Conte Sua História de SP: Os Mulheres Negras

 

Maurício Gallacci Pereira

No Conte Sua História de São Paulo, o músico, ator e jornalista Maurício Galati Pereira. Com destaque no cenário cultural, principalmente na época em que integrou a banda “Os Mulheres Negras”, Maurício volta no tempo ao descrever o ar rural da Vila Olímpia, nos anos de 1960, e o ar pesado deixado pela Ditadura Militar.

Corintiano, ele lembra do título de 1977 e a reação dos intelectuais da Escola de Comunicação e Arte da USP devido a comemoração por uma vitória em esporte por muitos deles chamado de “ópio do povo”. Maurício foi participante ativo da ebulição que surgiu em São Paulo, nos anos 80. O novo rock, os movimentos alternativos, a vida noturna efervescente – ingredientes de um caldeirão importante para a cultura brasileira. No depoimento gravado pelo Museu da Pessoa retoma, também, a história do grupo musical que formou ao lado de André Abujamra.

Ouça as história de Maurício Galati Pereira, editado pelo Julio César e sonorizado pelo Cláudio Antonio.

Conte, você, mais um capítulo da nossa cidade. Mande um texto para milton@cbn.com.br ou agende uma entrevista, em aúdio e vídeo, no Museu da Pessoa. O Conte Sua História de São Paulo vai ao ar, aos sábados, a partir das 10 e meia da manhã, no CBN São Paulo.

Conte Sua História: A boiada na Vila Olímpia

 

Conte Sua Historia William EbenauPreso no congestionamento da Vila Olímpia em meio a enorme quantidade de prédios, jamais você imaginaria que por ali passava boi, passava uma boiada. Nem sequer deve ter se dado conta que sob as rodas de seu carro um córrego corre em direção ao rio Pinheiros. Mesmo paulistanos que viveram aquela época, nem tão distante assim, muitas vezes esquecem desta transformação pela passou São Paulo.

No depoimento do ouvinte-internauta Wilson Guilherme Ebenau, você terá a oportunidade de enxergar estas cenas da nossa cidade. Ele começa sua trajetória na zona Norte, andando no trem da Cantareira e mirando o rio Tamanduateí até chegar ao Itaim, onde nadou em piscina artificial ao lado do Pinheiros e teve de se equilibrar para atravessar pinguelas que uniam os dois lados do bairro.

Ouça o depomento de Wilson Guilherme Ebenau ao Conte Sua História de São Paulo, sonorizado por Cláudio Antônio

A história contada por Wilson Guilherme Ebenau marca o início da série de depoimentos gravados na sede do Museu da Pessoa, no bairro da Vila Madalena, em conversa com os entrevistadores da instituição que atua como parceira da rádio CBN neste projeto. Até o sábado anterior, foram reproduzidas – e você pode conferir aqui mesmo no Blog – histórias relatadas por ouvintes-internautas que estiveram no Pátio do Colégio, na festa de aniversário da cidade, dia 25 de janeiro deste ano, promovida pelo CBN SP.

Para conhecer melhor o projeto do Conte Sua História de São Paulo com o Museu da Pessoa, acompanhe a entrevista com o coordenador de comunicação e mobilização de recursos da instituição Erick Krulikowski. Aproveite e agende a sua entrevista pelo telefone 2144-7150 ou no site do Museu da Pessoa.

Foto-ouvinte: Engarrafamento de bicicleta, São Paulo tem

 

Congestionamento na ciclovia

Poderia ser visto como sinal do sucesso, mas é de desorganização, mesmo. Inaugurada há menos de duas semanas, a ciclocia do rio Pinheiros tem apenas duas áreas de acesso e em uma delas houve congestionamento de bicicletas, neste domingo. De acordo com o ouvinte-internauta Ivson Miranda os ciclistas tiveram de esperar quase meia hora para sair da ciclovia pela passarela da Estação Vila Olímpia, na zona oeste. “É isso que acontece quando uma obra é inaugurada com pressa e sem uma boa consultoria técnica”, reclamou por e-mail.

Agora o outro lado

O presidente da CPTM Sérgio Avelleda explica que o congestionamento na saída da ciclovia, no fim de semana, se deu pelo grande número de ciclistas – mais de 3 mil, segundo ele – e apenas no horário de pico, mais próximo do meio-dia. Ele entende que com a inaguração de mais acessos – o próximo será na estação Santo Amaro, em 15 dias – a situação não se repetirá.

Ouça a entrevista de Sérgio Avelleda ao CBN SP