A opinião é de um dos arquitetos que participaram ativamente da elaboração do Plano Diretor da cidade de São Paulo que passa agora por revisão na Câmara Municipal. Nabil Bonduki, coordenador da Casa da Cidade e professor da faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP era vereador pelo PT na época em que o texto foi discutido no legislativo municipal, em 2006.
O texto enviado pela prefeitura de São Paulo que prevê a revisão no Plano, de acordo com lei municipal, foi considerado legal pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de São Paulo, na manhã desta quarta-feira. Apesar de o relator João Antonio, vereador do PT, ter sugerido a incostitucionalidade, a maioria governista votou pela aprovação do projeto do Executivo. Foram sete votos a dois. Sete governistas a favor, dois oposicionistas contra.
Pelo placar, fica claro que de um lado ou de outro, os vereadores fizeram uma análise política e não técnica. Mas a maior preocupação de Nabil Bonduki é que com a aprovação pela CCJ a Câmara aceitou a tese de que tudo pode ser revisto no Plano Diretor, a partir de agora.
Mílton Jung 
não existe esta dicotomia entre “análise técnica” e “análise política”. No que se refere ao trabalho com a cidade (pólis) tudo é político. Aliás, foi justamente a falácia da “análise técnica” o artifício utilizado pela bancada governista, no parecer de natalini, para aprovar este monstrengo.
Milton Jung, a metodologia adotada nas audiencias publicas destinadas a construir os Planos de Bairros não têm se mostrado eficazes. Tanto a publicidade das mesmas como o desenrolar das reuniões não resultam em produtos satisfatórios. Diante desta situação, sugiro que você ofereça a nós a oportunidade de tornarmos público e neste publico inclue-se os vereadores que ouvem seu programa, tôdas as expectativas dos cidadãos.
Atenciosamente
Abrahão Badra
Presidente da Associação de Moradores da Vila Nova Conceição
Para a elaboração de um plano diretor de uma cidade como São Paulo é preciso uma equipa formada por tecnicos de diversas áreas com profundo conhecimento especifico dos problemas existentes.
No entanto a aprovação ou reprovação do mesmo passa por uma casa legislativa que contém poucos técnicos e que é constituida na sua maioria por parlamentares cujo foco é a politica e que tentam tipificar um plano iminentemente técnico sem o suficiente conhecimento, vejam não são todos, mas é a grande maioria.
Disso acaba resultando uma serie de emendas de cunho politico que nada tem com o foco tecnico do plano.
Então torna-se um resultado imprevisivel. Plano diretor deveria , na minha opinião, ser aprovado ou reprovado pelo executivo, este sim, com equipes tecnicas altamente qualificadas para medir os impactos a nivel de custo e beneficio social. É oque penso…
Para a elaboração de um plano diretor de uma cidade como São Paulo é preciso uma equipa formada por tecnicos de diversas áreas com profundo conhecimento especifico dos problemas existentes.
No entanto a aprovação ou reprovação do mesmo passa por uma casa legislativa que contém poucos técnicos e que é constituida na sua maioria por parlamentares cujo foco é a politica e que tentam tipificar um plano iminentemente técnico sem o suficiente conhecimento, vejam não são todos, mas é a grande maioria.
Disso acaba resultando uma serie de emendas de cunho politico que nada tem com o foco tecnico do plano.
Então torna-se um resultado imprevisivel. Plano diretor deveria , na minha opinião, ser aprovado ou reprovado pelo executivo, este sim, com equipes tecnicas altamente qualificadas para medir os impactos a nivel de custo e beneficio social. É oque penso…