Grêmio 1 x 2 Canoas
Gaúcho – Olímpico Monumental

A garotada gremista teve a oportunidade de voltar a jogar no estádio Olímpico Monumental, do qual nos despedimos oficialmente ano passado, na última partida do Campeonato Brasileiro. Alguns poucos torcedores que estiveram por lá, neste início de noite, aproveitaram para guardar lembranças em suas máquinas de fotografia. Pareciam mais interessados em curtir cada cena que o estádio nos proporciona do que assistir ao jogo, pois, convenhamos, não dá para nos importarmos com estes compromissos enquanto temos o time principal envolvido em sua primeira decisão na temporada. Aliás, chega a ser difícil de entender como o Grêmio que esteve em campo, ontem, em Quito, no Equador, para disputar a Libertadores, hoje já estava pronto para uma partida pelo Gaúcho, em Porto Alegre. Sei que já fomos expostos a situações ainda mais incríveis como em 1994 quanto tivemos de jogar três vezes no mesmo dia, façanha que cumprimos de maneira invicta e colocou nosso nome no Guiness Book – o livro dos recordes. Mas é impossível querer o mesmo empenho, a mesma determinação, por mais que os meninos que têm nos representado nos compromissos estaduais se esforcem. Apesar da derrota, voltamos a perceber que há valores importantes que podem, em breve, brilhar na equipe principal, basta que saibamos trabalhar com estes novos talentos, sem nos precipitarmos. E sem nos influenciarmos por quem esteja apenas querendo criar polêmica onde não existe, como alguns colegas que se dedicam a questionar a reabertura do Olímpico, depois de todas as festividades de encerramento. Esquecem ou fazem de conta que esquecem que esta é uma decisão exclusiva da diretoria do Grêmio e de mais ninguém, afinal nenhum outro clube tem o privilégio de ter à disposição dois estádio de futebol. Por que se importam tanto?