Eletropaulo fala de verão atípico para falta de luz e demora no atendimento

 

B60UtSAIcAAMDVs

 

Escrevo este texto um dia após ter enfrentado 10 horas seguidas sem energia elétrica em minha casa, local, aliás, onde também exerço parte das minhas atividades profissionais. E escrevo com a ansiedade de que a chuva não retorne à cidade de São Paulo com a força e o vento que têm caracterizado este verão, pois se isto ocorrer na Zona Oeste provavelmente haverá outra interrupção e novo prejuízo à produtividade. Desde o início de dezembro de 2014, registrei 12 protocolos por falta de luz, só neste ano foram quatro, os dois últimos, nos dias 11 e 12 de janeiro. É de causar indignação. Sentimento, aliás, compartilhado com quantidade enorme de paulistanos, pelo que percebo nas mensagens que recebo no Jornal da CBN.

 

Na noite de segunda-feira, havia ao menos 800 mil pontos sem energia elétrica na capital, e a cidade acordou, na terça-feira, com cerca de 540 mil sem luz, segundo informação da própria Eletropaulo. Houve casos de pessoas que chegaram a ficar quase 20 horas às escuras, alguns tendo de fechar seu comércio e outros perdendo comida armazenada na geladeira. A maior parte se sente desassistida pela concessionária ao ligar para a empresa e ser recebida apenas no atendimento eletrônico.

 

Confesso a você que pouco me importa se falo com alguém ou não, desde que o registro automático de minha reclamação gere conserto imediato. Por isso, prefiro enviar SMS para o número 27273 com a palavra Luz e o número da minha instalação (que você encontra na conta de luz). Esta é a mensagem que identifica falta de energia na sua casa ou no trabalho. Assim que você envia o SMS, a empresa retorna com o número do protocolo e uma previsão de restabelecimento de energia. Curiosamente, no início de dezembro, recebi mensagens falando em 2h40 e 3 horas para o conserto. Desde lá, porém, ninguém mais arrisca um prazo: “será efetuado o mais breve possível” diz o texto.

 

Hoje, após muita insistência, a Eletropaulo elegeu o vice-presidente de operações, Sidney Simonaggio, para das as explicações ao cidadão paulistano, em entrevista ao colega Thiago Barbosa, no CBN SP. Sontaggio disse que a Eletropaulo tem dos melhores desempenhos no setor com menos de quatro dias sem energia por ano e religação em até 1,8 horas, em média, para cada instalação. O cenário atual é bem diferente como podemos constatar na minha, na sua, na nossa casa. Mas a Eletropaulo tem uma justificativa: vivemos um período atípico com uma condição de chuva de verão que nunca se experimentou, com ventos que passam dos 80km/h, derrubando quantidade enorme de árvores e atingindo a rede elétrica.

 

Para atender este momento de emergência, a empresa diz ter cerca de 2 mil pessoas trabalhando na operação, sendo que funcionários de diferentes setores foram deslocados para atuar na rua e religar a luz “o mais breve possível”. Simonaggio diz estar incomodado com o fato de a empresa não ter condições de fazer previsão de restabelecimento de energia de forma mais exata. Diz que isso ocorre porque em muitos casos o conserto não depende apenas da Eletropaulo, já que para as equipes acessarem a rede é preciso retirar árvores e outros obstáculos.

 

Em relação a investimentos para amenizar o drama do paulistano, Simonaggio informou que, desde 2010, é realizado trabalho de reestruturação da rede com implantação de equipamentos que podem ser acionados à distância. Por exemplo, foram instalados 3 mil religadores que podem ser ligados ou desligados da central de comando, assim como foram trocados os reles de 1.750 circuitos de distribuição. Além disso, teriam aumentado as ações na área de manutenção da rede. Mesmo assim, alertou: “contra queda de árvore não tem rede nova ou rede velha, rede boa ou rede ruim, ela causa a destruição”.

 

A solução estaria em lei municipal em vigor em São Paulo, projeto que começa a tramitar no Senado e discussão pública na Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. O que os une: a migração da rede aérea para subterrânea. O que impede que avance: ninguém quer pagar a conta. A rede subterrânea é de 10 a 20 vezes mais cara do que a aérea. Em São Paulo, ficaria 16 vezes mais cara. Já se fez o cálculo de que cada quilômetro instalado sairia por R$ 6 milhões. A Eletropaulo sugere que as prefeituras assumam parte do custo, porque 70% do valor são obras físicas, que sejam criadas linhas de financiamento e deixa muito claro que a conta luz vai ficar mais cara.

 

Dadas todas as justificativas, fica apenas uma certeza. Na próxima chuva a luz vai acabar e “o restabelecimento será efetuado o mais breve possível”. Basta saber o que significa breve para a Eletropaulo.

Não culpem as árvores

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

B6A5dVsCIAAjdwd.jpg-large

 

Na cidade de São Paulo, as chuvas tão esperadas causaram a queda de 509 árvores nos últimos três dias do ano. Tal concentração potencializou o problema, ocasionando um efeito emocional generalizado. Acirraram-se os ânimos. Tanto daqueles que entendem a função das árvores quanto dos que, por comodidade ou por interesses comerciais, não gostam de árvores.

 

Se aos efeitos não cabe discussão, pois a danificação do sistema elétrico aéreo, a interrupção do tráfego e alguma morte foram visíveis, a causa desta desastrosa queda de árvores não se restringe aos ventos de 90 km/h. Ela está na origem, quando se deveriam escolher espécies adequadas à função específica a ser utilizad, e dentro das características de cada local. E, tem mais, o controle é essencial, para que não haja interferências deixando, por exemplo, pintar o tronco de cal, ou diminuir a área do solo, ou cimentar com mureta, ou podar errado, ou demasiado, ou mesmo não podar. Cupins, formigas, lagartas e demais pragas ficaram evidenciadas em várias árvores que tombaram.

 

Entretanto há mais causa. O entrave mais significativo é o sistema elétrico com linhas aéreas. As linhas subterrâneas, mesmo com seus altos preços, resolveriam o problema definitivamente. De acordo com matéria de 2012 da Revista Planeta, de Elisa França, a engenheira Giuliana Velasco da ESALQ informou que a implantação da rede convencional custa entre R$ 54 mil e R$ 67 mil por quilômetro, a aérea compacta entre R$ 36 mil e R$ 62 mil, e a subterrânea cerca de R$ 436 mil por quilômetro.

 

A solução subterrânea, se considerarmos a redução nos custos de manutenção e as vantagens advindas quanto à liberdade e estética, pode ser viável. Pois estará liberando a plenitude das vantagens da arborização urbana, que não são poucas:

 

– Purificação do ar pela absorção de poeiras e gases tóxicos.
– Melhoria do clima, retendo a umidade do solo e do ar.
– Ajuda no sistema hídrico ao favorecer a infiltração da água no solo.
– Amortecimento de ruídos.

 

Se o curto prazo e a superficialidade predominarem também neste caso pelo menos não culpem as árvores.

 


Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Milton Jung, às quartas-feiras.

Queimando as pestanas para entender algumas coisas

 

Por Milton Ferretti Jung

 

O meu neto Gregório já está fazendo vestibulares. O plural está de bom tamanho. Afinal,estudioso como o seu avô não foi,confesso lisamente,Greg não se contenta em queimar as pestanas com um único exame. Os mais jovens,provavelmente,não sabem o que significa a expressão que,por ser um velho senhor, estou liberado para usar o termo. O significado da junção dessas duas palavras – queimar as pestanas – é algo muito antigo. Ocorre que começou a ser usada quando ainda não se dispunha de energia elétrica e os estudantes da época eram obrigados, com bem se pode imaginar,a ler as matérias prescritas pelos mestres à luz de velas ou lampiões e se dizia,meio que forçando a barra, que queimavam os olhos.

 

Não estranhem,gosto muito dos adágios e,por isso,volta e meia, lembro de um que se encaixa no meu texto. Na última quinta-feira,escrevendo sobre o absurdo que seria trazer PMs do Interior para ajudar no policiamento de Porto Alegre,repetindo o que haviam feito durante a Copa do Mundo,disse que estavam, mais uma vez, despindo um santo para vestir outro. Esperava,voltando ao início desta postagem, que o Gregório, bem mais alto que o pai dele,que jogou basquete, do juvenil ao adulto,no Grêmio,pudesse aproveitar a sua estatura e,no mínimo,tornar-se um respeitável ala. Entretanto – e aí vai mais um provérbio – o segundo em idade dos meus netos vai seguir a carreira do pai dele e a minha. Vão dizer que a laranja não cai longe do galho. Sei – e sinto muito – que frustrei o desejo do seu Aldo,meu pai. Queria ver-me advogado. E não foi por falta de esforço dele que acabei me apaixonando pelos microfones. Não sei se ficou feliz ao me ouvir nas duas únicas rádios em que trabalhei,mas acho, pelo menos,se conformou. Fico torcendo para que o Fernando que,com a Vivi,mora em Porto Alegre,faça uma boa escolha quando chegar a hora do seu vestibular. Já mostrou que é um estudante caprichoso e isso é meio caminho andado.

 

Ao lembrar como precisavam estudar à luz de velas e lampiões os estudantes de antanho sem sequer imaginarem que,um belo dia,alguém inventaria o computador e,daí para a frente,uma série de outras tecnologias que facilitariam hoje a vida deles,duvido que não pensassem serem essas benesses coisas de livro de ficção científica. Agora,lamentavelmente,as grandes invenções do homem,dependendo dos interesses dos que nos governam,servem não para facilitar a vida das pessoas. Basta que se dê uma lida nos jornais dessa terça-feira que “o governo estadual decide adiar tarifaço da CEEE na conta de luz. Por quê? Porque um aumento agora poderia prejudicar os que desejam ser eleitos neste domingo.

 


Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (o filho dele)

As consequências do calor de Porto Alegre

 

Por Milton Ferretti Jung

 

Porto Alegre,neste verão,está rivalizando com as cidades mais quentes do mundo. Equipara-se,no mínimo,com algumas da Austrália,Namíbia e outras caniculares. Não lembro de ser obrigado a enfrentar aqui os dias – e as noites,como não – sequer parecidas com a deste mês de janeiro. E olhem que moro em POA faz 78 anos,isto é,a vida inteira,tirante apenas a primeira semana depois do meu nascimento, que ocorreu em Caxias do Sul. Quem tem condições, não deixa de ligar o ar-condicionado,mesmo que o aparelho nem sempre vença a exagerada temperatura que precisa combater.

 

Na última terça-feira, não consegui digitar o texto postado pelo Mílton neste blog.A CEEE,sei lá se por ter acontecido excesso de condicionadores e outros que tais, ligados ao mesmo tempo, na capital gaúcha,deixou a rua na qual moro com meia fase de energia por longo período. E o computador,sem contar com o wi-fi,não serve para nada. O meu filho,então,que me desculpe pelo atraso na entrega do texto que marca o meu retorno das férias, que gozei enquanto ele viajava para os Estados Unidos. A propósito,não deixem de ler as histórias contadas pelo “âncora”do blog. Apreciei-as todinhas. E não se trata de corujice.

 

Está ficando difícil de se entender o que provoca os exageros climático que estão acontecendo no mundo. Normalmente,Porto Alegre é uma cidade quente no verão,mas,repito,acho que nunca com temperaturas tão altas como agora. Enquanto isso,nos Estados Unidos,o frio e tempestades de neve açoitam várias regiões. Três mil voos,repetindo o que já havia se verificado, não puderam decolar na quarta-feira. Aliás,o avião que levaria meu filho e sua família a Vermont,uma estação de esqui,esteve entre os que não decolaram,há duas semanas, por força do péssimo tempo. Compreendo a frustração deles. É bom lembrar,porém,que mais tem Deus para dar do que o diabo para tirar.

 

Em fevereiro,entro em férias na Guaíba e vou com Maria Helena para Tramandaí, litoral gaúcho. Espero que o vento, que costuma soprar no próximo mês,não nos maltrate à beira do mar. Outro problema, que afeta os veranistas das nossas praias, é música,geralmente em altíssimo volume,tanto a rodada por automóveis estacionados nas ruas próximas do oceano quanto a que parte de vizinhos importunos. E não adianta apelar para a Brigada Militar. Ao mesmo tempo,as operadoras de telefonia,entra veraneio,sai veraneio,e a conexão 3G,no litoral,fica cada vez pior.Também não dá para entender por que a ANATEL não as obriga a investir nos principais balneários gaúchos.

 


Milton Ferretti Jung é jornalista, radialista e meu pai. Às quintas-feiras, escreve no Blog do Mílton Jung (o filho dele)

No encerramento do JCBN: conta de luz mais barata, pra frente Brasil!

 

 

A presidente Dilma Roussef não se contentou em anunciar corte na conta de luz maior do que se esperava ou a inexistência de risco de falta de energia elétrica. Aproveitou a rede de rádio e televisão, convocada na noite de quarta-feira, para desafiar os “alarmistas” e opositores que previam apagões. O comportamento da presidente (ou presidenta, como Dilma prefere) inspirou o encerramento do Jornal da CBN.

 

Ouça a charge do Jornal, produzida pelo Clésio, Thiago, Felipe e o Paschoal.

No fim do JCBN: lamparina no morro pra impedir apagão

 

 

A presidente Dilma Roussef convocou cadeia de rádio e TV para reafirmar o compromisso de que a conta de luz dos brasileiros ficará mais barata. Ao mesmo tempo, relatório da Aneel fala em atrasos nas obras que vão garantir energia elétrica nas cidades-sede da Copa do Mundo. Enquanto isso, a turma do morro se arruma como pode para não ficar no escuro, inspirando o encerramento do Jornal da CBN desta quarta-feira, dia 23/01.

 

Ouça o encerramento do Jornal da CBN, produzido pelo Clésio, Thiago, Felipe e Paschoal.

Trolébus é mais eficiente que híbrido, diz consultor

 

Trólebus mais eficiente

A tecnologia mais apropriada para o transporte público não é exatamente nova. É usada na cidade de São Paulo desde os anos de 1970, tem plano pronto de expansão mas segue sem investimento. O trólebus, movido a energia elétrica, é considerado a melhor solução para que a capital tenha um transporte limpo e eficiente, na opinião do consultor de políticas públicas de transportes Adriano Branco.

Ao CBN SP, Branco comparou o uso do trólebus com o ônibus híbrido (elétrico/diesel) que começará a ser testado semana que vem na capital. (veja a reportagem aqui). Ele lembrou que qualquer solução apresentada até aqui importa na queima de algum tipo de combustível ao contrário do motor exclusivamente elétrico.

Explicou, ainda, que o rendimento energético do trólebus é de 80% enquanto os veículos com motor a combustão fica em torno de 20% – ou seja, ônibus a diesel e assemelhados usam muita energia para pouco resultado. Além disso, a poluição gerada pelos elétrico é zero, de acordo com o consultor.

A modernização sugerida por Adriano Branco deve ocorrer na forma de o município operar o sistema de trólebus, já que haveria necessidade de se controlar a rede de energia elétrica, com manutenção frequente, e fazer com que o transporte ocorresse em corredores exclusivos.

Ouça a entrevista do consultor Adriano Branco, ao CBN SP

Trólebus pode usar lixo como combustível

 

A rede elétrica usada pelos trólebus poderia ser abastecida com energia proveniente dos aterros sanitários de São Paulo, de acordo com o diretor da Iluminatti Tecnologia Edson Corbo. Esta é apenas uma das novidades já desenvolvidas que podem tornar o sistema mais moderno e atraente em contraposição ao que se tem, atualmente, circulando na cidade. Há duas semanas, o “Ponto de Ônibus”, espaço mantido pelo colega Adamo Bazani aqui no Blog, já anunciava tecnologias que passariam a ser testadas na capital paulista como o uso de tração elétrica e sistema informatizado a bordo.

Em entrevista nesta segunda-feira dentro de um dos trólebus que estão sendo testados pela Viação Himalia, Corbo destacou que as empresas brasileiras tem capacidade de colocar no mercado estes modelos atendendo não apenas a demanda da capital paulista. Ouça a entrevista que foi ao ar no CBN SP e saiba o que falta para que a energia proveniente do lixo seja usada na rede de trólebus paulistano.

pauta #cbnsp 12.04.2010

 

buraco no corredor de ônibus

Canto da Cátia – O piso dos corredores de ônibus de São Paulo causa desconforto aos passageiros e prejuízo às empresas. Foi o que a repórter Cátia Toffoletto registrou, nesta manhã, circulando na cidade. Ela esteve em alguns dos mais movimentados corredores da capital e identificou irregularidades no asfalto, como na avenida Francisco Morato, zona oeste. A Cátia conversou com usuários do sistema de ônibus e ouviu as justificativas da prefeitura de São Paulo em reportagem que você acompanha aqui.

Veja outras pautas do dia:

Árvore e luz – A AES Eletropaulo pretende investir na ampliação das equipes de poda e na implantação de redes compactas para reduzir o número de cortes de energia elétrica, principalmente durante o período de verão. Levantamento da empresa mostrou que 61% dos problemas ocorrem devido a queda ou interferência das árvores na fiação. O diretor executivo da empresa Roberto Di Nardo falou, também, sobre as redes subterrâneas, em entrevista ao CBN SP.

Violência urbana – O número de assassinatos aumentou 12% no Estado de São Paulo na comparação do primeiro trimestre de 2010 com o primeiro trimestre de 2009, de acordo com dados do Infocrim. Durante a manhã, a Secretaria Estadual de Segurança Pública não comentou as informações publicadas pelo jornal o Estado de São Paulo. O crescimento da violência chama atenção porque há dez anos São Paulo assiste a redução nos casos de homicídios.

Esquina do Esporte – O futebol que o Santos jogou no segundo tempo do clássico não garante o título por antecipação, na opinião de Deva Pascovicci. Acompanhe nosso bate-papo no CBN SP.

Época SP na CBN – Uma bigband paulistana, hoje, e o Placebo, no sábado, estão nas dicas do Rodrigo Pereira, nesta segunda-feira. No roteiro tem também sugestão de boteco na cidade. Programe-se aqui.

“Puta, aí foi uma farra”, comemorou diretor de Itaipu

 

O diretor geral brasileiro da Usina de Hidroelétrica de Itaipu concedeu uma entrevista à CBN, hoje pela manhã, que me chamou atenção pelo palavreado e comportamento adotados. Tive a impressão de que após a noite e madrugada tensas devido ao corte de enérgia elétrica em 9 estados e no Distrito Federal, Jorge Samek havia conseguido relaxar enquanto esperava o avião para Brasília. Deu risada, falou em gíria e soltou até mesmo um palavrão de alívio ao relatar o momento em que todas as 18 unidades de Itaipu voltaram a funcionar às cinco e 15 da manhã. Até lá, disse ele, “foi uma barra”. Depois, “puta, aí foi uma farra”. Nada como falar a língua que o povo entende.

Ouça a entrevista com o diretor geral brasileiro de Itaipu Jorge Samek