Com ironia e bom humor, foi assim que o jornal chileno La Nacion tratou do erro encontrado em cartilhas de geografia distribuídas pela Secretaria Estadual de Educação, em São Paulo. A manchete entre aspas grafou as duas palavras de maneira errada, e a reportagem diz que os autores brasileiros teriam decidido refazer o trabalho de Simon Bolivar e redesenharam a América do Sul, beneficiando o Paraguai com uma saída para o Atlântico e lhe oferecendo mais um território, afastando o Uruguai do mar, retirando um pedaço da Bolívia – “sem ao menos dar-lhe uma prainha” – e eliminando do mapa o Equador.
Para que não ficasse dúvida, o jornal resolveu ilustrar a reportagem com as correções feitas no mapa entregue aos alunos das escolas públicas do Estado de São Paulo. E concluiu o texto: “Buena la caipiriña!”.
Mílton Jung 
Coisas da “Jeografya vrazileña”.
Só não entendo por o Estado que possui o maior parque gráfico da américa latina (Imprensa Oficial) tem que recorrer à fundação vanzolini, além disso poderia ter utilizado mão de obra interna para produzir o material didático
Pior foi a primeira alegação de que a cartilha permaneceria circulando porque os professores já teriam sido informados do erro. Desculpa que, provavelmente por ordem do Serra, após a negativa repercussão, foi deixada de lado, substituída pela medida que deveria ter sido adotada no primeiro momento: retirada de circulação de todo o material.
Com licitação e toda burocracia será que a qualidade do livro foi completamente ignorada? Isso é que é licitação?
O governo do estado mais rico do país pode impunemente deixar essa tartaruga fugir???
A educação em São Paulo já não é de se orgulhar. No ranking das melhores escolas públicas, a cidade de São Paulo aparece depois do décimo lugar. (as melhores ficam em cidadezinhas escondidas a 400km da capital). É prá lá que precisamos mandar nossos filhos receberem um ensino público melhorzinho?
Governo do estado e prefeitura já tiveram tempo de mostrar serviço, pelo menos nesses últimos mandatos.
O a cidade e o estado mais ricos do país tinham NO MÍNIMO obrigação de apresentar um ensino à altura de suas arrecadações!
Há tempos atrás vi algum e-mail sobre a geografia supostamente ensinada nos EUA (até hoje não sei se é verdade) que mostrava a amazônia como zona internacional ou coisa do tipo e ouvi muita reclamação de brasileiros, com razão, em relação à isso.
Agora fazemos exatamente o mesmo mudando o mapa da América Latina. Vergonhoso! E os professores precisam ser informados do erro? Porque se eles não pereceberam que estava “algo” errado ao darem aula com essa mapa é mais vergonhoso ainda!