Mundo Corporativo: Marco A. Gioso ensina como cuidar de lojas de animais de estimação e veterinária

 

 

“Quando o veterinário está atendendo, quem é o mais importante no consultório: o animal, o dono do animal ou ele próprio?” A resposta para essa pergunta define na maior parte das vezes o resultado do trabalho realizado pelo profissional que atua no setor de clínica veterinária, petshop e loja para animais de estimação, de acordo com o médico e gestor Marco Antonio Gioso. Ele foi entrevistado do programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, e falou dos cuidados que devem ser adotados para gerenciar finanças, equipes e marketing neste setor que movimenta cerca de R$ 15 bilhões por ano, no Brasil. Gioso lembra que é muito comum no país, os serviços de veterinário, tosa e banho, e venda de prdutos serem oferecidos no mesmo local, o que exige estratégia ainda mais apurada para que um não prejudique financeiramente o outro. Autor do livro “Gestão da Clínica Veterinária”, Marco Antonio Gioso recomenda que os empreendedores interessados em abrir um negócio fazem planejamento e busquem conhecimento para desenvolver ferramentas de gestão, pois muitos agem de forma instintiva, não conseguem adminsitrar as contas pessoais e da empresa separadamente, acabam tendo prejuízos e fechando o negócio.

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, 11 horas, e pode ser assistido, ao vivo, pelo site da rádio CBN (www.cbn.com.br). Os ouvintes-internautas participam com perguntas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br ou pelos Twitters @jornaldacbn e @miltonjung (#MundoCorpCBN). O programa é reproduzido aos sábados, no Jornal da CBN.

‘Cat Sense’ revela o que seu gato está pensando (e o Bocelli, também)

 

 

Bocelli costuma acompanhar passo a passo meu início de dia que, como você deveria saber, começa ainda de madrugada (que horas você pensa que eu acordo para apresentar o Jornal da CBN às seis da manhã?). Basta me levantar da cama e ele me pede para abrir a porta do quarto. Dali até embarcar no carro, me acompanha no banho, na barba, no vestir a roupa e no café da manhã. Quando volto para casa, costuma sair debaixo da árvore onde gosta de passar a manhã e me segue até a mesa do almoço. Soube nesses dias que Boccelli está incomodado com minha ausência em casa, corre para porta sempre que surge um movimento e retorna cabisbaixo ao perceber que não cheguei. Bocelli é meu gato de estimação, para que não haja nenhum dúvida sobre de quem estou escrevendo neste post. Descubro, agora, que ele me vê como outro gato, gigante e muito dócil. É o que ensina o biólogo John Bradshaw, autor de Cat Sense, livro que encontrei no topo da lista dos mais lidos do jornal The New York Times.

 

Bradshaw dedicou mais de 30 anos de sua vida ao estudo de comportamento dos animais domésticos e explica, no livro, porque os gatos agem como agem quando encontram os humanos. Diferentemente dos cachorros, os gatos foram acasalados com a intenção de torná-los mais bonitos e não mais dóceis, o que explicaria o fato deles serem menos domesticáveis. Calcula que 85% das “transas” que levam à procriação se dão entre gatos selvagens, já que os domesticados costumam ser castrados, o que dificulta o comportamento social da raça (desculpa aí, Bocelli!).

 

O pesquisador britânico desmistifica a ideia de que os gatos são indiferentes às pessoas: para ele, os gatos têm fortes emoções, mas tendem a sofrer em silêncio (pobre Boccelli, distante de mim, triste e com sentimentos enrustidos; garanto que volto logo, amigo!). Quando eles se esfregam nas suas pernas reproduzem o mesmo gesto de proximidade que realizam ao encontrar outro gato e, de forma afetiva, estão sinalizando que o consideram um gato não hostil. O rabo reto é uma espécie de saudação: “é provavelmente a maneira mais clara do gato mostrar sua afeição por nós”, garante o autor.

 

No livro, Bradshaw justifica o fato de os gatos largarem suas presas no meio da casa, o que muitos traduzem como sendo a demonstração de que eles querem alimentar seu proprietário. Para o pesquisador, os gatos apenas tentam levar a caça para um lugar mais seguro, mas logo percebem que a ração oferecida pelo dono é muito mais saborosa e a abandonam.

 

Tudo lido e revisto, a sugestão é que você deixe de chamar seu gato de “meu bebê”. Prefira “meu amigo”, “cara” ou “mano”. Provavelmente, ele se identificará muito mais com você.

 

Eu continuarei chamando o meu de Boccelli.

Nova estação, redobre os cuidados com seu animal de estimação

 

Por Dora Estevam

 

 

Quem tem um animal de estimação em casa? Quase todos nós. Como eu também tenho, duas delas, a Natacha (Labrador fêmea) e a Hanna (Husky fêmea), pensei em fazer um post para você falando um pouco sobre estes bichinhos que são as nossas fofuras. As minhas “meninas” sofrem quando muda a estação, no inverno, então, ficam resfriadas, caem os pelos – o quintal fica totalmente coberto de pelos brancos e beges. Saio correndo atras do veterinário. Como já estou mais bem instruída. penso nesses cuidados um pouco antes do inverno. Conversando com veterinários percebi que é comum apesar de muita gente ainda estranhar tais comportamentos. Tem outros cuidados também que passam despercebidos e um especialista pode nos ajudar. Para esclarecer estas questões, entrevistei o dr. Marcelo Ruiz, da Clínica Veterinária Paulista, do Morumbi, em São Paulo.

 

Ouça aqui a entrevista que gravei com o veterinário Marcelo Ruiz ou leia a seguir:

 

Quais os cuidados com os pets nesta época do ano?

 

Dr. Marcelo: É mais comum nesta época do ano aparecer doenças viróticas, tipo traqueíte virótica ou traquiobronquite dos cães, tem que se fazer as vacinas anteriormente antes que chegue o inverno, pois as gripes são contagiosas entre os cães,é como uma gripe humana. Em dias de frio os cachorros mais sensíveis têm crises de asma, precisa ventilar a casa, principalmente os que ficam confinados em casa. Tem também a troca de pelagem, a alimentação vai influenciar bastante nesta troca, uma ração de alta qualidade pode ajudar a não cair muito os pelos e não vai ficar com falhas no animal, evitando falhas e infecções de pele no animal.

 


Os banhos são necessários?

 

DR. marcelo: A rotina é a mesma. O banho precisa ser em um petshop que têm os secadores especiais e secam bem os pelos até a profundidade para não dar alergia.

 


Eles têm problemas com alergias?

 

Dr. Marcelo: Sim, muitos cães são propensos as alergias, tanto de contato (quando o proprietário limpa o chão com algum produtos não apropriados ) como as respiratórias, sistêmicas, alimentar (precisa dar uma ração especial).

 

As roupas são adequadas para todos os cães?

 

Dr. Marcelo: Os cães não tem tanto frio como nós, só os de pelo curto que tem um pouco de frio e você deve por uma roupa. Já para os de pelo longo é opcional, só que tem que tomar o cuidado de tirar a roupa todos os dias e escovar este animal todos os dias, pois a roupa vai embolar este pelo e isso pode dar problema de pele.

 


Um dica final.

 

Dr. Marcelo: Ame e cuide bem dos seus filhos (pets)

 


Dora Estevam é jornalista e escreve sobre moda, estilon de vida e, também, de PETs, no Blog do Mílton Jung

Foto-ouvinte: Vale a pena fazer esta Cãominhada

 

Uma caminhada ao lado do seu cachorro de estimação foi o programa, na manhã de domingo, de muitos paulistanos, na Avenida Politécnica, ao lado da USP, zona oeste. Cenas interessantíssimas foram registradas pelo colaborador do Blog, Luis Fernando Gallo: “Impressionante, o carinho e o amor devotados a esses bichinhos de estimação”, escreveu o autor das imagens que nos passam exatamente estes sentimentos. Bom caminhada.