Avalanche Tricolor: que baita saudade de ti!

Caxias 2×1 Grêmio

Gaúcho – Centenário, Caxias do Sul/RS

A bela foto de Lucas Uebel/GremioFBPA registra o gol de Gustavo Martins

Foram 44 dias desde a última vez que vi o Grêmio jogar. Que jogo! Lembra? Impossível esquecer: foi a despedida de Suárez, que marcou dois gols no Maracanã, na vitória sobre o campeão da Libertadores. 

Desde lá, a  bola só rolou em campos alheios e por aqui deu espaço para o irritante jogo das especulações. Vende um, contrata outro e negocia com um terceiro. O torcedor se ilude com a promessa do craque, se decepciona com a transferência do ídolo e tem pouco a comemorar com renovações de contrato nem sempre inspiradoras.

Ao mesmo tempo, o coração, acostumado ao sofrimento do jogo jogado, dói pela ausência do futebol de verdade. Como se sofresse com a abstinência da adrenalina que somente nosso time é capaz de nos fornecer. A ansiedade faz tabelinha com a saudade. E as duas dominam o peito e a mente do apaixonado que somos.

Até que o árbitro trila o apito e a bola começa a rolar novamente. O Campeonato Gaúcho começa. E começa em um dos estádios mais tradicionais do interior. O Centenário, palco de pelejas das mais duras e emocionantes já disputadas no Sul do País, oferece à vizinhança vista privilegiada, em camarotes improvisados nos telhados das casas, e aos torcedores, arquibancada de cimento, contrastando com as arenas do Campeonato Brasileiro.

Fiz alguns jogos na Serra Gaúcha, em um tempo no qual os repórteres de rádio tinham acesso ao gramado e correr atrás do craque do jogo era obrigação ao fim da partida — não existia essa coisa de assessor de imprensa escolher quem vai falar e entrevista com palco cheio de patrocinadores. Sinto saudade daqueles momentos, o que não significa que queira voltar.

Foi com saudade e sem pretensão que me sentei à frente da TV para assistir à transmissão do jogo desta tarde de sábado. Sei que o Grêmio está apenas iniciando a temporada. A reapresentação foi há 12 dias e tem jogador com a perna dura para correr — tem também os pernas de pau que nunca vão aprender. A vontade é muito maior do que o fôlego e o que a cabeça pensa nem sempre o corpo é capaz de executar. 

Para minha surpresa foram necessários apenas seis minutos para matar a saudade do grito de gol, que surgiu em um cruzamento após cobrança de escanteio e no cabeceio de Gustavo Martins, zagueiro jovem e uma das boas promessas para a temporada. A lastimar que foi aquele o único gol que marcamos, insuficiente para impedir uma derrota logo na abertura da competição.

Para os saudosos, como eu, de um ponteiro esquerdo driblador e atrevido, o recém-chegado Soteldo deu sinais de que poderá ser um dos pontos fortes do time na temporada. O venezuelano de pernas pequenas e ágeis passou com facilidade por seus marcadores – perdão, pelo tanto que apanhou não foi tão fácil assim. Fiquei com a impressão de que não nos fará sentir saudades dos ponteiros que se foram. Mas é melhor não se precipitar.

Contemporizando as ausências no time e as lacunas no elenco; o pouco tempo de treino e a preparação física precária; a falta de entrosamento e a carência tática de início de temporada; ao fim dos 90 e tantos minutos, uma última saudade ainda permanecia em mim. Uma saudade que jamais serei capaz de deixar para trás: a de Luis Suárez. Que baita saudade de ti!

Sua Marca Vai Ser Um Sucesso: como Barbie vira lição para marcas longevas ao enfrentar o desafio de permanecer relevante ao longo dos anos

Foto divulgação do filme Barbie

“Para manter a relevância, marcas precisam preservar o essencial na busca do novo!”

Cecília Russo

As marcas longevas enfrentam um desafio constante: como se manter relevantes ao longo dos anos em um cenário competitivo e em constante mudança. Um exemplo emblemático é a icônica Barbie, que teve seu filme lançado há pouco mais de uma semana. A trajetória de sucesso da Barbie ao longo de mais de seis décadas é notável, mas também levanta a questão de como a marca pode evoluir e se adaptar às expectativas e aspirações das novas gerações. No Sua Marca Vai Ser Um Sucesso, Cecília Russo e Jaime Troiano exploraram como a Barbie tem enfrentado esse desafio e as lições valiosas que essa jornada pode oferecer a outras marcas longevas.

A Evolução da Barbie ao Longo dos Anos

A história da Barbie remonta a 1959, quando foi criada por uma empreendedora co-fundadora da Mattel. Desde então, a boneca passou por diversas transformações e representou diferentes papéis, desde astronauta até presidente dos Estados Unidos. A visão original da Barbie era permitir que as meninas se identificassem com ela e sonhassem em ser o que quisessem ser, abrindo caminho para a imaginação e a liberdade criativa. 

“Eu fui da geração da Susi, que se não me engano era da Estrela. A Barbie foi lançada em 1959 por uma empreendedora que era co-fundadora da Mattel. Segundo fontes que li, sua ideia original era criar uma boneca em que as meninas pudessem se identificar e ser o que quisessem ser”.

Cecília Russo

O Sucesso da Marca: Um Mundo Idealizado e Inspirador

A Barbie conquistou um enorme sucesso ao longo dos anos, tornando-se sinônimo de um universo feminino idealizado, repleto de fantasia e cor-de-rosa. Sua capacidade de mostrar às meninas mundos distantes da realidade cotidiana pode ser considerada um dos ingredientes-chave de sua popularidade. A marca entendeu a importância de representar aspirações e sonhos, criando um ambiente onde a imaginação pudesse florescer sem limites.

O Novo Filme da Barbie: Rebranding ou Preservação de Valores Tradicionais?

Com o lançamento do novo filme da Barbie, surge a questão se este representa um rebranding, aproximando a personagem da geração atual, ou se apenas reforça os valores e ícones tradicionais que tornaram a Barbie uma figura icônica.

Cecília, em suas reflexões, tende a acreditar que o filme não representa uma revolução completa na marca. Ela menciona elementos como a persistência do cor-de-rosa característico, a presença do Ken e uma relação entre os personagens aparentemente similar ao passado. Essas observações sugerem que a Barbie mantém sua essência intocada, o que pode ser compreendido como uma estratégia para preservar o que torna a marca tão amada por suas consumidoras.

A Importância de Preservar o Essencial na Busca do Novo

Jaime, por sua vez, destaca que marcas longevas precisam de uma abordagem equilibrada: preservar o essencial enquanto buscam a inovação. Essa convivência inteligente entre tradição e renovação é fundamental para que uma marca permaneça relevante e atenda às expectativas do público-alvo em constante evolução.

“Tem  de entender muito bem o que é essencial em sua marca e podem ser várias coisas, desde as tangíveis até coisas impalpáveis, como a personalidade de uma marca”

Jaime Troiano

Exemplos Práticos de Sucesso e Fracasso

Dois exemplos práticos, um positivo e outro negativo, de marcas brasileiras que ilustram esse conceito. A extinta marca Kichute não conseguiu se adaptar à crescente concorrência e, consequentemente, não inovou para atender às novas demandas do mercado, resultando em sua decadência. Em contraste, a Olympikus soube inovar, expandindo sua linha de produtos e aprimorando a qualidade, enquanto manteve o compromisso com esportes e sua personalidade única. Esse equilíbrio resultou em um crescimento significativo para a marca mesmo em tempos desafiadores

“Com uma linha extensa de produtos, com inovação mas preservando seu compromisso com esportes e com qualidade, a Olimpikus, na pandemia, cresceu 300%, segundo dados da empresa”

Jaime Troiano

Barbie é Uma Lição Para Marcas Longevas 

A trajetória da Barbie e outros exemplos práticos destacam uma lição essencial para marcas longevas: a busca do novo não deve comprometer a preservação daquilo que torna a marca autêntica e apreciada. A Barbie, ao longo de mais de seis décadas, soube se reinventar, mantendo sua essência de inspirar a imaginação e os sonhos das meninas. Esse equilíbrio entre preservação e inovação é a chave para que marcas perdurem no tempo e continuem relevantes para as futuras gerações, conquistando a fidelidade de seu público e se tornando verdadeiras referências no mercado. 

Ouça o comentário completo do Sua Marca Vai Ser Um Sucesso, apresentado por Cecília Russo e Jaime Troiano, e com a sonorização do Paschoal Júnior:

(este comentário foi ao ar no dia 15 de Julho)

De olho na vida alheia, você ainda descobrirá muito sobre você mesmo

Por Simone Domingues

@simonedominguespsicologa

Cena do filme “A vida dos outros”

O filme alemão “A vida dos outros” foi lançado em 2006 e retrata a época anterior à queda do muro de Berlim, quando a Alemanha estava dividida e a Stasi, polícia secreta da Alemanha Oriental, monitorava de maneira rígida a vida da população.

O destaque do filme fica por conta da interpretação do ator alemão Ulrich Mühe, no papel do agente incumbido de vigiar os passos de um dramaturgo e sua namorada, porém ele acaba se envolvendo com suas vidas, passando por uma transformação de seus próprios referenciais.

Na vida real, longe da espionagem realizada para controlar ou censurar a vida dos cidadãos, existe, muitas vezes, uma curiosidade em conhecer a vida de outras pessoas, seus segredos e intimidades.

Em outros momentos, talvez a maneira de se fazer isso seria ouvindo atrás das portas ou olhando pelo buraco da fechadura. Na atualidade, as redes sociais têm facilitado esse processo, numa exposição excessiva de imagens e informações.

Sabemos para onde fulano viajou, quem se separou, quem teve filho, o prato preferido daquela celebridade… a mesma que treina todos os dias para manter a boa forma.

Esse interesse exagerado em saber da vida alheia pode impactar a percepção que temos de nós mesmos, promovendo comparações injustas que desconsideram a nossa individualidade e história de vida.

As comparações injustas acontecem, por exemplo, quando interpretamos os acontecimentos em termos de padrões irrealistas, colocando um foco ampliado naquilo que as outras pessoas se destacam ou se saem melhores, gerando um sentimento de inferioridade.

A comparação entre a nossa vida real, essa com algumas conquistas e também cheia de limitações e tropeços, e a vida que apresenta padrões ideais, editada em fotos e narrativas, pode promover a impressão de que estamos sempre em débito e — como já ouviamos há muitos anos — a grama do vizinho é sempre mais verde.

O problema de se interessar excessivamente pela vida dos outros, é conhecer em demasia o que se passa do lado de fora, deixando de enriquecer, com experiências próprias, o que está dentro de cada um.

Entretanto, o interesse pelos outros também tem seus aspectos positivos: conhecer realidades tão distintas possibilita derrubar muros e romper com os preconceitos. Isso nos aproxima, nos torna mais humanos. Expande nossos horizontes e nos permite enxergar a vida, de tão ampla que é, para além de nós mesmos.

Isso seria a diferença entre a bisbilhotagem da vida alheia e o interesse genuíno pelas pessoas, nem sempre algo tão simples de ser atingido.

Com uma delicadeza ímpar, o filme “A vida dos outros” nos remete a essa reflexão. De um lado, nos apresenta como a vida pode ser grampeada e controlada apenas para se obter dados, como num regime ditatorial. De outro, revela como a aproximação e a descoberta de um universo distinto, de pessoas diferentes, de realidades diferentes, podem ser transformadores e nos conduzir a um conhecimento mais profundo. Não sobre o outro, mas acerca de nós mesmos.

Saiba mais sobre saúde mental e comportamento no canal 10porcentomais

Simone Domingues é Psicóloga especialista em Neuropsicologia, tem Pós-Doutorado em Neurociências pela Universidade de Lille/França, é uma das autoras do perfil @dezporcentomais no Youtube. Escreveu este artigo a convite do Blog do Mílton Jung

De sofrimento ao perdão, da falta de controle à resiliência: filmes, livros e histórias de um fim de semana

Reprodução do documentário Unrest

Acachapado no sofá, com o corpo imóvel diante da TV e a mente impressionada, passei pouco mais de uma hora e meia desse domingo assistindo ao americano Unrest, no Netflix. É um documentário dirigido, roteirizado e elencado por Jennifer Brea, estudante de doutorado em Harvard, que aos 28 anos, após uma febre, iniciou uma jornada incrível para descobrir que sofria da Síndrome da Fadiga Crônica.

É uma doença neurológica, segundo a Organização Mundial de Saúde, que pode se desenvolver após infecções virais —- aliás, por isso mesmo, voltou ao noticiário com a pandemia da Covid-19. Das pessoas afetadas, 75% ficam incapazes de trabalhar e 25% ficam presas à cama. Calcula-se que de 15 a 30 milhões de pessoas sofram deste mal, no mundo. As causas ainda são incertas, e o desconhecimento se expressa em crueldade e preconceitos de familiares, comunidades e médicos, como fica escancarado em Unrest. . 

Jennifer realiza quase todo o documentário de sua cama de onde mal consegue levantar, e quando o faz é por períodos curtos. Entrevista médicos, conversa com outros pacientes, mobiliza pessoas, chora, sofre e nos faz sofrer com ela e com as histórias que são contadas. 

Uma das mais chocantes é a da jovem dinamarquesa que é retirada da casa dos pais pela polícia para receber tratamento em uma clínica comandada por um médico que acredita que a doença é psicológica e a pessoa precisa ser afastada de seu habitat natural e das pessoas que supostamente realimentaram o mal que mantém o paciente doente. Sim, isso acontece na Dinamarca.

Sabe-se pelo documentário do triste fim de algumas pessoas que não suportaram a si mesmo e por não se compreenderem nem serem compreendidas desistiram de viver. 

De outro lado, vê-se a ação dedicada e generosa de pais, irmãos, amigos, médicos e maridos. Um deles é o de Jennifer que está boa parte das vezes ao lado dela nas filmagens e aceitou expor suas fragilidades, dúvidas e dramas, nos permitindo vivenciar a intimidade deles através da câmera que os acompanha —- um dos efeitos é nos deixar prostrados enquanto a história se desenvolve, como se tivéssemos sido acometidos pela fadiga (que fique claro, é apenas uma sensação que tive, porque nada, nada se compara ao que essas pessoas sofrem no cotidiano).

No coquetel de emoções  gerados por Unrest, chorei ao ouvir o marido de uma das pacientes acometidas pela síndrome revelar seu arrependimento por ter deixado a esposa na cama e as duas filhas sozinhas em casa. Abandonou a família e diz que o fez por acreditar que ele seria o motivo daquela reação da mulher. Não entendia o sofrimento dela. E sequer entendeu seu papel na relação. A dúvida que expôs, de volta ao lado da cama da esposa, era se conseguiria se redimir do tempo em que ficou afastado. Queria perdão! A medida que a luz do conhecimento se fez, os dois recasaram.

Arrependimento e perdão. Temas que também me acompanharam no fim de semana por outros caminhos. 

José Carlos De Lucca,  juiz de direito, escritor e espírita, entrevistado no canal Dez Por Cento Mais, no Youtube — que revi no sábado —- ensinou que não existe nenhum processo de desenvolvimento espiritual que não seja feito em função do amor. Ao próximo, claro, mas começando com você mesmo. E sem a pretensão de idealização. De Lucca lembra que travamos uma briga constante com o perfeccionismo:

“Querem ser um Jesus Cristo, uma Irmã Dulce, uma Madre Tereza de Calcutá, embora todos esses, à exceção de Cristo, tenham sido figuras humanas que tiveram suas rachaduras, mas que a despeito delas não se deixaram contaminar pela revolta, pelo desamor à vida” 

José Carlos De Lucca

Sugere que saibamos nos aceitar como somos, sejamos mais amigos de nós mesmos, mais pacientes. Sejamos melhores, mas não perfeitos. É na tensão que a perfeição exige de nós que se cancela o direito ao perdão. A si e aos outros. Motivo de doenças, como escreve o dr. Cláudio Domênico, no livro “Em suas mãos”, que tive oportunidade de ler também nessa folga de Corpus Christi. 

Domênico é profeta da medicina da qualidade de vida —- aquela que trata pessoas de forma preventiva, e não apenas a doença.  Há um instante em que o doutor e escritor se pergunta: “como ajudar nossos pacientes a lidar com emoções negativas, como a culpa, o arrependimento, a angústia, o medo, o egoísmo, a mágoa?”.

Fatores psicológicos negativos, escreve, com base em estudos da Associação Americana de Cardiologia, podem estar relacionados a uma série de problemas de saúde. O pessimismo aumenta a mortalidade por doença coronária em duas vezes, enquanto a ansiedade faz crescer em até cinco vezes a chance de espasmo das artérias do coração.

De acordo com pesquisadores do Centro Internacional de Saúde e Sociedade, no Reino Unido, a principal diferença entre pessoas muito ou pouco estressadas não consiste em fatores genéticos ou psíquicos, mas na sensação do indivíduo se sentir dono do próprio destino. 

E como sofremos quando estamos diante de situações que não dependem de nós. Não estão sob nosso controle.

Vivo essa experiência diariamente. Porque são esses os desafios do ser humano na sociedade contemporânea. Deparamos com diversas situações —- de nossa responsabilidade ou não —- em que a solução independe de nós. Ao mesmo tempo, assumimos riscos e fazemos escolhas, muitas erradas, que nos tornam mais vulneráveis do que somos e o destino tão incerto quanto esse mundo pode ser.

Se não nos perdoamos pelo que fizemos, não podemos pedir que sejamos perdoados. Se não aceitamos quem somos, não é justo cobrar que sejamos aceitos. Exercitar a resiliência é talvez o que esteja em nossas mãos. E para isso, convido que você assista ao TED da Dra Lucy Hone, psicóloga, do Instituto do Bem-Estar e Resiliência da Nova Zelândia, que enumera três estratégias que podem nos ajudar nessa batalha da vida e pela vida:

  1. Entender que o sofrimento faz parte da vida humana
  2. Buscar o lado bom na situação adversa
  3. Compreender se a atitude que está tomando frente ao problema está ajudando ou piorando ainda mais a situação.

Que venha o próximo fim de semana!

Charge do @jornaldacbn: “O Poderoso Chefão”, versão brasileira

 

 

Os 400GB de arquivos que reúnem os vídeos das delações premiadas de executivos da Odebrecht se transformaram em um “sucesso” de público. As histórias contadas pelo corruptores nos remetem a uma espécie de versão brasileira de uma das séries de filmes mais famosas do cinema internacional: “O Poderoso Chefão”. E inspiraram a charge do Jornal da CBN, produzida pelo Luiz Nascimento, Paschoal Jr e Débora Gonçalves.

“Bem Hur”: nem que seja pelo Rodrigo Santoro!

 

Por Biba Mello

 

 

FILME DA SEMANA:
“Ben Hur”
Um filme de Timur Bekmambetov
Gênero: Ação/Épico
País:USA

 

Judah, um nobre judeu contemporâneo de Jesus Cristo, é acusado injustamente de traição a Roma. Seu próprio irmão Messala que o trai. Ele sobrevive aos anos servindo como escravo e volta para se vingar…

 

Por que ver:

 

O filme é um remake de um dos melhores e mais premiados filmes de todos os tempos… Então fica puxado refazê-lo, porém eis aqui a tentativa…

 

Tem váriosssss momentos piegas, e a atuacão dos atores compromete no quesito identificação com o personagem…Eles são todos sem carisma e meio posados.

 

O melhor em cena é o Rodrigo Santoro. Ficou muito bem de Jesus e confere ao filme cenas com poder de emocionar. E olha que o perigo de intrepretar Jesus era grande, porque para ficar cafona e piegas é um, dois…

 

A famosa cena da biga é muito boa e os efeitos impressionam pela qualidade e crueza.

 

Como ver:

 

Tem cenas violêntas de luta e muito sangue… Veja quem aguenta e convide para te acompanhar.

 

Quando não ver:

 

Alerta infantil….Muito puxado para menores de 12…

 

Biba Mello, diretora de cinema, blogger e apaixonada por assuntos femininos. Dá dicas de filmes e séries aqui no Blog do Mílton Jung

“O Contador”: aproveite que ainda é Carnaval e assista a este ótimo filme

 

Por Biba Mello

 

 

FILME DA SEMANA:
“O Contador”
Um filme de Gavin OConnor
Gênero: Ação/Suspense
País:USA

 

Christian é autista e desde criança sofre as agruras desta condição. Essa mesma condição o faz ter uma habilidade incomum com números, e em seu escritório de contabilidade acaba ajudando organizações criminosas. Em determinado momento, é contratado para checar os livros contábeis de uma empresa de próteses, pois uma contadora jr. descobre que há algo de errado… Chris revela uma fraude que coloca em risco sua vida, mas vocês verão, que, além de contador, ele é uma máquina de guerra…

 

Por que ver:

 

Esse tipo de filme acaba colocando em cheque nosso julgamento moral, pois o Crhis é aquele personagem que você não consegue definir se é bom ou mal… te faz perceber que nem tudo é assim tão preto no branco…

 

Se segura na cadeira pois as cenas de luta e ação são fantásticas e violentas.

 

Roteiro instigante, que é revelado aos poucos, e bastante coerente apesar da estranheza que o personagem, que parece um nerd, é capaz de causar. A história explica como ele virou aquela super máquina de combate, mas, mesmo assim, se a gente pensar bem, é estranho.

 

Um filme que vale a pena ser visto!

 

Como ver:

 

Amigos, família… Mas lembre-se: tem muita violência e mortes.

 

Quando não ver:

 

Com os menorzinhos…. Vai roalr muitos pesadelos…

 

Biba Mello, diretora de cinema, blogger e apaixonada por assuntos femininos. Dá dicas de filmes e séries aqui no Blog do Mílton Jung

“20 anos mais jovem”: gracinha, divertido e delicioso!

 

Por Biba Mello

 

 

 

FILME DA SEMANA:
“20 Anos Mais Jovem”
Um filme de David Moreau
Gênero: Comedia Romântica
País:França

 

Alice volta de uma viagem ao Brasil e ao seu lado um estranho e charmoso rapaz, 20 anos mais jovem, chamado Balthazar, tenta puxar papo. Ao sair do avião, ela esquece um pen drive. Balthazar o encontra e vai a sua procura para devolver. Se achando muito ultrapassada e pensando que isto reflete em sua carreira, Alice resolve engatar um romance com Balt.

 

Por que ver:

 

Pense em um filme gracinha….Pronto, achou!

 

Várias cenas divertidas e críveis te fazem torcer por esse casal.

 

O personagem do rapaz é tão carismático que apaixona no primeiro olhar inocente, e leve, também, típico de quem tem 20 anos…

 

Em nenhum momento a gente acha a relação absurda, ao contrário, torcemos para que Alice perceba o quanto este rapaz tão jovem é especial.

 

Como ver:

 

Com aquele maridão que está cansado de ser gentil… Será um aprendizado interessante…

 

Quando não ver:

 

Com gente preconceituosa…Vão ter que achar um defeito nesta relação deliciosa!

 

Biba Mello, diretora de cinema, blogger e apaixonada por assuntos femininos. Dá dicas de filmes e séries aqui no Blog do Mílton Jung

 

Pode me chamar de Francisco: filme para ser assistido e querido por todos

 

Por Biba Mello

 

 

FILME DA SEMANA:
“Pode Me Chamar de Francisco”
Um filme de Daniele Luchetti
Gênero: Série Biografica
País:Itália

 

Biografia do papa Francisco. Originalmente chamado de Jorge Maria Bergolio, o papa teve sua vocação descoberta em Buenos Aires, Argentina, que, em 1960, passava por uma ditadura que não poupava nem os padres. Em meio ao conturbado momento político um dos seres humanos mais benevolentes era querido por todos.

 

Por que ver:

 

Em vários momentos a série tem acontecimentos bem tensos. Sabe aquela coisa de segurar a respiração…. Então, boa parte da vida do Papa foi assim, se arriscando para ajudar ao próximo e em que acreditava ser o correto.

 

O diretor é o mesmo do filme “Meu irmão é filho único”, e para esta pegada de filme político ele realmente manda muito bem.

 

As cenas são realistas, do tamanho certo, e sem sensacionalismo ou exagero na exaltação da humanidade de Bergolio.

 

Bergolio era um homem sensacional, humano, benevolente e sempre, sempre que possível livre de julgamentos. Um Papa no sentido mais espiritual da palavra…

 

Como ver:

 

À noite é uma boa pedida. Apesar de momentos tensos, não vai te tirar o sono, nem te fazer dormir rápido demais… Pode convidar a família…Avós e etc…

 

Quando não ver:

 

Se você quiser manter a rixa Brasil x Argentina… Com este Papa seus conceitos vão mudar hahahahahahah…

 

Biba Mello, diretora de cinema, blogger e apaixonada por assuntos femininos. Dá dicas de filmes e séries aqui no Blog do Mílton Jung