Inaugurando cemitério

 

Aproveitando-se do aviso feito pelo Mestre de Cerimônia que dispensava os convidados a discursar de fazerem o agradecimento a todas as autoridades presentes, o governador Geraldo Alckmin abriu sua fala, durante evento da Apas 2012, nessa segunda-feira, em São Paulo, com uma piada:

 

“Depois de ouvir o prefeito desperdiçar muito tempo com a nominata de autoridades, o governador da época sugeriu que ele se resumisse a apenas duas saudações, de acordo com o motivo da festa. Se fosse no hospital bastava cumprimentar os médicos e pacientes; na escola, apenas professores e alunos; e para um público muito grande, senhoras e senhoras seriam suficientes. Foi quando o prefeito teve de cumprir agenda na inauguração de um cemitério da cidade e após muito refletir, sem deixar de cumprir a sugestão do excelentíssimo governador, tascou: conterrâneos e subterrâneos”.

 

Geraldo Alckmin garante que não foi Odorico Paraguassu, nosso prefeito de toda sexta-feira na Rádio Sucupira, o autor da gafe.

Sistema de coleta subterrânea de lixo já existe no Brasil

 

Faz pouco tempo, anunciamos no Jornal da CBN de que a coleta de resíduos sólidos nos Jardins, em São Paulo, seria mecanizada, em um projeto piloto proposto à prefeitura pela Loga, um das duas concessionárias responsáveis por recolher da frente de nossas casas o que nós chamamos popularmente de lixo. Um dos modelos a serem testados será com o uso de conteineres subterrâneos com maior capacidade de armazenamento e menor impacto ambiental.

Uma das empresas que desenvolvem equipamentos de coleta mecanizada para armazenar os resíduos no subsolo é a Sotkon que atua em Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Angola e, desde 2010, no Brasil. O sistema é diferente daquele já tratado neste blog que conheci em visita a Estocolmo, na Suécia, no qual o recolhimento é feito a vácuo através de encanamento que “entrega” os resíduos em uma central de tratamento (leia aqui), eliminando completamente a circulação de caminhões, entre outras vantagens.

Mesmo assim, de acordo com a Sotkon, o sistema que já funciona em cidades brasileiras, tais como Paulínea e Barueri, traz redução de custo na coleta por permitir o depósito do material a ser coletado em pontos mais distantes, diminuindo o número de viagens, gasto com combustível e emissão de CO2. Do meu ponto de vista, a vantagem está mesmo no fato de que se evita a colocação dos sacos com resíduos sobre as calçadas o que costuma causar sérios danos com alagamentos, por exemplo.

Cálculos feitos pela Sotkon mostram que o investimento para a implementação deste sistema pode ser recuperado em aproximadamente 1 ano e meio. Abaixo reproduzo vídeo produzido pela empresa que encontrei no You Tube e msotra com funciona o processo de coleta.