O tema está na nossa pauta. Nem poderia ser diferente, se defendemos a transformação de São Paulo em uma cidade ética. A partir de segunda-feira, porém, a acessibilidade e o direito das pessoas portadoras de deficiência ganharão ainda mais espaço com a estréia de “Cidade Inclusiva”, quadro que será apresentado por Cid Torquato, dentro do CBN SP, logo após o Repórter CBN das 11 da manhã.
Cid foi nosso colega na CBN entre os anos de 2004 e 2006 quando apresentou comentário sobre ciência e tecnologia, tema sobre o qual presta consultoria inclusive para entidades internacionais. Em 2007, foi vítima de um acidente durante um mergulho, na Croácia, que lhe deixou tetraplégico. Desde lá, tem se aprofundado na pesquisa sobre os direitos dos portadores de deficiência e usado sua experiência para tornar a questão da acessibilidade prática comum no setor público e privado.
“Dou ênfase ao impacto que um acidente como este gera na família e na sociedade”, comentou em conversa que tivemos por telefone quando discutíamos a estreia do quadro. Cid, além de se apresentar ao público e relatar as mudanças que a tetraplegia provocam, quer desde o início chamar atenção para a necessidade de ações preventivas e lembrar que o tema não interessa apenas a portadores de deficiência: “a acessibilidade atende a todo cidadão”. Atualmente, ele é consultor da Secretaria Estadual do Direito da Pessoa com Deficiência, em São Paulo, onde tem emplacado uma série de ações.
Cidade Inclusiva vai ao ar toda segunda-feira, logo após às 11 da manhã, na CBN

Muito legal a estréia deste quadro, estou ansiosa para ouví-lo, espero que contribua na construção de uma cidade mais preparada para todos.
Ana Claudia
Caro Milton !…Farei um comentário fora do assunto, pois não posso perder esta oportunidade. Ouço diáriamente CBN a partir das 7,00. Percebo e já faz um tempo, que o Sr. repele de forma jocosa as brincaeiras do Herodoto Barbairo…sim, são brincadeiras saudáveis. O Herodoto é um jornalista sério, renomado professor de uma inteligência singular, um ser simples e há muito no jornalismo. O Sr., ao repeli-lo, chega a ofender, nota-se até um certo desrespeito, uma arrogância, uma prepotência em querer atingir aquele. Faça um ” mea culpa ” e por favor, páre…o Sr. tem futuro como jrnalista.Medite sobre estas singelas palavras. Abraço
Caro Humberto,
O Heródoto é um jornalista sério, renomado professor de uma inteligência singular, um ser simples e há muito no jornalismo. Faço suas as minhas palavras. E, para minha felicidade, posso acrescentar, um amigo, um grande amigo. E reforço a informação para tranquilizá-lo: nunca, jamais repeli qualquer brincadeira do mestre. As tratamos de forma saudável e dentro do limite do bom gosto. A participação dos ouvintes, como você pode notar no post que fala das pantufas neste blog, me dá esta certeza.
Obrigado por sua preocupação e seja sempre bem-vindo a este espaço.
OUVI SEUS COMENTARIOS NO PROGRAMA DE 21/12/09, E ESTOU C0M NECESSIDADES DO ASSUNTO EM QUESTÃO, OU SEJA HOME CARE POR PARTE DO SEGURO SAÚDE,, A PESSOA EM QUESTÃO TEM PROBLEMAS DE LOCOMOÇÃO E MENTAIS, COMO PROCEDER??
PARABENS POR SUAS CONQUISTAS E DEUS O ABENÇOE,
ABRAÇOS
Milton,
Suas brincadeiras e comentarios com o querido Prof. Heródoto e seus colegas são saudáveis e eu os acho divertidos. Morando no prédio da CBN, (Ed. Dona Rosa), acordo com o som da Rádio todos os dias. Continue com seu bom humor!
Gostaria de tocar em outro assunto, também. Tenho notado sua preocupação com o bem-estar de nossa cidade e com o cidadão que aqui vive. Eu tenho atividades profissionais que me levam a diversos países e frequentemente faço contatos com entidades assistenciais, já que também exerço funções de cunho voluntário, principalmente na área da educação.
Hoje voce e o Gilberto Dimenstein conversaram sobre o acordo SESC-Ceus e isso me lembrou de uma visita a uma ONG de Los Angeles (http://www.able.org). Eu nunca tinha visto um trabalho tão completo, tão bem feito na minha vida na recuperação de pessoas e na luta contra o analfabetismo, como vi nesta ONG. A recuperação de jovens que são o “terror das escolas”, considerados irrecuperáveis, é incrivel. Como voluntário nesta área, fiquei muito impressionado e inclusive solicitei para estenderem essa organização ao Brasil, o que estamos fazendo agora.
Eis uma tradução da entrada da página deles:
[A Associação Internacional para uma Vida e Educação Melhores (ABLE – Association for Better Living and Education International) tem o propósito de inverter a decadência social que ameaça nossas sociedades, solucionando os piores problemas que afligem o homem atualmente — drogas, crime, analfabetismo e imoralidade. Isto é feito sustentando, promovendo e coordenando os programas de quatro organizações dedicadas para melhoria social — Narconon Internacional, Criminon Internacional, Applied Scholastics Internacional e a Fundação Caminho para a Felicidade Internacional.
Enquanto cada das quatro atividades acima (Narconon, Criminon, Applied Scholastics e a Fundação Caminho para a Felicidade) são organizações sem fins lucrativos em seu próprio direito, e cada tem suas próprias metas e missões, a ABLE é a organização-mãe que serve como um corpo coordenador, fornecendo direção, suporte e promoção e assegurando que estes programas sejam conhecidos, tornados disponíveis e alcancem comunidades e populações inteiras, e assim melhorando as vidas das pessoas a quem elas servem.
A ABLE é uma organização secular (entidade não-religiosa), sem fins lucrativos, com sua sede internacional em Los Angeles e escritórios em cada continente].
Em 1831, o pensador francês Alexis de Tocqueville, em análise a respeito da importância da educação na formação dos EUA, disse: “Não existe dúvidas que nos Estados Unidos a instrução do povo contribui de forma poderosa para apoiar a república democrática e bem estar; e tal deve sempre ser o caso, acredito, onde a educação que ilumina o entendimento não está separada da educação moral”. De Tocqueville, Democracy in America, 1:329-30.
Eu fico muito triste ao ver nossos jovens com tantas dificuldades em arrumar empregos (vagas existem!), devido ao maldito 70% de analfabetismo funcional. Esses jovens, sem esperança entram no crime. Uma coisa leva a outra. Se todos colaborarmos, nossa cidade será melhor, mais fácil de viver e a juventude (o futuro do Brasil), fará desse um país melhor.
Abraço