No bate-papo dessa segunda-feira, no Cidade Inclusiva, com o Cid Torquato, citamos a campanha do Governo Federal em favor da inclusão com o tema Iguais na Diferença que está rodando na internet. O filme criado pela Propeg para a Secretaria de Comunicação Social e Secretaria Especial dos Direitos Humanos é embaldo pela música “Condição” de Lula Santos e utiliza recursos que facilitam o acesso às pessoas com deficiência visual e auditiva: audiodescrição, ativado pela tecla SAP do televisor, e narração em libras e legenda. Neste último caso, com muita criatividade pois o texto foi inserido nas situações vivenciadas no filme. Outro aspecto interessante foi o meio explorado pela Presidência da República para divulgação do vídeo, publicando-o no You Tube. Está mais do que na hora de o poder público saber explorar os meios digitais que tendem a ser mais baratos do que a mídia tradicional.A letra de “Condição” parece feita sob encomenda. Acompanhe:
Eu não sou diferente de ninguém
Quase todo mundo faz assim
Eu me viro bem melhor
Quando tá mais pra bom que pra ruimNão quero causar impacto
Nem tampouco sensação
O que eu digo é muito exato
E o que cabe na cançãoQualquer um que ouve entende
Não precisa explicação
E se for pensar um pouco
Vai me dar toda razãoA senhora, a senhorita e também o cidadão
Todo mundo que se preza
Nega fogo nãoEu não sei viver sem ter carinho
É a minha condição
Eu não sei viver triste e sozinho
É a minha condição
Eu não sei viver preso ou fugindo
Caro Milton,
Gostaria de desabafar uma dor de filho, que já a duas semanas vem lutando com médicos,convênios e hospitais,para resolverem o problema de saúde dela que vem se agravando a cada dia.
Tudo começou no dia 2 de março quando minha mãe foi levada pela minha irmã (Sandra) ao hospital San Paolo (11-3405 8400), localizado na zona norte da cidade.
Lá chegando foi atendida pelo pronto-socorro e diagnosticado que ela precisaria ser internada urgente .
A partir deste momento começa a guerra entre o médico responsável pelo pronto socorro com o convenio dela (Prevent Sênior fone:50700800).
Segundo a perícia medica do convenio minha mãe teria que ser transferida para o hospital Santa Maggiori , na liberdade (fone:32742778), porque eles não tinham uma acordo comercial com o hospital San Paolo. Isso mesmo eles sabendo via laudo medico dizendo que minha mãe não poderia ser transferida para não complicar a saúde dela.
No meio desta guerra minha mãe em uma maca sofrendo de dor a mais de 6 horas.
O mais absurdo desta historia foi o fato de o medico do hospital Sao Paolo que estava filme na luta e afirmando que ela não sairia nem se a policia aparecesse, ele simplesmente foi embora sem dar a menor explicação de como ficaria o caso ou quem iria assumir a luta.
Fiquei perdido depois de tantas horas acreditando neste profissional de branco chamado medico onde confiei por horas a vida dela. Fiquei com a impressão que ele (o medico) era mais um operário que ao toque do fim do plantão saiu correndo, tirando o avental branco e a mascara de medico esquecendo tudo que se passou em questão de segundos.
Enfim, outro medico assumiu o plantão do pronto socorro, que imediatamente liberou minha mãe para ser transferida sem a menor explicação, simplesmente obedeceu ao convenio e a diretoria do hospital.(o que senti com a decisão deste novo medico era que para ele seria melhor mandar este “pepino” para outro hospital)
Ou seja, quem esta certo?
E minha mãe com fica nesta situação?
Fomos então transferidos para o hospital Santa Maggiore na liberdade(fone:32742778, diretor respossavel é o doutor Anderspn e doutor Roberto).
Chegando la ela foi levado para a enfermaria 901 -2, e medicada com Buscopam na veia para aliviar a dor do lado direito na altura do abdome.
O tempo foi passando e nada dela melhorar. Todas as noites a dentro sofria com dores que s’o aliviavam com doses cada vez maior de drogas que foram acabando com a saúde dela. Cansada e toda inchada por reações alérgico sem serem importados pelo medico doutor Eduardo desta unidade.
Quando no dia 7 de março quase uma semana depois, cansado de ver o agravamento de saúde dela e cansado de ouvir o medico responsável doutor Eduardo dizendo que estava investigando (durante todo este tempo mais nenhuma decisão era tomada) até segundo ele aparecer uma “luz” para o caso.
Única coisa que fazia era prescrever doses de drogas diversas (dopa-la) como ,Buscopam, depois morfina, etc quando nada mais aliviava a dor.
No dia 7 de março a pedido das próprias enfermeiras andar (oitavo desesperadas disseram em off para que eu tirasse ela do hospital e transferisse para uma UTI urgente, se não ela não agüentaria.
O medico de plantão foi chamado e disse mais; “Nunca que eu colocaria minha mãe aqui. O colega (doutor Eduardo) não esta fazendo nada correto”
Disse também que o seu colega o doutor Eduardo ligou para ele perguntado se ele poderia dar “uma luz” no caso dela.
Fiquei louco querendo quebrar tudo (em pensamentos), controlei-me e depois de mais uma briga agora com a chefe da enfermaria de plantão neste dia 7 de março , ela liberou minha mãe que saiu entubada, com sondas, uma cena horrível para um filho cansado de tanto implorar para médicos e hospital do convenio que fizessem o melhor para ela.
Lembrando que, ela entrou somente com uma dor e andando e saiu quase no quadro de coma para uma UTI em outro hospital.
Hoje dia 10 de março no hospital da Mooca (32742477), o medico responsável pela setor de cirurgia da UTI deste unidade disse que o doutor Eduardo foi “negligente” em não consultar especialistas para resolver o mais rápido o caso dela.
E mais, ele ao longo de uma semana complicou o estado clinico dela aplicando fortes doses de remédios sem consultar nenhum especialista.
Pergunto agora: o que devo fazer meu amigo Milton Jung?
Acreditar em profissionais que brincam com a saúde de idosos.
Agora o que faço é rezar muito para que ela melhore e continuo na luta pela saúde dela.
Tambem estou preparando para entrar com uma ação contra esses profissionais, contra o hospital Sata Maggiore e convenio Prevent Senior.
Sei que será uma luta longa mais não desistirei dos meus direitos de cidadão
Abraços e muito obrigado por ler meu desabafo!
Marco Antonio
Fone: 11 98572660 / 011 37271060
Demais! Criativa, sutil e bastante direta!
🙂
marco antonio ,apenas posso expressar a voce minha solidariedade.
acho que o caminho é mesmo uma ação judicial.
boa sorte e saude
ideli