O que ele busca é necessariamente um impacto na transformação das pessoas. Essa é uma das primeiras características do negócio social”

Anne Wilians, empreendedora social

A inteligência emocional pode ser aprendida e desenvolvida; e se assim o é, precisa ser exercida no cotidiano. A lógica que abre esse texto não é recente. Foi apresentada ainda nos anos 1990, pelo psicólogo e jornalista Daniel Goleman. Foi dele a provocação de que o QE fala mais alto do que o QI. Muito antes, ainda nos anos 1920, Edward L. Thorndike, já havia usado a expressão ‘inteligência social’ ou a capacidade de entender e motivar outras pessoas. Mas foi Goleman, quem popularizou o debate sobre o tema, em ‘Inteligência Emocional’, livro que vendeu aos borbotões mundo a fora. 

A partir dos pensamentos de Goleman, muitas pessoas se inspiraram a trabalhar a autoconsciência, a auto-motivação, a capacidade de nos relacionarmos, a empatia e a consciência social. A advogada e administradora Anne Wilians certamente está entre as seguidoras desse californiano, nascido em 1946, como se percebe no projeto que realiza no Instituto Nelson Wilians, apresentado como o ‘braço social’ de uma das principais bancas de advogados do Brasil, que tem à frente o marido dela:

“Eu tenho que ter uma consciência social, de entender onde que eu tô inserida. Quais são as dificuldades do meio que eu tô inserida. O que eu posso agregar nesse meio; o que eu não posso”.

Anne Wilians é autora do livro “Empreendedorismo Social Feminino”, publicado em versão digital, uma espécie de caixa de ferramenta para quem pretende montar seu negócio, considerando que o foco de um empreendimento de caráter social é o impacto no desenvolvimento das pessoas e da comunidade. Em entrevista ao Mundo Corporativo, Anne diz que o propósito desse negócio tem de ser a transformação que o empreendedor pretende provocar, e para que isso se torne permanente, o negócio social tem de ser sustentável e de longo prazo. O lucro não deve ser o impulsionador da ideia, o que não significa que deva ser desprezado — é o que pensa Anne, agora inspirada em outro projeto que há 15 anos incentiva a criação de negócios sociais, no Brasil:

“A Artemísia, que é uma das grandes mestres que trouxe o negócio social para Brasil, fala que entre gerar impacto e ganhar dinheiro, fique com os dois”. 

No Instituto, os programas oferecem conhecimento a homens e mulheres; enquanto no livro, Anne foca a necessidade de se abrir espaço para que elas  sejam as protagonistas do seu próprio negócio. Entende que, com a pandemia, o mercado está mais sensível para empreendimentos sociais, mas ainda existe uma discrepância de valores. Segundo Anne, 95% dos investimentos estão concentrados em projetos liderados por homens. 

“As mulheres são muito mais preparadas academicamente — a gente chega no nível de graduação, no nível de pós-graduação — mas ainda assim a insegurança não permite que a gente acesse alguns meios. Então, é preciso trabalhar com isso para que a gente consiga esse espaço”.

Trabalhar o conhecimento socioemocional de jovens até 29 anos — e aqui voltamos a Goleman — é um dos objetivos dos programas criados com parceiros de negócios, desde 2017, quando o instituto foi criado. Tempo suficiente para impactar cerca de 24 mil pessoas, nos cálculos de Anne. Ao longo desse tempo, a fundadora e diretora-presidente do INW, diz ter percebido que os jovens estão muito mais interessados na busca de soluções para os problemas que atingem suas comunidades e pensam de forma mais inclusiva:

“Eles estão muito mais sensibilizados. Você quando traz uma possibilidade de um negócio para um jovem, ele já, certamente, vai te oferecer uma solução social. Ele vai te trazer ideias e são ideias que têm transformação social incutidas nelas”

Assista à entrevista completa com a fundadora e CEO do Instituto Nelson Wilians, ao Mundo Corporativo.

Colaboraram com este capítulo do Mundo Corporativo: Renato Barcellos, Bruno Teixeira, Rafael Furugen e Priscila Gubiotti.

Mundo Corporativo: Felipe Mansano diz o que é preciso para sua startup ser descoberta por investidores

“Normalmente, os investimentos em startup têm esta característica: quem investe está procurando empresas que podem escalar, e, geralmente, a maneira mais eficaz é uma solução que é ancorada em um aspecto relevante de tecnologia”  — Felipe Mansano, Equitas VC

Mudar a maneira como profissionais de tecnologia são recrutados, migrar uma escola de programação para o cenário online e desenvolver conteúdo para provas de residência médica. Essas são algumas das ideias surgidas em startups que tiveram seus negócios alavancados com a participação de fundos de venture capital ou de investimento de risco. Todos esses projetos foram desenvolvidos no Brasil, país que tem assistido ao longo da última década um crescimento acentuado no número de empreendedores que se pautam em negócios digitais. Para Felipe Mansano, da Equitas VC, é importante ter esse ecossistema, do qual fazem parte  fundos, empresas e pessoas dispostas a investir em startups.

Em entrevista ao Mundo Corporativo, Felipe falou de oportunidades que existem atualmente no Brasil para quem cria e para quem investe:

“Na hora de fazer negócio é muito importante que as duas partes, tanto a gente como o empreendedor, além do dinheiro, avalie como esse investidor vai me ajudar a fazer para que o meu negócio alcance seu potencial. Nós acreditamos que é neste aspecto que mora a oportunidade, porque no Brasil tem mais escassez de conhecimento e de execução do que de capital — especialmente no cenário agora de juros muito baixo”

Os fundos de venture capital buscam empresas com foco na tecnologia porque são negócios que podem crescer em escala, o que atrai investidores dispostos a colocar o seu dinheiro em empreendimentos que estão em estágio inicial e a aguardar de sete a dez anos para terem o retorno financeiro: 

“É um jogo de longo prazo, mas para a empresa que dá certo, o retorno é 50 a 70 vezes o investido”.

Algumas dicas de Felipe Mansano que facilitam a atração de investidores para o seu negócio:

Como a maioria dos negócios está se iniciando, boa parte da aposta do investidor é na qualidade do time que está envolvido no projeto, portanto atenção na equipe de trabalho.

Identifique o diferencial competitivo deste time em relação ao desafio que a empresa está disposta a resolver,

Não adianta ser o maior peixe em um aquário pequeno, ou seja, é importante que você tenha solução para um problema grande; lembre-se, o investidor quer empresas com potencial de crescimento em escala.

—  Tenha clareza da concorrência; se houver muitas empresas oferecendo solução para aquele problema que você se propõe a resolver a chance de se destacar é menor

—  Mostre como a receita da empresa vem crescendo mês a mês; essa informação permite que o investidor avalie a adesão do mercado ao seu negócio, o quanto o mercado está vendo de valor na sua ideia.

Erros que podem atrapalhar o seu negócio:

Os fundadores da empresa terem apenas uma parcela do negócio: quanto menor a participação, menor é a disposição para enfrentar os desafios 

Não ter clareza do tamanho do seu mercado: o investidor precisa desta informação.

Ter empresas que não têm potencial de crescer em escala, geralmente não estão inseridas em tecnologia, uma característica que permite que o negócio se desenvolva de maneira rápida.

O Mundo Corporativo pode ser assistido às quartas-feiras, 11 horas da manhã, no site, no Facebook e no canal da CBN no Youtube. O programa vai ao ar aos sábados, no Jornal da CBN, e pode ser ouvido em podcast. Colaboram com o Mundo Corporativo Juliana Prado, Guilherme Dogo, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.

Mundo Corporativo: o desconhecimento jurídico trava o desenvolvimento de startups no Brasil, diz Eduardo Matias

 

 

 

Para 67% dos empreendedores a maior causa de fracasso das startups é o desentendimento entre sócios a respeito de questões que não estavam previstas no acordo prévio — a falta desses cuidados legais também faz com que boa parte dos investidores tenha receio de colocar dinheiro em um novo negócio.

 

Ao não considerar os tributos na hora de fazer o planejamento, 46% dos empreendedores dizem ter sofrido no bolso; enquanto 34,43% disseram ter dificuldade na contratação de funcionários em razão de não conhecer as possíveis modalidades jurídicas de formalização do vínculo empregatício e 39,34% encontraram problemas por já existir registro de um domínio eletrônico igual ao que pretendiam utilizar.

 

Esses foram alguns dos resultados encontrados pelo Panorama Legal das Startups, pesquisa realizada pelo escritório NELM, que entrevistou 108 companhias brasileiras. O advogado Eduardo Felipe Matias, entrevistado por Mílton Jung no programa Mundo Corporativo, foi um dos coordenadores do estudo. Ele falou, também, sobre a importância de o Estado criar condições para o desenvolvimento de startups:

 

“A gente está vivendo uma verdadeira revolução: uma revolução tecnológica —
uma quarta revolução industrial. O Brasil vai ficar para trás nesta onda ou ele vai conseguir acompanhar? E para isso o papel do Estado é fundamental. Então, como ele pode ajudar? Ele pode ajudar tornando o ambiente do negócio melhor ou pode ajudar tornando as pessoas mais preparadas para o ambiente inovador, para inovarem, para empreenderem”

Mundo Corporativo: não tenha medo de compartilhar sua ideia, recomenda Glauter Jannuzzi

 

 

“Existe um mito talvez não só brasileiro, mas latino, de que se eu contar minha ideia para você, você vai roubar e vai fazer e eu vou ficar na mão. E isso é uma visão totalmente errada porque com isso várias ideias ficam engavetadas a vida inteira e nada acontece” – Glauter Jannuzzi

 

As enormes transformações que o ambiente de trabalho e negócios tem enfrentando exigem uma nova postura dos profissionais e empresas. Para Glauter Jannuzzi, diretor da comunidade de influenciadores da Microsoft, o compartilhamento de ideias e soluções é uma das características que precisam ser levadas em consideração no novo empreendedorismo. Em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da CBN, Jannuzzi também falou de aspectos que prejudicam o desenvolvimento de projetos quando a visão do empreendedor não se adaptou às mudanças impostas pela economia criativa:

 

“Tem um monte de donos de negócio que não são empreendedores, não tem habilidades de marketing, de vendas; então é aí que esse novo empreendedorismo vem para proporcionar algo diferente para os clientes, uma nova experiência; uma experiência sem atrito, como a gente costuma dizer; uma experiencia que vai encantar”

 

O Mundo Corporativo vai aos sábados, às 8h10, no Jornal da CBN. O programa tem a colaboração de Gabriela Varella, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.

Mundo Corporativo: saiba como funciona uma mentoria de startup

 

 

No processo de inovação, o empreendedor precisa entender que o erro caminha ao seu lado e saber reagir diante dele, pois somente assim poderá ser bem sucedido mais rapidamente. Essa é uma das lições que os profissionais que estão à frente de startups aprendem quando aceitam compartilhar suas ideias com executivos ou outros empreendedores mais experientes. Em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no Mundo Corporativo, da CBN, Érico Fileno, diretor executivo da Visa do Brasil, falou do programa que a empresa desenvolve, há dois anos, de mentoria de startups:

 

“Todo mundo tem as suas qualidades, tem uma história de vida. E o que é muito importante passar para as startups são essas histórias de vida, as cabeçadas que a gente já deu … aí a startup vai entendendo e trilhando seu próprio caminho”

 

Entre os erros mais comuns cometidos pelos novos empreendedores, segundo Fileno, está o fato de se morrer de amor pela própria ideia: corre-se o risco de não se perceber que outras oportunidades são mais viáveis. Em uma startup, saber desapegar é importante.

 

O Mundo Corporativo vai ao ar, aos sábados, no Jornal da CBN, e domingos, às 10 e meia da noite, em horário alternativo.

Mundo Corporativo: André Oliveira alerta que orgulho do empreendedor quebra a empresa

 

 

“Sabe o que quebra as empresas hoje, os pequenos negócios, é uma palavra chamada orgulho; às vezes as pessoa insistem no erro e não pedem ajuda: não tem nada de errado você parar de vender um produto ou mudar de ramo, não tem problema nenhum, faz parte do jogo” — a lição é de André Oliveira, empreendedor desde os tempos em que era um menino de calça curta e atualmente no comando da Credifácil, uma rede com mais de 100 lojas no Brasil. Ele começou vendendo sacolé com o irmão para comprar um presente para mãe, foi para a faculdade, montou seu negócio próprio, teve dificuldades financeiras, quebrou e recomeçou.

 

Entrevistado pelo jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, Oliveira conta o que aprendeu ao longo de sua carreira: “não adianta você ser só querer ser um empreendedor, é necessário você ser ser um gestor”.

 

O Mundo Corporativo pode ser assistido, ao vivo, às quartas-feiras, 11h da manhã, pelo site e na página da CBN no Facebook. O programa vai ao ar, aos sábados, no Jornal da CBN, ou aos domingos, às 11h da noite, em horário alternativo. Colaboraram com o programa Gustavo Boldrini, Ricardo Gouveia e Débora Gonçalves.

Sua Marca Vai Ser Um Sucesso: três dicas para pequenos e médios empreendedores

 

 

Aprender com o que fazem os grandes essa é uma das lições para pequenos e médios empreendedores que querem cuidar melhor da sua marca. A sugestão é de Jaime Troiano que lembra frase dita por Isaac Newton: “se consegui ver mais longe é porque estaca aos ombros de gigantes”. No programa Sua Marca Vai Ser Um Sucesso, Troiano e Cecília Russo apresentaram três dicas que podem ajudar donos de lojas, salão de beleza, barbeiros e mais uma série de prestadores de serviço.

 

A lição 1º, baseada no que disse Isaac Newton, é que o empreendedor tem de ter cuidado para não cair na tentação de começar zero, já que se tem tantos bons exemplos e referências a serem seguidos.

 

A lição nº 2 é que se deve ter muito cuidado com o habitat da marca: “sua alma, seu estilo é que devem influenciar o espaço da sua loja, oficina ou local de serviço”, ensinam. A recomendação se deve ao fato de ser comum o erro dos proprietários entregarem para profissionais de decoração ou arquitetura a construção deste habitat sem que estes tenham consciência da personalidade do negócio.

 

A lição nº 3 é que os empreendedores aproveitem o conhecimento disponível: busque o máximo possível de informação, procure cursos de branding e leia livros sobre o assunto.

 

O Sua Marca Vai Ser Um Sucesso vai ao ar, aos sábados, às 7h55 da manhã, no Jornal da CBN.

Mundo Corporativo: pense simples, seja ágil e não tenha medo de errar, ensina Gustavo Caetano

 

 

“Muitas coisas estão na nossa frente, muitas oportunidades estão na nossa frente, e a gente não enxerga, porque a gente tende a achar que as coisas são mais complexas do que elas são”. Foi pensando assim que Gustavo Caetano descobriu a solução para um problema que emissoras de televisão enfrentavam diante da necessidade de enviar vídeos para suas afiliadas, no Brasil. Fundador da Samba Tech, Caetano usou essa tese para criar vários dos seus negócios. Hoje é reconhecidamente um empreendedor bem sucedido e compartilha sua experiência em entrevista ao jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN. Apesar dos bons resultados, não esconde de ninguém que falhou muito durante sua carreira: “falhar é parte do processo de inovação”. Caetano lançou o livro “Pense Simples – você só precisa dar o primeiro passo para ter um negocio agir e inovador” (Editora Gente)

 

O Mundo Corporativo pode ser assistido, ao vivo, às quartas-feiras, 11 horas, no site e na página da rádio CBN no Facebook. O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN, e domingos, 11 da noite, em horário alternativo. Colaboram com o programa Juliana Causin, Rafael Furugen e Débora Gonçalves.