Por Ailin Aleixo
No Época SP na CBN
Amaroni
O lugar ainda tem cheiro de tinta fresca. Abriu as portas em janeiro, com a proposta de oferecer uma cozinha italiana simples, com uma ou outra pitada criativa. As saladas socorrem quem procura um almoço mais leve e também fazem o papel de entradas. Com preço de prato principal (R$ 26,50), a salada brasiliana combina folhas, surubim defumado, castanhas salteadas com ervas e vinagrete de laranja. A receita só desanda na quantidade exagerada de um creme azedo que esconde o gosto delicado do peixe. Entre as massas, fique com os tradicionais nhoque e lasanha. A cozinha do chef João Velasco ainda peca por alguns preparados pesados e um tanto ácidos, como o molho de limão que acompanha o conchiglione de alcachofra. De sobremesa, ponto altíssimo para a torta de maçã servida quente com calda de doce de leite e sorvete de canela.
R. Clodomiro Amazonas, 77, Itaim-Bibi
Antonietta
Mais um restaurante abre as portas na R. Mato Grosso, região em torno do Cemitério da Consolação que virou reduto gastronômico. A nova casa é de dois ex-sócios do Genova, Eduardo Ursini e Mario Martini, que desta vez apostaram num perfil mais moderninho, com menos jeito de cantina. O cardápio é reduzidíssimo, uma única folha que lista cerca de 20 pratos de massa, carne e peixe, do clássico spaghetti a carbonara, servido al dente, bem gostoso, ao atum crestado, selado na chapa, acompanhado de refogado de tomates. Os preços não são baratos: o prato mais em conta sai por R$ 38. Para a sobremesa, poucas escolhas: frutas assadas com sorvete de creme (muito sequinhas, sem graça), torta de chocolate cremosa, sem farinha, ou pudim de pão à italiana, a opção mais saborosa. No subsolo funciona uma pequena adega, onde são armazenados os vinhos da Itália, França, Chile e Argentinos. Só que o ambiente ainda não está climatizado, as garrafas são resfriadas à mesa, o que nem sempre funciona a contento.
R. Mato Grosso, 402, Higienópolis