A avenida acaba de receber o recapeamento, nem chegou a ser pintada a sinalição na pista (o que demora muito, conforme falamos em post mais abaixo) e daqui a pouco chega um caminhão da Sabesp, descem os funcionários e começam a arrombar o piso, novamente. Para piorar, quando vão embora deixam aquela cicatriz na avenida que se revela na figura de um calombo no asfalto.
A cena é muito comum na cidade de São Paulo e protagonizada pela má-qualidade do serviço de recuperação do asfalto. A prefeitura e a Sabesp concordam que o trabalho feito é ruim, dizem que já sentaram várias vezes para falar sobre o problema, e acreditam que a situação está melhor (?).
O secretário das Subprefeitura Andrea Matarazzo afirmou ao CBN SP que a multa é uma das maneiras de fazer com que as concessionárias como Sabesp e Congás melhorem o serviço prestado. O diretor de Sistemas Regionais da Sabesp Humberto Semeghini admite a má-qualidade do serviço.
A prefeitura nem pode reclamar tanto assim das empresas, pois ela própria realiza um trabalho de baixo nível na Operação Tapa-Buraco. Aliás, interessante notar que tanto o secretário Matarazzo e o diretor da Sabesp dizem que as empresas que prestam este serviço de recapeamento são muito ruins.
Ouça a entrevista do secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo
Mílton Jung 
Caro Sr. Mílton Ferretti Jung Júnior.
Em tempo de crise econômica planetária, chego a lembrar uma velha lição do presidente Kennedy.
Ensinamento acerca de fazer circular dinheiro, com a administração, empresas públicas e de economia mista, a gastar para criar empregos, etc, etc.
Kennedy dizia: iem época de crise aguda, nvestir, nem que seja para abrir buraco de dia e fechar no período da noite. Mais, repetir isso por meses e, se for o caso, anos.
Será que os mencionados no post não estão seguindo o recomendado pelo Kennedy, com adapções ao jeitinho brasileiro ?
Concetta Rompe-coglioni
Esse serviço tapa-buraco está em falta comigo, há 2 buracos numa rua do bairro, bem na esquina. Registrei 2 protocolos de solicitação de raparo na Prefeitura, um de 08/11/2008 (8133409) e outro de 07/01/2009 (8011509) e os buracos continuam lá!
Andrea Matarazzo dizer que a solução é multar trata-se, no mínimo, de demagogia. Multas não brotam como mato em pontes, viadutos ou prédios públicos abandonados da cidade, afinal falar das praças é lugar comum, mas decorrem de fiscalização. E onde está a fiscalização? Digo a fiscalização rotineira, preventiva, ou mesmo a corretiva, para não pedir muito. Exceto durante ações de impacto para ganhar espaço na imprensa e causar a falsa sensação de atividade, de resto a palavra fiscalização inexiste. Se inexiste fiscalização para coisas de agudo interesse como vigilância sanitária, segurança predial, combate ao comércio irregular bem como ao vandalismo do patrimônio público, histórico e cultural, estou para acreditar que um dia alguém vá controlar e autuar empresas que fazem reparos grotescos e protuberantes nas ruas.
Hilton
Experimente questionar a subprefeitura responsável pela área da cidade onde estão os buracos.
Na região da Penha, levaram 15 dias para executar o serviço e mais 15 para lançar alguma atualização a respeito no SAC. Fizeram o reparo, mas já me pergunto se era preferível o buraco em vez de ganhar calombos como os deixados em parte dos lugares atendidos.