Entendendo a cabeça do ouvinte-internauta

 

 

Cheguei a rádio CBN em 1998 quando a emissora passava por uma transformação no relacionamento com o público, pois deixava de anunciar o telefone do ouvinte para informar o e-mail do âncora. A estratégia que alguns chamaram de elitista logo que foi adaota na realidade democratizou o acesso dos ouvintes à emissora. Em lugar de a linha telefônica que atendia apenas uma pessoa, abria-se a caixa de correio eletrônico para todos os interessados em enviar o seu recado. Enquanto muitas das mensagens que chegavam por telefone se perdiam nos bastidores, os e-mails passaram a ser encaminhados diretamente ao seu destino. Foi quando percebi que rádio e computador iniciavam um casamento perfeito. Naquela época ainda separados fisicamente, mas consumidos simultaneamente pelo público. O ouvinte que acompanhava a programação da CBN navegava na internet, o que me levou a batizá-lo de ouvinte-internauta. Foi também quando assumi o compromisso de responder a todas as mensagens enviadas para minha caixa de correio, independentemente do conteúdo. Puxão de orelha do ouvinte, críticas às vezes agressivas e algumas ameaças faziam parte deste diálogo virtual. Aprendi com o tempo que respostas equilibradas para mensagens ofensivas, costumavam mudar o tom da conversa. Porém, desde que a CBN colocou na capa do site o link “fale com o Mílton Jung” o número de mensagens multiplicou-se a ponto de não conseguir mais atender a todos os ouvintes como me propus inicialmente. E isso acaba provocando reclamações.

 

Para entender parte do comportamento do ouvinte e justificar minha dificuldade em cumprir com o compromisso que assumi comigo mesmo, em 1998, armazei, no decorrer de um mês, todas (ou quase todas) mensagens enviadas para os endereços milton@cbn.com.br e “fale com o Mílton Jung”. São e-mails que chegaram entre segunda e sexta-feira, dias em que estou ao vivo no ar no Jornal da CBN. Não inclui mensagens pelo Facebook, Twitter, meu blog e site da rádio, outros canais de comunicação importantes. Dispensados os releases de assessorias, spans e cia., além de mensagens com endereços internos da CBN, que tomam tempo no trabalho de administrar a caixa de correio, encontrei o nome de 1.154 ouvintes que se comunicaram uma ou mais vezes comigo nesse período, resultando em 1.711 mensagens, ou seja, média de 81 por dia, levando em consideração que o mês em análise teve 21 dias úteis. Desse total, 79% das mensagens foram assinadas por ouvintes que escreveram apenas uma vez no período, o que não significa que tenha sido a primeira vez que entraram em contato comigo pois é possível identificar alguns nomes conhecidos. Os 21% restantes mandaram dois ou mais recados, havendo casos de ouvintes que escreveram quase todos os dias sobre diferentes temas. A estatística mostra uma situação no mínimo curiosa: tem um ouvinte que enviou mais de 100 mensagens no mês, praticamente todas com críticas negativas ao meu trabalho e de meus colegas. Sou grato a ele e o respeito muito.

 

Mesmo que não consiga mais responder a todos os ouvintes, leio o que escrevem logo que as mensagens chegam, especialmente quando estou na apresentação do Jornal da CBN. Algumas pautam as entrevistas ou podem ser ponto inicial de reportagens, outras cito no ar quando o tempo e o conteúdo permitem e há as que nos fazem pensar. Confesso, também existem as que nos fazem odiar (a nós mesmos, algumas vezes), mas passa rápido. Mesmo porque o pior dos cenários seria não recebê-las jamais. Pude perceber alguns comportamentos interessantes os quais destaco aqui pois imagino que isto se reproduz em muitas outras situações, não apenas na relação virtual: os indignados sempre escrevem mais do que os satisfeitos, ou seja, as pessoas se sentem muito mais motivadas a reclamar do que incentivar. Isso pode gerar injustiças na avaliação, pois iniciativas positivas que atendem a uma centena de pessoas correm o risco de serem destruídas por críticas que mobilizaram algumas dezenas: quem gosta, aprova e cala; quem não gosta, grita. Diante disso e levando em consideração que esse comportamento se reproduz em diferentes áreas, sugiro que se você admira alguém ou aprovou alguma atitude, ajude a preservar estas qualidades incentivando-as com um e-mail de agradecimento ou uma palavra de apoio ao encontrar seu autor no trabalho, na escola ou na família. Já se você for o alvo da crítica, entenda que mudanças de hábito sempre geram protestos e novos padrões causam desconforto. Se estiver convicto da sua ação, jamais mude completamente por causa da rejeição inicial, mas, tanto quanto você não deve subestimar uma crítica, não superestime o elogio.

Pelo direito de opinar e escolher

 

A internet nos abriu inúmeras possibilidades e democratizou a transmissão de informação e opinião. Infelizmente, este espaço nem sempre é usado da melhor maneira possível e os abusos são frequentes em especial quando bárbaros se aproveitam do anonimato. É comum identificarmos na área destinada aos comentários ofensas pessoais, baixaria e despropósitos. Em muitos casos vira terra de ninguém ou de alguém que confunde aquilo com liberdade de expressão.

Foi muito dura a luta por este direito no Brasil. Por nascimento, minha geração já se apoderou quando boa parte da violência da ditadura havia passado. Peguei, na luta estudantil, apenas o fim deste processo e me orgulho daqueles que me antecederam e foram corajosos o suficiente para encarar a situação. Sei lá se eu teria tanta.

Por tudo isso, é justo o desejo de que os fóruns abertos para discussão pública fossem mais bem valorizados, explorados de forma a agregar valor à sociedade. Sempre foi esta a minha vontade. O que parece não foi assim entendido por alguns ouvintes-internautas que acompanharam o bate-papo com minha colega Ceci Melo que precede o Jornal da CBN – quatro escreveram reclamando, acusando-me de ser contra a liberdade de expressão.

O tema principal da conversa era a decisão da Justiça que condenou o rapaz que, por ciúmes e vingança, publicou na internet fotos nuas de sua ex-namorada e usou para isso o e-mail dela. Ceci ficou incomodada com o fato de que ao ler os comentários deixados em um site havia pessoas que defendiam a atitude do ex-namorado. Disse a ela para não perder tempo com estas mensagens. Não valem a pena.

E sustento esta posição. Precisamos selecionar o que lemos ( o que vemos e ouvimos, também). É um direito nosso (meu e seu, também). Deixei de ler comentários deixados em alguns sites e o faço apenas naqueles espaços que considero mais adequados, onde sejam publicados temas qualificados menos propensos a baixaria; blogs que apresentem argumentos coerentes mesmo que defendam posições diferentes das minhas; fóruns de discussão nos quais o moderador impede palavras de baixo calão e ofensas pessoais, por exemplo.

Diga-se, reproduzo este comportamento em relação a todas as mídias: livro, jornal, rádio e TV.

Nada disso, porém, pode ser confundido com algum interesse meu em cercear as opiniões alheias. Cada um escreve o que quiser, expõe sua personalidade como achar melhor, desnuda seu espírito nas palavras que publica, e assume a responsabilidade por seus atos (apesar de muitas vezes o fazer de maneira covarde); mas eu continuarei selecionando minhas fontes.

Neste blog que escrevo, os comentários têm moderação muito mais por uma questão de segurança do sistema, pois todas as opiniões são publicadas – exceção àquelas (raras) que contenham ataques pessoais a terceiros. Com frequência respondo a cada um que me dá a honra de usar este espaço para publicar sua opinião, hábito que mantenho desde quando a interação com o ouvinte-internauta era feita apenas por e-mail (começou em 1998, na CBN).

Faço este esclarecimento pois acredito na máxima de que comunicação não é o que digo mas o que você entende. E, pelo que li nas mensagens enviadas pelos ouvintes-internautas – duas no e-mail, uma no Twitter e uma neste blog -, não gostaria de que estes e outros mais que não se pronunciaram ficassem com a impressão de que defendo qualquer tipo de censura.

Convido-os, sim, a ajudarem a qualificar este espaço democrático conquistado pela sociedade, tomando-o para si e comentando com argumento e coerência – o que, me parece, já o fazem dada a qualidade das opiniões enviadas.

Ouça a CBN no seu videogame

 

O tweet acima caiu na minha timeline e logo despertou minha atenção. Há oito anos, em palestras para estudantes de jornalismo e algum tempo depois em “Jornalismo de Rádio” (Editora Contexto), apostava na internet como forma de oferecer nova dimensão para o rádio. Imaginava a intervenção do ouvinte-internauta muito além do tradicional “sugestões e reclamações”. Via nas ferramentas digitais a possibilidade dele se transformar em programador, por exemplo.

Com seu MP3 player em mãos – sim, o Ipod ainda era novidade – e computador programado, antes de sair de casa o ouvinte-internauta baixaria os comentários e programas favoritos, não apenas da minha rádio, mas de qualquer outra fonte disponível na rede. Escolheria a ordem e hora em que ouviria o material, pouco se lixando para a grade de programação que apresentamos pronta – e, na maioria das vezes, rígida.

É o que faz Micael Silva ao baixar podcast disponível na página da CBN. Seu “radinho de pilha” é um PlayStation Portable, fabricado pela Sony, muito mais conhecido pela sigla PSP – criado originalmente para a garotada brincar com seus jogos eletrônicos. Pelo que entendi ao ler os tweets seguintes, Micael estava se divertindo com as histórias contadas na série sobre os 15 anos da rádio.

Fico intrigado com aqueles que ainda questionam o uso desta ferramenta por entenderem que se está oferecendo de graça produto que custa caro para as emissoras de rádio. A história deste veículo se consagrou desta maneira. Produzimos programas – que custam caro, diga-se, pois exigem a presença de jornalistas – que são oferecidos ao público de graça pelas ondas do rádio. Por que não fazê-los pelos bytes da internet ?

Há quem discuta, ainda, se podcast é rádio na internet. Confesso, pouco me importa o nome disso. Uma emissora com capacidade de produzir programação em áudio (em vídeo, também) com qualidade não pode abrir mão deste potencial. Tem de dispor sua produção em formato MP3 possibilitando a distribuição para os ouvintes-internautas através de download e com permissão para que o usuário se inscreva no site que fornece ‘feeds’ RSS.

Em linguagem simples, direta e objetiva – como deve ser a boa comunicação: podcast é áudio à disposição do ouvinte-internauta, que faz o que bem entender com este material.

É o rádio feito para o ouvinte-internauta. Pelo ouvinte-internauta.

Por uma maçã: R$ 1,28

 

Por Rafael Castellar das Neves
Ouvinte-internauta do CBN SP

Ontem, ao sair do metrô, no caminho de volta do trabalho para casa, fui ao mercadinho de bairro para comprar pó de café – desses mercadinhos que lembram os antigos armazéns, as “vendas”, e que são rapidamente engolidos pelos grandes supermercados de rede. Justamente pela falta de opções, peguei um pacote de pó de café menor do que costumo comprar, já que era de um tipo que até me agrada, mas não era o meu preferido.

Apenas com o pacote de pó de café à mão, fui ao caixa pagar minha conta e ir logo para casa. A hora era avançada e já estava esfriando. Ao me aproximar, mapeei os demais clientes e me posicionei onde pensei ser o fim de uma das filas, bem ao lado de um cliente indeciso que estava plantado entre os dois caixas sem saber o fazer, apenas esperando que o dissessem. Seria minha vez, mas, enquanto aguardava o cliente que empacotava suas compras já pagas, a “moça do caixa” pediu que outro cliente, também indeciso, passasse à diante dos demais. A forma delicada e gentil que a “moça do caixa” fez o pedido denunciou que se tratava de um atendimento preferencial. Abri espaço e aguardei. Não tão logo, passou por mim uma senhora de idade muito avançada, andando com dificuldades e deixando um cheiro forte e nauseante, semelhante àqueles que se sente debaixo dos viadutos, mas em uma intensidade menor.

A senhora era baixa, não apenas por ser tão arqueada, mas por sua natureza. Suas roupas eram farrapos encardidos e fedidos, amarrados e enroscados uns aos outros. Suas pernas tinham as juntas rijas e estavam cobertas por grosseiras meias velhas, terminando em sapatinhos pretos e furados, daqueles típicos das vovozinhas. Na cabeça, usava um lenço que provavelmente um dia teve cores e formas definidas e que cobria longos cabelos aglomerados e completamente brancos pela natureza e amarelados pela situação. As unhas eram enormes e causavam um aspecto assustador. Aos braços e pescoço, sacolas e trapos estavam dependurados carregando tudo aquilo que, provavelmente, ela definiria como seu patrimônio. A imagem dela me lembrou muito daquelas senhoras russas que, depois da queda, passavam os dias em longas filas frias para ganhar um prato de sopa, e me lembrou também que já a tinha visto pelas redondezas, principalmente jantando, a altas horas da noite, na padaria na saída do metrô, onde costumo parar para um último lambisco após longas noites de diversão.

À “moça do caixa” a senhora entregou, com o braço atrofiado, um saquinho com uma única maçã vermelha, a qual foi pesada e precificada a R$ 1,28. O anúncio do valor deve ter retumbado nos ouvidos da senhora que se pôs a vasculhar freneticamente cada farrapo, cada vão, e a esvaziar cada sacola em busca dos R$ 1,28, enquanto praguejava – sem ofensas ou aspereza – contra a situação que se encontrava. Vendo que a situação se prolongaria, a “moça do caixa” fez um sinal com a cabeça e pediu que eu passasse à frente. Entreguei meu pacote de pó de café e ela me informou o valor. Paguei-o junto com a maçã e tentei me agilizar, mas foi inevitável presenciar o anúncio feito pausadamente pela “moça do caixa” à senhora: “O moço está pagando a maçã da senhora”. Peguei meu saquinho com o pacote de pó de café e tentei me virar e sair o mais rápido possível, mas a senhora já se dirigia a mim rogando em voz alta pela minha saúde e fortuna, agradecendo aos santos pela minha ajuda e coisas do tipo. Virei-me para ela a fim de receber e permitir seu agradecimento, mas não sei bem o que resmunguei engasgado e saí a caminho de casa.

É fato que esse não é um caso isolado nem único, mas fico aqui, hoje, com meu café do tipo que até me agrada, mas não é o meu preferido, pensando em tudo isso: passar por uma vida inteira, com tantas coisas, tantos acontecimentos, tantos infortúnios, tantas alegrias, tantos momentos – cujos adjetivos não vêm ao caso – e ter que sobreviver sozinha em um mundo em que apenas lutar não é suficiente, nem mesmo permitido, e ter que se esgueirar por tantos eventos, por tantas dificultadas, por tantas variáveis e improbabilidades para simplesmente conseguir um jantar sem nenhum sabor de dignidade, mas que, ao menos, permita que o dia seguinte aconteça: uma maçã a R$ 1,28.

Rádio na Era do Blog: Conversa ao pé do computador

 

O radinho de pilha ainda está sobre o balcão, mas no escritório foi abduzido pelo computador. O ouvinte-internauta navega nas novas mídias, mas ainda ouve no rádio o mesmo que ‘antigamente’ e nas mesmas emissoras que no passado (entenda por antigo e passado qualquer coisa que tenha acontecido mais de um ano atrás). São algumas das informações que podemos encontrar na pesquisa realizada pelo Grupo de Profissionais do Rádio, com a participação de 2.580 pessoas convidadas a entrar na internet e a responder ao questionário, em setembro.

Dos que responderam, 79% disseram que ouvem rádio em casa, 64% no carro e 46% no trabalho. Antes que você me cobre, a somatória ultrapassa os 100% porque as pessoas ouvem rádio de diferentes maneiras, dependendo a necessidade e a possibilidade. E a pesquisa permitia em algumas questões múltiplas respostas.

Para constatar a mudança de hábito na mesa de trabalho, onde provavelmente está o seu computador, tomei como base a questão “você costuma ouvir rádio através de …”. Apesar do aparelho de rádio ter sido citado por 74%, ouvir rádio na internet pelo computador alcançou a marca de 63%, superando, inclusive, o rádio do carro, 61%. Destaco ainda aqueles acostumados a sintonizar o rádio no celular (37%) ou no Ipod (21%).

É curioso ver que apesar da enorme quantidade de ouvintes-internautas, a maioria ainda busca as emissoras que estava acostumada no off-line. Somando as respostas, 88% ouvem na internet, emissoras que estão no AM e/ou FM. E o que ouvem ou buscam nos canais de rádio na internet ? O mesmo que ouviam no aparelho de rádio: a programação que está no ar, disseram 83% dos entrevistados, com destaque para o binômio música (66%) e notícia (60%)

Isto não quer dizer que o novo ouvinte não dá valor para os demais serviços oferecidos pelas emissoras que estão rede. Cresce o interesse a medida que ele passa a navegar no site da rádio. Mais da metade (51%), por exemplo, vai atrás dos blogs dos comentaristas/locutores (de minha parte, obrigado); e parte do público (28%) ouve podcast.

Por enquanto, a maioria dos ouvintes-internautas apenas trocou a forma de propagação do som, das ondas criadas pelo alemão Heinrich Rudolf Hertz pelas do britânico Tim Berners Lee. Não se engane, porém: estamos trabalhando com uma audiência de ‘migrantes digitais’ que aprende como boa parte de nós a navegar neste novo mundo, mas a audiência que dará vida ao rádio está nos ‘nativos digitais’ que nasceram na década de 80 e aprendem que tem o poder de controlar o consumo de mídia, ouvindo o que querem, na hora que podem ou quando precisam.

Adote um Vereador ganha ‘padrinho’ em São Paulo

 

Gustavo Arruda, ouvinte-internauta, escolheu entre os 55 vereadores da Câmara Municipal de São Paulo, o tucano  Carlos Alberto Bezerra Jr (PSDB) e vai fiscalizar o trabalho do parlamentar. Na estreia do blog publicou três perguntas sobre a restrição dos ônibus fretados na capital que foram enviadas por e-mail ao vereador, mas que até esta quarta-feira não haviam sido respondidas.

Abrir diálogo com o vereador e o gabinete dele é sempre importante para que se possa ter uma ideia mais clara sobre o comportamento do parlamentar, mas não é definitivo.

Ou seja, mesmo que as respostas não cheguem, temos diferentes caminhos para monitorar o vereador a medida que o trabalho na Câmara tem cobertura da imprensa, tem acompanhamento de entidades como Voto Consciente, Movimento Nossa São Paulo e Instituto Ágora (todos com link entre meus favoritos). Além disso, podemos fazer buscas na internet para identificar citações feitas em blogs e sites de política.

Veja o que acontece com Sérgio Mendes que adotou a vereadora Marta Costa (DEM). Desde fevereiro aguarda uma explicação para o fato dela ter investido na própria campanha eleitoral mais do que declarou ter de bens ao TRE-SP. A vereadora não falou para ele nem se dignou a responder aos pedidos da produção do CBN SP. Isto, porém, não impede que seja cobrada e tenha suas ações fiscalizadas.

Mais sorte tem Cláudio Vieira, que apesar de já ter sido ameaçado de processo por um vereador paulistano, segue atento ao que acontece no parlamento. Adotou Marco Aurélio Cunha (DEM) e ainda esta semana obteve resposta dele para algumas questões importantes da cidade. Leia o resultado da conversa por e-mail entre ele e o vereador.

Conte Sua História de São Paulo: Meu pai, o jornaleiro

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Seu Baruel entregou jornais para gente importante e gente amiga, também. Virou personagem das ruas do centro de São Paulo. E tem trechos de seu cotidiano contados pela filha, Antonia Centrone, que gravou seu depoimento no estúdio da rádio CBN montado no saguão do Teatro Eva Herz, sábado passsado, durante apresentação do programa CBN SP em homenagem aos 455 anos da cidade de São Paulo.

Ouça aqui o Conte Sua História de São Paulo da ouvinte Antonia Centrone

Você pode enviar sua história em texto ou áudio para o endereço eletrônico contesuahistoria@cbn.com.br

Ouvinte-internauta reclama da Sabesp em oficina da CBN

Com a oportunidade de gravar reportagens e depoimentos na oficina de rádio promovida pela CBN na Campus Party, o ouvinte-internauta Neco Vieira resolveu chamar atenção da prefeitura de São Paulo para o estrago que foi feito na pista recém-recapeada da Avenida Nossa Senhora do Sabará, na zona sul da capital.

Ouça aqui o que disse  o ouvinte-internauta Neco Vieira em post publicado agora há pouco no blog da CBN na Campus Party.

Nós vamos procurar a Sabesp e a prefeitura para saber por que estas situações ainda ocorrem na cidade, apesar de inúmeros anúncios de que as prestadoras de serviço na capital teriam de realizar trabalhos sob controle da administração municipal para impedir o desperdício de dinheiro público.

Conheça a oficina de rádio visitante o blog da CBN na Campus Party

 

Subprefeitura responde reclamações de ouvintes-internautas da CBN

Problemas nas calçadas, ocupação ilegal do espaço público, carros estacionados de maneira indevida. Foram algumas das reclamações de cidadãos paulistanos feitas no ar pelo CBN São Paulo. Neste início de semana, o secretário de Coordenação das Subprefeituras Andrea Matarazzo enviou mensagem prestando conta das ações que foram realizadas para fiscalizar as irregularidades  apontadas pelos ouvintes-internautas.

Além disso, divulgou o endereço eletrônico dele para quem quiser encaminhar as reclamações diretamente ao secretário ( amatarazzo@prefeitura.sp.gov.br ).

 Leia a resposta de Matarazzo:

 “Primeiramente gostaria de agradecer as denúncias veiculadas no CBN São Paulo. Como você mesmo disse, os moradores desta cidade são sim os nossos maiores fiscais e trabalhamos para melhorar a qualidade de vida de cada um. Uma das grandes preocupações da Prefeitura é promover a acessibilidade dos pedestres. Por isso, com a Lei Mara Gabrilli e o trabalho das 31 subprefeituras, hoje a cidade conta com mais de 400 quilômetros de calcadas renovadas – como a Paulista, por exemplo, que tornou-se modelo de acessibilidade na América Latina.

Portanto, respondendo pontualmente os e-mails de ouvintes com informações das Subprefeituras responsáveis, informo:

 – Que, em relação ao mau acabamento das calçadas da avenida Rio Bonito, informado por Nikita George, a subprefeitura Capela do Socorro enviará um engenheiro para verificar o assentamento do passeio público e as condições de acessibilidade e, se necessário, a empresa que executou o serviço fará a reforma;

– À Senhora Laura, que os bares que possuem autorização em dia da Subprefeitura podem colocar mesas e cadeiras nas calçadas, desde que deixem 1,10 m de passagem livre para os pedestres e que elas sejam retiradas até o fechamento do bar, ou seja, à 1 hora. O proprietário que não cumprir o que a legislação prevê está sujeito à multa, cassação da licença pelo período de um ano e apreensão dos objetos;

– Respondendo às queixas da Dona Olga Schuak, que em vistoria realizada na rua Maria Antônia pela subprefeitura Sé, foi constatado apenas um estabelecimento com mesas excedentes. O dono do local recebeu orientação e fez as remoções na hora. Mesmo assim, as equipes continuarão a fazer fiscalizações de rotina para que se mantenha a ordem nos passeios da região;

 – Que nos dias 9, 10 e 13 deste mês um agente vistor da subprefeitura de Pinheiros esteve na rua Paes de Araújo, conforme pediu o ouvinte Alberto Penteado, e, no momento da vistoria, verificou que os veículos estavam estacionados apenas no recuo, e não no passeio. Além disso, uma placa publicitária irregular instalada em uma lixeira foi removida do local. Pedimos nos informar sempre que voltar a notar estas irregularidades;

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