
Por Devanir Amâncio
ONG Educa SP
Nas regiões mais pobres da cidade de São Paulo, o lixo ganha as ruas de forma assutadora e muito perigosa -,por se tratar essencialmente de uma questáo de saúde pública. É gritante o entulho ao longo da calçada da Escola Estadual Sargento Alves da Silva, na rua Bernardo Gomes de Brito, Parque Independência, extremo sul da Capital , área de responsabilidade da Subprefeitura de Campo Limpo. Um professor, perguntado como se sentia em ter um lixão na porta de sua escola, respondeu: “A minha obrigaçao aqui é dar aula.”
Se a população não tem nenhum ato de responsabilidade cidadã – ao emporcalhar o bairro onde mora – o poder público é omisso na fiscalização e na aplicação da lei. Pouco ou quase nada faz na criaçao de políticas públicas eficientes para o setor. Faltam investimentos , sim , na limpeza urbana. Não adianta a Prefeitura querer fugir dessa responsabilidade… A modernização da limpeza patina na lama ,em dias de chuva fraca . Por exemplo ,até quando a retirada de grande quantidade de entulhos será braçal ?
Como ficou o concurso de agentes vistores e a informatizaçao do serviço de fiscalização ? Por que não adotar o serviço de remoção de entulho 24 horas? Seria um grande avanço na limpeza urbana, para tirar a cidade do atoleiro da sujeira .
Quanto aos “ecopontos”, passou da hora a terceirização da manutenção desses equipamentos.
Ainda impera o atraso no serviço de varrição e coleta de São Paulo,que ,em alguns casos, chega a ser tratada com descaso por parte do poder público municipal. Vale lembrar que até há pouco tempo os garis da Zona Sul eram transportados em pau de arara (…)








