Conte Sua História de São Paulo: Festa da cidade

 

Entrevista_10Filha de ex-fazendeira do café e comerciante na capital, Maria Rosa Ascar chegou menininha em São Paulo carregada pelas mãos da mãe, após o pai ter morrido. Vieram mais oito dos 14 irmãos que viviam na mineira Nova Rezende e todos aqui foram estudar. Viveu com entusiasmo a festa dos 400 anos, comemorou ao lado de autoridades como o presidente Getúlio Vargas e assistiu a chegada da modernidade à capita: a escada rolante e o computador.

No depoimento gravado pelo Museu da Pessoa, durante a festa de aniversário de São Paulo, em janeiro deste ano, Maria Rosa lembrou de um dos primeiros bairros onde morou, a Bela Vista, e não conteve: cantarolou o amor pela capital.

Ouça o depoimento de Maria Rosa Ascar, sonorizado pelo João do Amaral

Você também pode participar. Agende seu depoimento ao Museu da Pessoa pelo telefone 011 2144-7150 ou pelo site www.museudapessoa.net. O Conte Sua História de São Paulo vai ao ar aos sábados, às 10 e meia da manhã.

Foto-ouvinte: Estão desnorteados, em São Paulo

 

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Por Luis F. Gallo
Ouvinte-internauta

“Situação inédita em nossa cidade,os dilúvios diários tem deixado também os patos e cisnes do parque Ibirapuera ‘desnorteados’. Me deparei com eles logo após uma tormenta dessas sob a Rosa dos Ventos, como que se procurando um rumo, um caminho. Estão ali se perguntando, o que fizeram por aqui ? Pra onde a gente vai ? Esse lugar tá muito louco ! Que medo … Serão só eles, com essas dúvidas?”

Olhar de Pétria: Obelisco do Ibirapuera

 

Obelisco do Ibirapuera

Visão privilegiada não apenas por “viajar” no helicóptero da CBN todas as manhãs, a repórter Pétria Chaves tem encontrado ângulos diferentes da capital paulista. Desta vez, teve atenção chamada para o Obelisco do Ibirapuera que faz pose ao lado da árvore de Natal. Sabe que é eterno no cenário paulistano, enquanto a decoração natalina, mesmo chamando mais atenção, é passageira.

Foto-ouvinte: Amor ou ódio ?

 

Monumento às Bandeiras e o público

Escalar até o ponto mais alto do Monumento às Bandeiras e se divertir com a família. Cena comum na obra construída por Victor Brecheret instalada diante do Parque do Ibirapuera que causa diferentes sentimentos. O autor da imagem, o ouvinte-internauta e motorista de táxi Davi Francisco da Silva, se incomoda com este comportamento. Enxerga desrespeito e vandalismo onde outros veem uma forma de intervenção urbana.

Como você analisa este comportamento ?

Do coco ao carro

 

Luis F. Gallo
Ouvinte-internauta

Coco reciclável

Nesse feriado de 12 de outubro estive no parque do Ibirapuera para uma caminhada quando descobri uma montanha de cocos já devidamente degustados por seus freqüentadores. Condicionados num canto do parque e sendo recolhidos por funcionários de uma empresa de reciclagem,que segundo eles, acabam virando banco de automóveis, fibra têxtil, forro acústico e água para agrodiesel entre outras coisas.

Ações como essa tem que despertar nas pessoas o interesse mais profundo nas questões ecológicas ambientais de nossa cidade.

Por ser uma inimiga ambiental, alguém tem alguma ideia pra acabar de vez com as terríveis sacolinhas de plástico oferecidas pelos mercados?

Foto-ouvinte: Olhar paulistano

Ibirapuera

Motivado pelas imagens publicadas no Blog, o ouvinte-internauta Sandro Souza decidiu compartilhar com você o resultado de uma das paixões dele na cidade: fotografar. Pontos conhecidos da capital paulista foram registrados pela lente de sua câmera resultando em belas cenas em preto & branco. “E sem photoshop”, alerta.

Clique na imagem acima e veja outras fotografias de Sandro Souza.

O veneno que mata é o que cura


Por Carlos Magno Gibrail

A mordida de uma cobra venenosa se cura com o próprio veneno. É a natureza bem interpretada pela sabedoria do homem dando uma lição de inteligência. Um “benchmarking” deste “case” pode resolver infinitos problemas atuais, cujas soluções requerem apenas a mesma lógica e inteligência usada por Vital Brasil.

O automóvel, cujo veneno polui e congestiona, é um dos mais óbvios candidatos à taxação através do pedágio urbano. Entretanto, é solução ao mesmo tempo rejeitada pela própria população contaminada e temida pelos governantes.

O aumento da arrecadação de impostos passa pelo caminho mais fácil da redução dos mesmos, entretanto, está para nascer um Governo que aposte no óbvio, e faça o certo, isto é, diminua a carga tributária.

Para aumentar os empregos é preciso diminuir as garantias do mesmo, pois empresas e empreendedores teriam menos restrições a admissões de novos trabalhadores. Aí, vem o Sr. Chinaglia e levanta o que nem o Governador da Califórnia conseguiu fazer em Holywood, o homem grávido.

Diante deste tipo de propostas é que se questiona a profissionalização dos políticos. Um cidadão normal, não-político e, inserido no mundo real, dificilmente apresentaria um projeto destes.

Para baratear os alimentos, não podemos permitir a utilização de processos predadores da natureza. Muito menos anistiar agricultores que desmataram rios, encostas e morros. Reinhold Stephanes e a famosa bancada ruralista pretendem abaixar os preços aumentando as chances das distorções climáticas. Para reduzir os preços, que se aumentem as exigências ecológicas e as punições aos predadores.

Para decrescer ou eliminar o desmatamento, os créditos de carbono devem ser eliminados. 20% da emissão anual de gases-estufa vêm do desmatamento tropical.

O governo do Brasil é contra usar florestas para gerar créditos de carbono e propõe que o UN-Redd (Programa da ONU para redução de emissões por desmatamento e degradação) seja alimentado por doações voluntárias. Entretanto, Eduardo Braga do Amazonas acordou com Schwarzenegger investimentos no Brasil, e o seu Estado assinou com a rede Marriott.

Redução do desmatamento não pode gerar licença para poluir, muito menos acelerar o próprio desmatamento para possibilitar maior volume de recursos a negociar. “Existe uma preocupação com o saldo de desmatamento, em que a derrubada de uma parte da floresta é compensada com a conservação ou expansão de uma outra.” Joseph Zacune.

Para abater o desmatamento abatemos o crédito para poluir.

Para reduzir o risco advindo de economistas que fazem previsões erradas é necessário usar outros economistas e não, restringi-los ou ignorá-los, como pretende Clovis Rossi.

Nelson Barrizzelli, economista, não tem dúvidas que economistas notáveis e economistas militantes em organizações financeiras, consultados permanente e exclusivamente pela mídia, têm gerado as distorções ora evidenciadas.

“As previsões se equivalem a dos jogadores de búzios” segundo Rossi.

De acordo com Barrizzelli, dos notáveis, surgem previsões que os demais não as confrontam. Dos militantes, idem, e como a Economia vive de expectativas, os agentes econômicos passam a tomar decisões baseadas nestes cenários, muitas vezes distorcidos. E, exemplifica, que um empresário do mercado de luxo vai reduzir em 20% os números para 2009, em função das informações gerais, embora este ano continuasse crescendo 30%. Perguntado por que, respondeu que está seguindo a expectativa geral.

Portanto, para curar previsões comprometedoras o remédio é consultar economistas que estejam com a “barriga no balcão”, para usar uma expressão do varejo, que significa estar atento ao mercado no próprio mercado.

Para eliminar as bactérias poluentes do lago do Ibirapuera em SP é preciso inserir quantidade planejada das mesmas bactérias. É a biotecnologia criando um “blend” específico de microorganismos para melhorar a eficiência do sistema natural e despoluir o meio confinado.

Omar Grecco, diretor da Superbac, empresa nacional expertise de ponta, é quem nos concedeu estas informações. Grecco disponibiliza ainda esta tecnologia a São Paulo, gratuitamente, no ensejo de aproveitar a visibilidade deste lago e expor a sustentabilidade.

Valores em reais baixos e valores reais altos, este é um projeto esperto. Que tal executivo e legislativo de SP Capital ?

Carlos Magno Gibrail é doutor em marketing de moda e toda quarta-feira está aqui no blog oferecendo mais veneno para curar nossa falta de criatividade.