“Dez Por Cento Mais: Desvendando os Mistérios do Cérebro com o Dr. Renan Domingues”

Imagem criada por Dall-E

O cérebro humano é tão fascinante quanto cercado de mistérios. Para desvendá-los, é essencial desmistificar algumas “verdades” que comumente circulam. No programa Dez Por Cento Mais, o neurologista Dr. Renan Domingues desafiou um dos mitos mais difundidos sobre o cérebro ao revelar que, na verdade, utilizamos 100% de sua capacidade, contrariando a crença popular de que usamos apenas 10%.

Na conversa com a psicóloga Simone Domingues, uma das apresentadoras do Dez Por Cento Mais, Dr. Renan ressaltou a extraordinária complexidade do cérebro, composto por cerca de 86 bilhões de neurônios. Este órgão está constantemente ativo, processando uma ampla gama de informações, emoções, pensamentos e comportamentos. A descoberta de que empregamos toda a capacidade cerebral não só refuta um erro comum, mas também promove um entendimento mais profundo das habilidades e potencialidades do cérebro.

Além disso, Dr. Renan aprofundou-se na interconexão entre neurologia e psicologia, ilustrando como alterações no cérebro afetam diretamente nosso pensamento e comportamento. Ele enfatizou a importância de considerar o cérebro como parte de um sistema integrado, onde diferentes áreas trabalham conjuntamente no processamento de informações.

A entrevista também abordou a complexa relação entre mente e corpo. Dr. Renan desfez a ideia de uma separação rígida entre os dois, mostrando como os estados emocionais podem ter impactos físicos no corpo, e vice-versa. “Os estados emocionais… interferem, sim, no curso de doenças que afetam nossos pensamentos e sentimentos. Elas também são físicas”, afirmou, destacando a integração entre os aspectos físicos e mentais da saúde.

Alerta contra outros mitos sobre o cérebro

Dr. Renan desmentiu ainda outros mitos sobre o cérebro, como a noção de que seria possível “reprogramá-lo” de forma simples e rápida. Ele destacou a necessidade de empenho e atividades desafiadoras para desenvolver e expandir as capacidades cerebrais.

No programa, o neurologista discutiu um “suplemento” ideal para o cérebro, que inclui uma alimentação rica em vegetais, dieta saudável, atividade física regular, sono de qualidade e socialização. Pesquisas epidemiológicas enfatizam a importância da socialização para a saúde cerebral. Dr. Renan também explicou que a saúde geral do corpo é fundamental para a do cérebro, exemplificando como uma tensão arterial saudável é crucial para fornecer oxigênio às células cerebrais. Ele ressaltou que a ingestão de vitaminas é vital, principalmente em casos de deficiência, e que uma dieta equilibrada normalmente fornece as vitaminas necessárias, exceto a vitamina D3, que é sintetizada pela pele sob exposição solar.

Dica Dez Por Cento Mais

Finalmente, a entrevista destacou a importância do investimento em educação, ciência e pesquisa, ressaltando a necessidade de abordagens baseadas em evidências científicas na neurologia e na psicologia. Encerrando com uma nota poética, Dr. Renan citou Álvaro de Campos (Fernando Pessoa), incentivando os espectadores a desfrutar dos pequenos prazeres da vida e a se conectar com o momento presente: 

“Quando ele diz: ‘come chocolates, pequena; come chocolates! Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates’. Então, nós falamos da mente falamos do pensamento. O passado  já acabou. Onde que ele vive? Ele vive na nossa mente. O futuro também é uma projeção da nossa mente. Então, na hora que a gente tá ali diante do chocolate, quanto menos o passado e o futuro interferirem naquele momento melhor será e isso é bastante saudável”.

Assista ao Dez Por Cento Mais

O Dez Por Cento Mais é transmitido ao vivo todas as quartas-feiras, às oito da noite, no YouTube, e também está disponível em podcast no Spotify. O programa é apresentado por Simone Domingues e Abigail Costa.

Dez Por Cento Mais: empreendedorismo feminino e transformação pessoal no mundo das extensões capilares

Foto de RDNE Stock project

“Não desista, se permita. Tente mais uma vez.” Estas palavras de Rosy Fharia ecoam como um mantra para muitas mulheres que buscam transformação e superação. Em uma jornada de três décadas dedicadas às extensões capilares, Rosy Fharia transcendeu o conceito de beleza, transformando-o em uma ferramenta de empoderamento e mudança de vida. Seu trabalho, que vai além de simples técnicas estéticas, se tornou um símbolo de resiliência e inspiração para mulheres em diversas situações de vida.

Uma Trajetória Revelada no “Dez Por Cento Mais”

Essa poderosa mensagem foi compartilhada por Rosy Fharia durante uma entrevista ao programa “Dez Por Cento Mais”. Com uma audiência que ultrapassa os 60 mil clientes, incluindo celebridades, Rosy não se limita a ser uma referência em extensões capilares, mas também é uma voz influente no empreendedorismo feminino e na luta contra condições como a Alopecia.

Desafios e Superações

A vida de Rosy foi marcada por reviravoltas. Originalmente no ramo da moda, uma crise pessoal a conduziu ao universo das extensões capilares. Enfrentando a realidade de ser mãe solteira sem formação acadêmica específica, ela viu no convite para um curso de Mega Hair uma oportunidade de reinventar sua vida e carreira.

Cada passo na carreira de Rosy foi um aprendizado, onde cada extensão aplicada representava um desafio e uma chance de aperfeiçoamento. Esse comprometimento com a excelência culminou no desenvolvimento de técnicas inéditas, consolidando seu nome como um ícone no mercado.

Empatia e Missão de Vida

Mais que estética, o trabalho de Rosy se tornou uma missão de vida. Ela se viu como uma aliada de mulheres enfrentando desafios como a Alopecia, e seu método foi reconhecido por sua relevância emocional e psicológica. Rosy enfatiza que seu objetivo vai além de vender cabelos; trata-se de compreender e acolher cada cliente.

Reconhecendo a necessidade de ampliar seu impacto, Rosy decidiu ensinar suas técnicas, formando novos profissionais. Seu objetivo é não apenas transformar as vidas de seus clientes, mas também enriquecer a trajetória de futuros profissionais da área.

Dica Dez Por Cento Mais

A entrevista de Rosy Fharia é um convite à reflexão sobre o poder do empreendedorismo feminino e a influência da aparência na autoestima e na vida das pessoas. Sua história é um testemunho da capacidade de transformar vidas através da beleza e da força interior. Rosy deixou também a sua dica Dez Por Cento Mais — aliás, deixou duas:

“Uma para essa pessoa que que tem esse tipo de dor (estar sozinha). Então, eu quero que você saiba que você não está sozinha. Tem milhares e milhares e milhares de pessoas que compartilham de dores muito parecidas com a sua. As causas podem ser diferentes, mas quando afunilam na dor, ela fica muito semelhante. Então, tem uma alternativa para você. Não desiste! Se permita! Tenta mais uma vez!”

“Se for alguém que tá sem horizonte profissional, quer mudar de vida ou precisa, até por necessidade mesmo, eu posso te afirmar que, às vezes, você tem de tentar entender em você o seu propósito, onde que você se realiza. Que você não desista mque você busque alguma coisa lá dentro do seu coração, porque a resposta está dentro da gente. Tá sempre lá dentro. É que a gente não se olha! Procura sempre a resposta externamente, então, que você busque o que vai te realizar de fato”.

Assista ao Dez Por Cento Mais

O programa Dez Por Cento Mais é apresentando por Simone Domingues e Abigal Costa. Toda quarta-feira, às oito da noite, você tem uma entrevista inédida que pode ser assistida no You Tube ou em podcast no Spotify. Assista à entrevista completa com Rosy Fharia:

Dez Por Cento Mais: a Importância da emoção na gestão do tempo

Foto de Giallo no Pexels

As escolhas pessoais e o custo de abrir mão de outras atividades são mais significativos na gestão do tempo do que a simples organização de tarefas. A opinião é de Daniel Portilho, estrategista de desenvolvimento educacional, em entrevista ao programa Dez Por Cento Mais, no YouTube. Ele enfatizou a relevância da emoção na gestão do tempo e na produtividade. 

Portilho, com mais de 14 anos de experiência, abordou o tema complexo da relação entre cultura, crenças e o modo como as pessoas encaram o tempo e a produtividade, destacando que estas são muito mais influenciadas por aspectos emocionais do que lógicos. Ele criticou a noção convencional de sucesso e felicidade, questionando se os objetivos impostos culturalmente realmente refletem as aspirações individuais. Para ele é importante equilibrar atividades e não se concentrar apenas em ser mais produtivo.  

Uma técnica para gerenciar o tempo

Na entrevista, Portilho compartilhou a técnica do “R.A.D.A.R.”, uma ferramenta pessoal para gerenciar seu tempo, dividindo atividades em categorias: Rotina, Atividades Estratégicas, Desenvolvimento do Time, Autodesenvolvimento e Relacionamento. Esse método oferece uma visão equilibrada da vida e do trabalho, permitindo uma melhor organização e priorização.

Reconhecendo os desafios da gestão do tempo na era digital, ele enfatizou a necessidade de discernimento na utilização da tecnologia e inteligência artificial para auxiliar na organização pessoal e profissional, evitando distrações e focando no que é genuinamente importante. 

Dica Dez Por Cento Mais

Ao final da entrevista, Daniel Portilho deixou uma dica valiosa ao público: 

“O meu conselho é vai com medo mesmo. Vença o medo que é a forma que você vai acostumar. Não tem outra possibilidade. Não tem uma ferramenta ou um conteúdo que você vai ler que vai te dar uma paz e vai falar: agora, eu me sinto seguro! E de fato busque se conhecer:  autoconhecimento pessoal. Quando eu comecei a entender o que era importante para mim, abri mão de outras coisas, sabendo que eu sou ser humano e não a máquina, ficou tão mais leve”. 

Assista ao Dez Por Cento Mais 

O programa Dez Por Cento Mais é apresentado por Abigail Costa e Simone Domingues. Toda quarta-feira, às oito da noite, você assiste à uma entrevista inédita, no YouTube. Veja a seguir, o vídeo completo da entrevista com Daniel Portilho:

Dez Por Cento Mais: compreendendo os conflitos conjugais

Foto de Alex Green

O número de divórcios ultrapassou a marca de um milhão, em junho de 2023, refletindo uma tendência preocupante de separações conjugais. O psicólogo Juliemerson Garcia, em entrevista ao programa Dez Por Cento Mais, enfatizou que muitos casais não se separam porque deixaram de se amar, mas sim porque deixaram de se entender. A falta de entendimento mútuo leva, em muitos casos, ao caminho mais fácil, que é a separação. 

Especialista em conflitos conjugais, Juliemerson também mencionou a influência da cultura familiar na formação dos conflitos. Cada pessoa traz consigo sua história de vida, crenças, valores e regras aprendidas em sua família de origem. Quando esses aspectos não são compreendidos e discutidos de forma clara no relacionamento, os conflitos tendem a surgir com o tempo. 

A influência na criação dos filhos

Na entrevista a Abigail Costa e Simone Domingues, o psicólogo fez uma observação interessante sobre como a diferença na criação de filhas e filhos pode prejudicar os relacionamentos. Ele destacou que, muitas vezes, as mães tendem a catapultar suas filhas, incentivando-as a buscar autonomia e independência desde cedo. Enquanto isso, com os filhos, as mães costumam adotar um papel de acolhimento constante. Essa diferença na criação pode levar a desequilíbrios nas relações futuras, com os homens buscando o acolhimento constante das parceiras. 

Outro ponto abordado foi a divisão de tarefas domésticas. As mulheres têm enfrentado desafios relacionados à sobrecarga de trabalho, tanto no mercado profissional quanto nas responsabilidades domésticas. Muitas vezes, a falta de colaboração por parte dos parceiros gera conflitos, deixando as mulheres com a sensação de estarem sobrecarregadas mentalmente e fisicamente. 

Invista na qualidade da comunicação

A má gestão financeira também foi apontada como uma causa comum de conflitos nos relacionamentos. A falta de diálogo sobre questões financeiras, aliada à falta de cooperação na administração das finanças, pode levar a desentendimentos significativos.

A falta de comunicação tem se mostrado um dos fatores mais relevantes na origem dos conflitos conjugais, como evidenciado por Juliemerson. Ele destacou a importância da comunicação eficaz entre casais e como a ausência dessa habilidade pode levar a desentendimentos e problemas nos relacionamentos.

O psicólogo apontou que a comunicação assertiva é uma habilidade que muitas vezes precisa ser desenvolvida ao longo do tempo. Garcia enfatizou que ser assertivo envolve a capacidade de expressar pensamentos, sentimentos e preocupações de maneira clara e empática, em vez de responder com monossílabos ou silêncio quando confrontados com um problema.

“A assertividade não é uma habilidade inata, mas algo que precisamos desenvolver. É a capacidade de comunicar aos outros com empatia o que estamos pensando e sentindo”

Evite o jogo de adivinhação

Um dos principais obstáculos à comunicação eficaz é a tendência de muitas pessoas em tentar adivinhar o que seus parceiros estão pensando, em vez de realmente expressar seus próprios sentimentos e preocupações. A leitura da mente  é uma armadilha comum que pode levar a mal-entendidos e conflitos.

É importante que casais reconheçam a necessidade de aprimorar suas habilidades de comunicação, desenvolvendo a capacidade de se expressar de maneira clara, empática e oportuna. À medida que a comunicação melhora, os casais têm a oportunidade de fortalecer seus relacionamentos e enfrentar os desafios juntos, construindo uma base sólida para um futuro mais harmonioso. Afinal, como enfatizou Julie Emerson Garcia, a comunicação é a chave para uma relação saudável e feliz.

Dica Dez Por Cento Mais 

Ao fim da entrevista, Juliemerson Garcia destacou a importância de se conhecer a linguagem do amor, ao deixar sua Dica Dez Por Cento Mais:

“Uma coisa fundamental é que os casais, cada vez mais, não importa quanto tempo tenha transcorrido já desde o início dessa relação, procurem compreender a linguagem de amor, como diria Gary Chapman, que um e o outro fala. Existe uma linguagem de amor. Muitas vezes velada, muitas vezes não abordada, não conversada. Se interesse pela pela história de vida do seu cônjuge desde antes de estarem juntos: o que aconteceu? o que você passou? Para entender que em determinado momento, às vezes, um elogio é tão importante para aquele cônjuge, um reconhecimento é tão fundamental, palavras de incentivo são tão fundamentais. Então, conheçam a linguagem de amor um do outro”.

Assista ao Dez Por Cento Mais

O programa Dez Por Cento Mais pode ser assistido, ao vivo, toda quarta-feira, às oito da noite, no YouTube, com apresentação de Abigail Costa e Simone Domingues. A entrevista completa também está disponível em podcast no SPotify:

Dez Por Cento Mais: mindfulness e auto-compaixão são caminhos para uma vida mais plena

Foto de Yan Krukau

Em uma sociedade onde a crítica, comparação e busca incessante pela perfeição frequentemente dominam nossos pensamentos, é fundamental acolher a nós mesmos com gentileza e compreensão, reconhecendo nossas imperfeições como parte essencial de nossa humanidade. Fenícia Andrade, psicanalista, destacou a importância da auto-compaixão em nossa jornada de autoconhecimento e bem-estar no programa Dez Por Cento Mais.

A entrevista conduzida por Abigail Costa e Simone Domingues começou com uma reflexão sobre como a mente humana muitas vezes se torna uma inimiga de nosso próprio crescimento. Fenícia ressaltou que nossa mente pode sabotar nossos esforços quando alimentamos crenças disfuncionais enraizadas em nossas experiências passadas, especialmente da infância, resultando em profecias autorrealizáveis que minam nossa confiança e nos impedem de buscar oportunidades.

O poder transformador do mindfulness

Fenícia também explorou como nossa atenção frequentemente é desviada por estímulos externos e internos, tornando desafiador manter o foco. Durante a entrevista, ela enfatizou a importância de viver o momento presente e como o mindfulness pode aprimorar nossa qualidade de vida. A mente humana muitas vezes se prende a pensamentos sobre o passado ou preocupações com o futuro, resultando em ansiedade e estresse. No entanto, o mindfulness nos permite direcionar nossa atenção para as sensações presentes, proporcionando uma experiência mais rica e equilibrada do mundo ao nosso redor.

Fenícia explicou que o mindfulness envolve a prática de observar nossos pensamentos sem julgá-los, permitindo-nos entender melhor nossos padrões de pensamento e nos afastar de pensamentos negativos ou preocupações desnecessárias. Ela também compartilhou técnicas simples que todos podem incorporar em suas vidas diárias para praticar a atenção plena, como prestar atenção às sensações ao escovar os dentes, tomar banho ou realizar tarefas comuns.

A necessidade de exercitar a auto-compaixão

Um aspecto crucial discutido na entrevista é a Auto-Compaixão. Fenícia comparou a autoestima, muitas vezes baseada em sucessos e realizações, com a auto-compaixão, que se estende ao cuidado e aceitação de nós mesmos em momentos de falha e dificuldade. Ela destacou como a cultura muitas vezes valoriza a modéstia em detrimento da auto-aceitação, especialmente no caso das mulheres, que são frequentemente ensinadas a não se elogiar.

Fenícia ressaltou a importância de reconhecer que somos seres humanos, não perfeitos, e que todos cometemos erros e enfrentamos desafios. A auto-compaixão nos permite abordar essas dificuldades com uma mentalidade de cuidado e compreensão, em vez de autocrítica severa.

Ela sublinhou que a jornada para a autodescoberta e o bem-estar requer a disciplina de reconhecer nossas próprias necessidades e tratar a nós mesmos com a mesma compaixão que estenderíamos a um amigo querido. É uma mensagem poderosa que nos convida a abraçar nossa humanidade e buscar uma vida mais plena através da auto-compaixão.

Dica Dez Por Cento Mais

“Bora ser feliz agora”. Aproveitando o bordão que usa no podcast que apresenta, Fenícia Andrade deixou sua Dica Dez Por Cento Mais. Lembrou que costumamos adiar nossos planos para segunda-feira, para o próximo ano, para quando os filhos crescerem, para quando nos aposentarmos:

“A vida está acontecendo agora, no presente. Então começa a agir. Use qualquer ferramenta. Pode ser as que eu tenho para dar, pode ser entrar na dança, no jazz. Qualquer coisa que tire um pouco desse turbilhão do dia a dia das preocupações e te faça relaxar, dar risada, igual quando a gente tinha 18 anos, que parecia boba alegre. É isso: resgatar essa alma mais livre e leve”.

Assista ao programa Dez Por Cento Mais

O programa Dez Por Cento Mais apresenta uma nova entrevista ao vivo toda quarta-feira, às oito da noite, e pode ser assistido no YouTube. A apresentação é feita pela jornalista Abigail Costa e pela psicóloga Simone Domingues.

Dez Por Cento Mais: mulheres inspiradoras compartilham experiências na superação do Câncer de Mama

Projeto Ka.ora ajuda mulheres com câncer de mama Foto: divulgação

Três mulheres unidas pelo propósito de informar, proteger e cuidar da saúde feminina alertaram sobre a necessidade de superar os tabus persistentes relacionados ao câncer de mama. Cristiane Valentini, Vanessa Faro e Claudia Talermann compartilharam suas experiências e enfatizaram a importância do apoio mútuo nessa jornada, no programa Dez Por Cento Mais, no YouTube.

A entrevista, comandada por Abigail Costa, foi emocionante e esclarecedora, e as três convidadas destacaram a necessidade de conscientização ao longo do ano, não apenas durante o mês do Outubro Rosa, que é dedicado a prevenção ao câncer de mama. Elas encorajaram as mulheres a falarem abertamente sobre essa condição que afeta tantas vidas.

As histórias de superação

Cristiane Valentini, neuropsicóloga clínica e membro da equipe do projeto Ka.ora, tem como objetivo a reabilitação física e mental de mulheres com câncer de mama na região de Santos, litoral paulista. Ela enfatizou a importância do exercício físico em todas as fases do tratamento, destacando o papel do remo como uma atividade que promove não apenas a saúde física, mas também o fortalecimento mental e emocional das participantes.

Vanessa Faro, uma jornalista esportiva e paciente oncológica que descobriu o câncer de mama em 2020, compartilhou sua experiência ao fazer parte do projeto Ka.ora e como o esporte, especialmente o remo, desempenhou um papel crucial em sua recuperação e transformação. Vanessa enfatizou a importância de enfrentar o câncer com positividade e humor, o que a levou a criar a persona “Patricinha Casca Grossa” nas redes sociais.

Claudia Talermann é fisioterapeuta com mais de 30 anos de experiência. Ela coordena a equipe de fisioterapia na gestão de pacientes internados e da Oncologia do Hospital Albert Einstein. Claudia descobriu que estava com câncer de mama aos 35 anos quando seus dois filhos ainda eram pequenos. Ao longo dessa jornada, enfrentou desafios inesperados. Dezoito anos depois, deparou-se com um tumor no cerebelo. No entanto, Claudia não vê com tristeza as histórias que tem para contar porque, afinal, está aqui para compartilhá-las, e isso é o que importa.

Na entrevista, Abigail Costa abordou a importância da rede de apoio emocional e familiar durante o tratamento do câncer, enquanto cada uma das convidadas destacou a transformação pessoal e a força que encontraram ao longo de suas jornadas. Elas também ressaltaram que, embora o câncer de mama seja um desafio, a positividade, a determinação e o apoio são elementos essenciais para enfrentar essa condição.

A doença ressignificou a vida

Claudia explicou que, durante o tratamento do câncer de mama, enfrentou vários sentimentos e transformações. Ela destacou a queda de cabelo como uma das partes mais difíceis de lidar, pois é algo que torna visível para os outros que você está passando por um tratamento de câncer. Inicialmente, Claudia usou peruca, mas depois ganhou força para enfrentar a perda de cabelo e mostrar sua verdadeira essência.

“A queda do cabelo para uma mulher é muito desafiadora. Você dorme um dia com cabelo e acorda no dia seguinte com metade do cabelo que tinha. Você olha e pensa: meu Deus, o que farei agora?”

O momento mais desafiador para a fisioterapeuta, porém, foi quando, depois superar a doença na mama, descobriu um tumor no cerebelo após uma viagem à Disney. Ela recorda a angústia de ouvir o diagnóstico, mas um de seus filhos, Guilherme, a motivou a não desistir. Claudia passou por uma cirurgia e superou essa fase difícil.

Claudia Talermann compartilhou sua jornada de superação e ressaltou que, apesar das cicatrizes físicas e emocionais deixadas pelo câncer, é possível encontrar luz no fim do túnel. Ela enfatizou a importância de encarar o câncer como um desafio que pode levar a uma ressignificação da vida. E disse que por meio do apoio da rede de amigos e familiares, é possível enfrentar o câncer e emergir mais forte. O amor e o apoio são essenciais na jornada de combate à doença, lembrou.

O esporte ajudou a superar o câncer de mama

A entrevista também incluiu interações dos espectadores, muitos deles demonstrando admiração e apoio à Claudia e às outras entrevistadas. Vanessa Faro compartilhou como o esporte a ajudou em sua jornada de recuperação e ressaltou a importância da atividade física na prevenção e no tratamento do câncer.

Vanessa Faro, uma das convidadas do programa, é uma mulher determinada. Ela falou sobre o Projeto Ka.ora, em Santos, que visa apoiar mulheres que enfrentam o câncer de mama. Vanessa compartilhou sua própria experiência como paciente e a importância de buscar os direitos como cidadãs. Ela encorajou as mulheres a procurarem projetos sociais semelhantes em suas cidades e a não hesitarem em pedir ajuda.

A jornalista esportiva também destacou a importância da rede de apoio, referindo-se carinhosamente às suas companheiras de luta como “meninas”. Ela enfatizou que somente aqueles que passam pela mesma experiência podem verdadeiramente compreender os desafios e as emoções envolvidas.

É preciso falar sem vergonha 

Christiane Valentini trouxe à tona questões importantes, como ressecamento vaginal, falta de libido e insônia, que muitas vezes são efeitos colaterais do tratamento do câncer de mama. Ela enfatizou que esses são tópicos que as mulheres frequentemente têm vergonha de discutir, mas são cruciais para a qualidade de vida das pacientes.

A neuropsicóloga incentivou as mulheres a não terem vergonha de falar sobre esses temas com seus oncologistas e a buscar ajuda para melhorar sua qualidade de vida. Ela também ressaltou a necessidade de os familiares que cuidam de pacientes com câncer também procurarem apoio e terapia, pois a jornada é desafiadora para todos os envolvidos.

Foi uma noite emocionante e inspiradora, repleta de lições de superação e esperança, que deixou claro que o Outubro Rosa é mais do que uma campanha de conscientização; é um movimento de apoio e solidariedade entre mulheres que compartilham suas histórias e forças para enfrentar o câncer de mama. Elas nos lembram que, com amor e apoio, é possível vencer os desafios do câncer de mama.

Assista ao Dez Por Cento Mais

O programa Dez Por Cento Mais traz entrevistas inéditas todas às quartas-feiras, às 20 horas, no YouTube. É apresentado pela jornalista Abigail Costa e a psicóloga Simone Domingues. O Dez Por Cento Mais também pode ser ouvido no Spotify.

Dez Por Cento Mais: os velhos também fazem sexo!

Ilustração da capa do livro “Sexualidade na velhice”

Muitos de nós pensamos no futuro, seja no âmbito profissional seja no pessoal. Mas quantos de nós paramos para refletir sobre como será nossa vida sexual na maturidade? A verdade é que a maioria teme esse tema, visto que vivemos em uma sociedade que hipersexualiza a juventude e frequentemente marginaliza os desejos e necessidades dos mais velhos. A jornalista e escritora Tania Celidonio, por meio de suas pesquisas, derruba tabus e revela uma perspectiva surpreendente e inspiradora sobre a sexualidade na terceira idade. Ela foi entrevistada pelo programa Dez Por Cento Mais, no YouTube.

Tania tem uma longa trajetória no jornalismo, mas foi ao explorar as complexidades da sexualidade na terceira idade que encontrou novas paixões e desafios. Em uma pesquisa ampla, que começou com seu círculo pessoal e se expandiu através das redes sociais, ela coletou cerca de 250 depoimentos sobre o tema. Os relatos, ricos e diversos, revelam uma amplitude de sentimentos, desejos, dúvidas e certezas que muitos preferem esconder por trás de pseudônimos. A pesquisa deu origem ao livro  “Mistérios e aflições da sexualidade na velhice” (Terra Redonda).

O sexo além do desejo físico

Para começar, é preciso entender que a sexualidade não se limita ao desejo físico e ao ato em si. Conforme destacado pela psicóloga Simone Domingues, uma das apresentadoras do programa, a sexualidade envolve intimidade, parceria, entrega e afeto. Essa dimensão profunda e abrangente da sexualidade se torna ainda mais evidente com o passar dos anos, quando a conexão emocional pode se sobrepor ao desejo físico.

Além disso, a pesquisa de Tania revela que muitos idosos sentem alívio ao não ter mais a “obrigação” de desejar constantemente, e conseguem abraçar a intimidade sem o foco exclusivo no ato sexual. Esta é uma revelação esclarecedora para os mais jovens, mostrando que a sexualidade se transforma, mas não desaparece.

Por outro lado, a sociedade ainda carrega muitos preconceitos. Tania citou Simone de Beauvoir, que em 1970 observou que se os idosos demonstrassem os mesmos desejos e sentimentos que os jovens, seriam vistos com desdém ou ridicularizados. Esta percepção parece ainda ressoar em muitas sociedades contemporâneas. No entanto, a questão é: por quê? Por que a sociedade tem padrões tão diferentes para homens e mulheres à medida que envelhecem? 

O preconceito é ainda maior com mulheres

Para as mulheres, o cenário é ainda mais complexo. A menopausa pode trazer consigo uma série de desafios, desde a diminuição do desejo até questões físicas, como ressecamento. Ao contrário dos homens, cujas soluções para disfunção erétil são amplamente discutidas e medicadas, as mulheres enfrentam uma lacuna no tratamento e compreensão de suas necessidades sexuais durante o envelhecimento. 

Talvez o ponto mais revelador de toda a discussão seja o padrão social imposto sobre os idosos, especialmente as mulheres. No universo dos relacionamentos, enquanto homens mais velhos com parceiras mais jovens são muitas vezes vistos como aceitáveis, mulheres mais velhas que expressam atração por homens mais jovens enfrentam julgamentos mais duros. 

O que fica claro na entrevista é que, assim como em qualquer fase da vida, a sexualidade na terceira idade é multifacetada. Não há uma única “maneira correta” de vivenciá-la. O que é essencial é o respeito, a comunicação e a abertura para entender e aceitar as mudanças que ocorrem ao longo do tempo. É preciso desmistificar e normalizar as conversas sobre sexualidade na velhice. Afinal, como bem destacou a jornalista Abigail Costa, “sexualidade é algo tão natural para o ser humano”, e não deveríamos ter vergonha ou medo de discutir, compreender e abraçar essa verdade em todas as fases da vida.

Dica Dez Por Cento Mais

Tania Celidônio, convidada por Abigail Costa e Simone Domingues, deixou sua Dica Dez Por Cento Mais: 

“Envelhecer é difícil. Não vai ser fácil para ninguém. Eu acho que se a gente encarar com bom humor, além do realismo que vem junto fica mais fácil. Porque não é fácil segurar essa onda. A minha dica seria essa. E também apostar na diversidade, porque isso que eu falei, o grande barato para mim foi perceber que a sexualidade tem uma diversidade incrível e a gente pode aproveitar mesmo depois de velho”.

Assista à entrevista no YouTube

Um novo episódio do Dez Por Cento Mais pode ser assistido ao vivo todas as quartas-feiras, às oito da noite (horário de Brasília), no YouTube. O programa também está disponível em podcast, no Spotify. A apresentação e produção é da jornalista Abigail Costa e da psicóloga Simone Domingues.

Dez Por Cento Mais: hiperpersonalização é a chave para extrair o melhor desempenho

Foto de Kampus Production

O conceito de hiperpersonalização tem ganhado destaque como chave para maximizar o desempenho humano, seja no esporte seja no mundo corporativo. Jean Schiavinatto, especialista em gestão e performance humana, apresentou essa perspectiva no programa “Dez Por Cento Mais”, apresentado por Abigail Costa e Simone Domingues, no Youtube. Observando a dinâmica entre treinadores e atletas paralímpicos, Schiavinatto percebeu que a abordagem personalizada de treinamento e feedback é essencial para alcançar resultados excepcionais, já que cada atleta, com suas peculiaridades, requer uma estratégia diferente.

A necessidade da psicologia e do autoconhecimento

Entretanto, existe resistência à integração de psicólogos sobretudo nos esportes. Muitos ainda veem a busca de apoio psicológico como sinal de fraqueza. No mundo corporativo, trata-se de reconhecer e acomodar as diferenças individuais dos membros da equipe. A perspectiva de Schiavinatto sugere que, no cenário em rápida evolução de hoje, a hiperpersonalização é mais do que uma tendência; é uma necessidade. Seja no campo de jogo ou na sala de reuniões, a capacidade de se adaptar às necessidades individuais pode ser o diferencial entre o sucesso e o fracasso.

Ao se referir às potencialidades no mundo corporativo, Schiavinatto destaca a importância de identificar e capitalizar as qualidades individuais. Seja como funcionário ou candidato a uma vaga, é vital reconhecer suas habilidades e usá-las para alcançar objetivos profissionais.

A importância do “Life Long Learning”

O conhecimento técnico adquirido durante a graduação ou cursos é renovado frequentemente. Segundo estudos, em média, a cada três ou cinco anos, 100% desse conhecimento técnico é renovado. Essa realidade implica uma necessidade ininterrupta de aprendizado ao longo da vida, onde o estudo constante é vital. Além disso, empresas hoje reconhecem que a formação acadêmica muitas vezes não é suficiente. Por isso, muitas empresas estão investindo em universidades corporativas para capacitar ainda mais seus funcionários.

A valorização das Soft Skills

Em meio a essa evolução do aprendizado, 60% do que faz uma pessoa crescer em uma empresa, seja vertical ou horizontalmente, está ligado às habilidades comportamentais ou soft skills. Isso ressalta a importância do autoconhecimento e autodesenvolvimento. Cursos voltados para inteligência emocional, compreensão do perfil comportamental, entre outros, são essenciais neste processo.

A abordagem dos atletas e profissionais do mundo corporativo em relação ao gerenciamento das emoções também é crucial. A necessidade de reconhecimento da importância da saúde mental, tanto para os atletas quanto para os líderes empresariais, é imperativa. Afinal, são seres humanos em ambos os contextos, e a chave para a maximização da performance está em reconhecer e valorizar essa individualidade. A capacidade de lidar com as emoções, de ter autoconhecimento e de buscar ajuda quando necessário, é fundamental para alcançar a excelência em qualquer área da vida.

Dica Dez Por Cento Mais

Jean Schiavinatto, entre outros títulos, é mestre em Educação e Desenvolvimento Humano pela Unicamp e MBA em Liderança, Inovação e Gestão 4.0 pela PUC. Ao fim do programa, deixou sua Dica Dez Por Cento Mais:

“A minha Dica 10% Mais é assim: pensa na vida de vocês como uma régua. Existem réguas de 30 cm, 50 cm e 100 cm. A gente transforma os centímetros em anos. O mais importante independentemente do tamanho da régua é a hora que você olhar para trás e chegar lá no finalzinho dela, você ter feito a diferença na vida das pessoas com as quais você convive.”

Assista ao Dez Por Cento Mais

Um novo episódio do Dez Por Cento Mais pode ser assistido ao vivo todas as quartas-feiras, às oito da noite (horário de Brasília), no YouTube. O programa também está disponível em podcast, no Spotify. A apresentação e produção é da jornalista Abigail Costa e da psicóloga Simone Domingues.

Dez Por Cento Mais: câmera de celular influencia novas cirurgias faciais e rinoplastia

Foto de Polina Tankilevitch

No mundo da cirurgia plástica, o Brasil e seus profissionais ocupam uma posição de destaque, sendo reconhecidos internacionalmente. Dado esse reconhecimento, é esperado que, nas clínicas, os pacientes encontrem algumas das técnicas mais avançadas para melhorias estéticas e correções de deformidades. O programa Dez Por Cento Mais entrevistou o Dr. Lessandro Martins, especialista em cirurgia facial e rinoplastia, que destacou o impacto das redes sociais na percepção das pessoas sobre seus próprios corpos.

Com a propagação de imagens e a exposição das pessoas nos meios digitais, a autopercepção tornou-se um ponto de debate constante. Dr. Lessandro esclareceu essa complexidade, indicando que, enquanto muitos enxergam a perfeição nos outros, a autocrítica prevalece quando se olha para si mesmo, fenômeno intensificado pelas redes sociais.

De acordo com o médico, a estética masculina também tem ganhado destaque, principalmente nos últimos 10 anos, e ele acredita que a presença mais numerosa de homens nas clínicas de cirurgia plástica é impulsionada pela sua maior visibilidade nas mídias digitais.

Inovações no campo da rinoplastia

Foi o Dr. Lessandro Martins quem desenvolveu uma técnica de rinoplastia conhecida como Fishbone, um método de fratura do nariz que utiliza um instrumento de corte e modelagem com precisão milimétrica. A intenção é aprimorar o efeito de luz e sombra no nariz do paciente, levando em consideração a distorção causada pelas câmeras frontais dos smartphones.

Recuperação pós-Rinoplastia

Ao ser questionado sobre a recuperação após a rinoplastia, Dr. Alessandro destacou que os avanços na anestesia, aliados às técnicas de rinoplastia preservadora, reduziram significativamente o tempo de recuperação dos pacientes. No passado, era comum os pacientes apresentarem extensos hematomas e inchaços após a cirurgia. Com as técnicas modernas, esses efeitos são bem menos evidentes. Ele também sublinhou a evolução na qualidade dos anestésicos e dos novos equipamentos que auxiliam na precisão dos procedimentos.

Queloides e cirurgia facial: desafios e soluções

Durante a entrevista, conduzida pela jornalista Abigail Costa e pela psicóloga Simone Domingues, uma das questões levantadas foi sobre o tratamento de queloides em cirurgias faciais. Com os avanços tecnológicos e a aplicação estratégica de corticoides, hoje é possível minimizar e prevenir a formação de queloides, tornando o procedimento mais seguro e eficaz.

Tratamento de Rugas

Em relação ao tratamento de rugas, Dr. Alessandro fez uma distinção entre rugas (linhas finas) e sulcos (linhas mais profundas). Enquanto as primeiras podem ser tratadas com técnicas menos invasivas, como o botox, as últimas podem demandar procedimentos mais complexos. Ele ressaltou a importância de se evitar tratamentos exagerados que possam alterar as características faciais naturais e destacou a eficácia da técnica Morpheus 8 no rejuvenescimento da pele.

Reversão de procedimentos

Por fim, foi discutida a possibilidade de reversão de procedimentos. Dr. Alessandro salientou que, enquanto algumas cirurgias podem ser revertidas, outras podem ser mais desafiantes. Ele citou, especificamente, o desafio de restaurar narizes que foram reduzidos em excesso. Mesmo nesses casos, com paciência e uma abordagem correta, é possível alcançar melhorias significativas.

Dica Dez Por Cento Mais

Ao encerrar a entrevista, Dr. Lessandro compartilhou sua dica Dez Por Cento Mais:

“Minha dica Dez Por Cento Mais se aplica a todas as áreas. São nove da noite, e vocês estão aqui com um sorriso, empenhadas, com uma energia imensa. Por quê? Tudo que fazemos com amor gera resultados positivos. Somos responsáveis por nossos atos. Se plantamos arroz, colhemos arroz. Se plantamos amor, colhemos amor. Portanto, digo: faça tudo com amor. Nunca se acomode e, sempre que possível, busque ser melhor amanhã. Isso vale para sua área e para a minha. Em tudo que fazemos, o amor gera bons frutos.”

Assista à entrevista completa no YouTube.

Compartilhe este artigo em suas redes sociais, deixe seu comentário e continue nos acompanhando para mais conteúdo sobre comportamento e saúde mental. Toda quarta-feira, às oito da noite, o Dez Por Cento Mais apresenta uma nova entrevista, ao vivo, com a participação do público. Assista à entrevista completa com Dr. Lessandro Martins.

Dez Por Cento Mais: na prevenção ao suicídio, a conversa que importa

A sociedade está passando por mudanças rápidas e os adolescentes enfrentam uma montanha-russa de desafios emocionais. Estamos em uma era de constantes conexões digitais, pressões acadêmicas e sociais, e uma exposição sem precedentes a informações e estímulos. Mas, ao mesmo tempo, testemunhamos uma mudança positiva: o aumento das conversas sobre saúde mental e a prevenção ao suicídio

A Dra. Nina Ferreira, médica psiquiatra, colaboradora deste blog, foi entrevistada no programa Dez Por Cento Mais, no YouTube, quando falou do Setembro Amarelo, mês dedicado a prevenção ao suicídio. Na conversa mediada pela jornalista Abigail Costa e a psicóloga Simone Domingues, que também escrevem aqui no blog, os desafios enfrentados pelos adolescentes foi um dos destaques.

A necessidade de uma abordagem empática

É crucial adotar uma abordagem empática ao lidar com adolescentes e suas famílias, de acordo com Nina Ferreira, que é especialista em terapia do esquema, neurociências e neuropsicologia. Para ela, compreender as necessidades emocionais, oferecer apoio genuíno e fornecer orientação apropriada são passos fundamentais na promoção da saúde mental dos jovens.

Um ponto essencial destacado na entrevista é que desafios emocionais fazem parte da jornada de todos nós. Sofrimento e incertezas são sentimentos comuns, e buscar ajuda profissional não é sinal de fraqueza, mas de coragem e responsabilidade consigo mesmo.

A responsabilidade pela saúde mental é compartilhada

A importância da família e da comunidade também foi ressaltada. A base de apoio fornecida por entes queridos e pela comunidade desempenha um papel vital na saúde mental dos adolescentes. A comunicação aberta, o respeito pelas emoções dos jovens e o compartilhamento de preocupações são cruciais.

Além disso, devemos lembrar que a responsabilidade pela saúde mental não recai apenas sobre os ombros dos profissionais de saúde mental. É uma responsabilidade compartilhada que abrange toda a sociedade. Todos nós temos um papel a desempenhar na construção de uma cultura de apoio.

É preciso criar uma cultura de apoio

Outro ponto importante é a necessidade de criar um ambiente em que os adolescentes se sintam à vontade para falar sobre suas emoções e buscar ajuda quando necessário. Conversas sobre saúde mental devem ser encorajadas, e o estigma associado a esses tópicos deve ser superado.

Na entrevista, a Dra. Nina Ferreira destacou a importância da comunicação. Na dúvida, devemos falar sobre questões relacionadas à saúde mental. A comunicação é a ponte que nos liga aos outros, e é fundamental para compreender e apoiar aqueles que estão passando por momentos difíceis.

Busque tratamento adequado

Histórias de superação e recuperação também foram compartilhadas pelas pessoas que assistiram ao programa, ao vivo. Elas nos lembram de que, com a ajuda adequada, é possível encontrar esperança e melhorar a qualidade de vida. Ter uma rede de apoio composta por amigos, familiares e profissionais de saúde é uma parte fundamental desse processo.

Prevenir problemas de saúde mental e buscar tratamento adequado quando necessário são aspectos vitais de nossa jornada. A Dra. Nina enfatizou que a saúde mental é a base para a saúde como um todo, e cuidar de nossa mente é essencial para uma vida plena e saudável. 

Sugestões para falar sobre suicídio 

  • Seja empático e compreensivo.
  • Evite julgamentos ou culpabilização.
  • Ofereça apoio e solidariedade.
  • Reforce que o suicídio é uma doença que pode ser tratada.
  • Incentive a pessoa a procurar ajuda profissional. 

Se você está pensando em suicídio, procure ajuda imediatamente.

Ligue para o CVV no telefone 188 ou acesse o site do Centro de Valorização da Vida

Assista aqui à entrevista completa com a Dra Nina Ferreira. O programa Dez Por Cento Mais, apresentado por Abigail Costa e Simone Domingues, vai ao ar, todas às quartas-feiras, oito horas da noite, ao vivo, no YouTube: