Há três meses, discutia-se internamente no Palácio dos Bandeirantes a saída de Maria Helena Guimarães da Secretaria Estadual de Educação, confirmada, nesta manhã, com exclusividade, pelo CBN São Paulo. No cargo desde julho de 2007, quando substituiu Maria Lúcia Vasconcelos, a socióloga entrou em choque com o magistério. Logo que assumiu, em entrevista à revista Veja, falou da mediocridade dos professores; em seguida, passou a ser acusada de diminuir o espaço para o diálogo. Foi, porém, nos últimos tempos que a situação se complicou.
Ao divulgar dados da prova a qual foram submetidos 214 profissionais da área de educação vendeu a ideia do “Professor Nota Zero”. De acordo com as informações transmitidas pela própria secretária, 3 mil professores não haviam acertado uma só questão no teste. Na realidade, boa parte destes havia entregue a prova em branco por discordar do tipo de avaliação que estava sendo realizada.
Nos últimos dias, houve duas intervenções do Palácio por determinação do governador Serra. Primeiro, quando a secretária disse que as apostilas de geografia que apresentavam erros no mapa da América do Sul seriam mantidas nas mãos dos alunos, pois os professores estariam avisados da correção necessária. Imediatamente, o governo mandou recolher o material.
Depois, Maria Helena anunciou que a concessão de bônus para os servidores, baseada no desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp), beneficiaria apenas professores e funcionários de instituições que atingiram a meta estabelecida. Teve de voltar atrás e determinar o pagamento para todas as escolas que estão entre as 10% melhores mesmo que não tenham atingido o resultado proposto no Idesp.
Ontem, ficou acertado que ela pediria afastamento do cargo sob a alegação de que “motivos estritamente pessoais” a impediam de permanecer na Secretaria de Educação. Eram pessoais, sim, mas parece que com o governador Serra.
O novo secretário, Paulo Renato Souza,terá pouco tempo para desenvolver projetos próprios, pois a administração Serra terá apenas mais um ano e oito meses, sem levar em consideração que no meio do caminho tem eleição para a Presidência da República e Governo do Estado. A proximidade dele com as ideias de Maria Helena, com quem trabalho na época em que foi ministro da Educação de FHC, sinalizam que ele dará continuidade ao sistema de avaliação, apenas com mais traquejo político.
Paulo Renato ganha, também, oportunidade de voltar ao noticiário que foi desperdiçada quando perdeu para José Aníbal, homem de confiança do governador José Serra, a disputa interna no PSDB pelo cargo de líder da bancada na Câmara dos Deputados.
Mílton Jung 
Um aviso importante, sem relação com o post.
O Milton, –loiro e de olhos azuis–, não é banqueiro, mas jornalista e dos brilhantes.
Sendo jornalista não tem nenhuma responsabilidade pela crise financeira.
Devo acrescentar, também, que o Milton, — loiro e de ólhos azuis–, nunca foi banqueiro de nada, ou seja,nem do jogo do bicho.
Atenciosamente.
Concetta Rompe-coglioni, uma palmeirense em moratória.
BOA TARDE!
ACHO LEGAL A ´HORA DO PLANETA´, MAS SERÁ QUE GRANDES INDUSTRIAS DO MUNDO AFORA VÃO ADERIR?
ELAS SÃO AS PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS.
SEI QUE MEU COMENTÁRIO NÃO TEM RELAÇÃO ALGUMA COM SEU ARTIGO, DESCULPA.
ABRAÇO
PANCHO – SÃO PAULO
A gente reclama que o governo federal não prestigia a educação. Mas e quanto ao quesito qualidade na esfera estadual? Municipal?
O estado e o município que contam com o maior colégio eleitoral, cuja arrecadação é também a maior do país, tinha a obrigação de “devolver” a seus contribuintes uma qualidade de ensino à altura.
E as PPPs?
É boa a notícia da saída da secretária atual. Alguém que permitiu a distribuição de livros didáticos com os erros que conhecemos, não precisa nem se defender. O governador deveria ser demitido junto, mas aí é outra história (brasileiro não gosta disso).
Mas é trágica a escolha do novo secretário, Paulo Renato. Este foi o ministro da educação da era FHC, que disputa com a ditadura militar o lugar de maior destruidor do sistema de ensino da história do Brasil.
Enquanto os militares conseguiram transformar uma rede de ensino desejada por todos (ficando a escola privada, de modo geral, para quem não tinha capacidade), FHC conseguiu instituir a aprovação automática, criando também o analfabeto funcional. Com quase 13 anos de prática, os tais analfabetos funcionais (que podem ler um texto mas não conseguem compreendê-lo) já chegam às universidades. Logo mais, serão os professores.
Infelizmente, a corrida de Serra à presidência inclui a expressão “custe o que custar”. Já ressuscitou a Arena, e agora enterra a educação. Tudo pelo social.
Abraços,
Emerson
“Demissão da Secretária da Educação em São Paulo”
É óbvio que alguém teria que responder por tantos erros!
Mesmo sabendo que o Estado de São Paulo sofre com o descaso das admitrações PSDB , fingimos que só Sra Maria Helena fez bobagens!
O Bônus por merecimento que tanto se fala , e que tem sido dito que todos os professores receberão, estão recebendo o “mérito” os professores que mais faltaram , que menos se comprometeram com trabalhos pedagógicos nas escolas.Os professores que não faltaram , que contribuiram para que as metas estabelecidas pela SEE fossem cumpridas ,receberam a metade que os colegas que apresentaram atestados médicos .
PARABÉNS AO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO!!!!!
Mais uma vez desmotivando os professores que querem ver a Educação melhorar!
Errado ou não, o critério do bônus, este ano fez justiça para mim, pois todos os anos anteriores nunca tive faltas e sempre me orgulhei de ser o professor que sou,(presente e participativo de todo o processo) e nunca recebi um bônus digno, muito pelo contrario indgno, colegas que não faziam por merecer davam risadas das faltas que tinham e dos critérios adotados e recebiam bônus enormes, este ano foi feito justiça, embora ainda ache que o bônus é um engano, e o salário que é bom nada!!!!!!!!