Objetos curiosos são esquecidos em shopping; ou seria o milagre da cura?

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

img-20161125-wa0001-orteses-piratas

 

Os objetos que aparecem na foto acima foram encontrados no Shopping Piratas, em Angra dos Reis RJ. Deixados por clientes nas áreas de alimentação e no estacionamento.

 

É uma situação similar ao Metrô de São Paulo que exibe  grande quantidade de produtos esquecidos nos trens e estações.

 

No Metrô ainda dá para considerar alguma lógica, devido a correria e pressa no embarque e desembarque. Mas em se tratando de shopping? No mínimo, estranho.

 

Na tentativa de encontrar alguma pista que explicasse este fenômeno, procurei um médico ortopedista, no caso, Dr. Marcelo Alves Moreira. Pedi para que descrevesse os produtos da foto e opinasse sobre a origem do exótico cenário.

 

“Vemos várias órteses, que é tudo aquilo que você usa para ajudar o sistema músculo esquelético, mas não é uma substituição deste. É diferente de prótese que é uma substituição, e que é usada dentro do corpo”.

 

“Localizamos então: par de muletas, coletes posturais (muito usados em pós-operatório de coluna), vários tutores ante-equino para tornozelo, um tutor articulado para joelho”.

 

“Pela quantidade de órteses, algumas me parecem novas pela foto, deve ter havido uma oficina ortopédica”.

 

O fenômeno continua sem esclarecimento. Não há nada na região que possa assemelhar a função ortopédica, tanto de produção quanto de serviço.

 

Sabe-se menos ainda de algum milagre de cura provocado em quem circula pelos corredores comerciais.

 

O Shopping como entidade comercial poderia instigar a imaginação e enveredar pelo educacional e promocional.

 

Obs. Os produtos da foto foram doados a uma Instituição local.

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

A crença na inovação leva shopping center para a internet

 

Por Carlos Magno Gibrail

 

IMAGEM

 

Há 15 anos, a internet atraiu a atenção de muitos setores. O e-commerce começou a tomar corpo. Nesta década e meia dos 200 milhões de brasileiros 91 acessam a web e 61 milhões já compraram pela internet. O vestuário, que diziam ser inadequado para venda sem tocar e provar, é o primeiro da lista. O varejo virtual, tido como adversário do físico, é hoje aliado indispensável onde se configura o “omni channel”, que significa que físico e virtual juntos aumentam a venda.

 

Ao constatarmos essa evolução do e-commerce, no qual surgiram grandes operações, identificamos um contraponto no mundo físico em seu formato de maior sucesso que é o shopping center. Até hoje, nenhum deles apresentou-se na web. É um fato que não encontra explicação pela obviedade da extensão e da compatibilidade. Agravada pela alternativa da compensação da queda de vendas atual no mundo físico e justificada apenas pela acomodação do sistema estabelecido. Diferentemente do que ocorre no novo mundo, onde surgem inovações como podemos ouvir nas entrevistas de Mílton Jung com jovens empreendedores. Eles têm exposto conceitos e atitudes inovadoras. Acompanhe algumas das suas opiniões:

 

João Cristofolini, 25 anos, MBA Empreendedor.com entre outros

”Inovação não é necessariamente criar algo novo. Pode ser uma solução nova. Inovação é a combinação de pontos que já existem de uma forma mais eficiente, seja a melhoria de um processo interno, a melhoria de um produto, ou, até mesmo, algo disruptivo no mercado”.

 

Débora Emm, 29 anos, Inesplorato

”Inovação para mim é provar todos os dias que a gente está vivo, quando a gente para de pensar, de fazer as coisas de uma forma melhor, de evoluir nossas ideias, de evoluir nossos processos de trabalho, significa que a gente não está mais vivo, então, para mim, é como respirar, é o nosso oxigênio, inovar é um exercício diário de provarmos que a gente está acordado e que a gente merece estar aqui vivo”.

 

Artur da Silva, 29 anos, Conta do Lar

”Inovação para mim é uma constante, é romper com o tradicional, para encontrar novas soluções para problemas já existentes”.

 

Embasado nesse espírito buscamos um empreendedor que acolhesse a inovação de colocar na web o seu shopping center físico. E, encontramos. Finalmente, durante os últimos 12 dias estamos trabalhando em Angra dos Reis, litoral do Rio de Janeiro, para a implantação do PIRATAS ON LINE, a réplica do Shopping Piratas, que há muito já oferecia acesso por terra, ar e mar. A plataforma é robusta em tecnologia (SOKS) e avassaladora na venda, partindo de um CRM de 42 milhões de consumidores. Ainda assim a adesão à inovação não é de todos. Afinal nem todos são iguais ao João, a Débora e ao Artur, mas todos estão convidados no dia 20 de outubro a acessar:

http://www.piratasonline.com.br

A primeira réplica

 

Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung, às quartas-feiras.

ONG denuncia ‘piratas urbanos’ em São Paulo

 

Carta da ONG Educa São Paulo ao prefeito de São Gilberto Kassab denuncia a ação de ‘piratas urbanos’ que estariam atacando prestadores de serviços na capital paulista:

“Entendemos que a ação de ladrões – denominados pela ONG Educa São Paulo de ‘piratas urbanos’ – contra humildes trabalhadores à serviço da Prefeitura, merece uma atenção especial do poder público municipal. Em nossas andanças sociais pela cidade, em visita às subprefeituras, constatamos a deficiência na estrutura física e logística de um órgão criado para ser extensão forte do poder central. A situação estaria mais crítica se dedicados subprefeitos, funcionários e chefes de departamentos não praticassem um fantástico exercício de inteligência e criatividade administrativa para atender as enormes demandas dos munícipes. Os constantes roubos de ferramentas e equipamentos pelos ‘piratas urbanos’ agravam ainda mais a funcionalidade da administração municipal. A ousadia dos ‘piratas’ é surpreendente. Eles cruzam a cidade e agem em grupos. Nada escapa: roçadeiras elétricas, motos-serra, caminhões, kombis, enxadas, marretas e picaretas.

O episódio mais recente se deu no Capão Redondo, rua Integrada, 150 , zona sul, num ex-telecentro, há duas semanas, onde uma empresa terceirizada da Subprefeitura do Campo Limpo teve as suas máquinas roubadas, e em curto espaço de tempo uma Kombi. A Subprefeitura do Itaim Paulista há anos é vítima dos ‘piratas urbanos’, carros e equipamentos foram levados. “No M’Boi Mirim foi pensado uma estratégia pela supervisão de obras. Alguns serviços são executados somente das 07 às 10:30 hs”, assegura uma abnegada servidora que faz questão de dizer que cumpre período integral de trabalho. Os agentes municipais vivem em apreensão e, a qualquer momento podem ser atacados pelos piratas, principalmente nas entranhas do Jardim São Luiz e Santo Antonio, proximidades do cemitério, bem como às margens da Represa Guarapiranga, no Jardim Nakamura, extremo sul. Na Vila Mariana, bairro que num passado não muito distante ocorreu um inusitado seqüestro de um gerador de energia (a subprefeitura por não dispor de meios legais desistiu de pagar o resgate) continua a sofrer baixas em seu patrimônio. “A Subprefeitura de Itaquera já adotou a proteção policial em algumas regiões de risco. “São incontáveis as vezes que a Unileste Engenharia e Florestana (empresas terceirizadas) tiveram suas máquinas e até veículos roubados. Isso não deveria ser tratado como ‘segredo de estado’. A população tem o direito de ficar sabendo, afinal é dinheiro público. Providências urgentes de segurança precisam ser tomadas em toda a Zona Leste”, esclarece uma funcionária com mais de quinze anos de subprefeitura.

A ação violenta desses piratas, quase sempre moradores do próprio bairro, tem acontecido na maioria das trinta e uma subprefeituras, e deveria ter uma resposta em caráter de urgência urgentíssima da Prefeitura de São Paulo. Permita-nos, Senhor Prefeito, sugerir a criação da ‘Ronda Anti-Piratas Urbanos’.

Devanir Amâncio
Presidente da ONG Educa São Paulo”