Foto-ouvinte: OVNI na Favela da Paz

Carro não identificado Inspeção veicular, licenciamento e seguro obrigatório é coisa de outro mundo, não o do proprietário deste OVNI que apareceu na entrada da Favela da Paz, no Portal do Morumbi, esta semana. O carro faz parte da frota de coletores de material reciclado que transitam na cidade. Cada vez que cruzo por um desses, penso o que faz a fiscalização de trânsito na capital paulista.

*OVNI: Objeto Voador Não Identificado

13 comentários sobre “Foto-ouvinte: OVNI na Favela da Paz

  1. Caro Milton, antigamente usavam carroças com cachorros fazendo a escolta, depois evoluíram para motos depenadas, agora com a tecnologia advinda da mente humana, criaram esses OVNIs.

    Reparem que a gaiola vem até quase o pára-brisas, para caber mais recicláveis. Inteligente não?

    Antes que alguém entre aqui e diga que o catador, vamos dizer assim, só adaptou o “chevectra” acima porque não tinha outra alternativa financeira.
    Se ele tivesse grana teria uma caminhonete.
    Isso é óbvio. O problema é a conivência.

    Eu digo, a culpa é do poder público, que não fiscaliza isso.
    Pior ainda começa a inspeção veicular pelos automóveis, motos e caminhões mais novos e prometem que exterminarão esses OVNIs das ruas depois. Duvido.

    Essa geringonça tem pneus carecas, não possui lanternas e lâmpadas com sinalização adequada, não tem a placa anterior enfim…. tanta coisa errada que é mais fácil apontar as certas. Se é que existe.

    Parabéns Prefeitura Municipal de São Paulo e autoridades públicas para vocês, como cidadão eu posso concluir que, nesse assunto vocês são imcompetentes.

  2. Nunca duvidemos da capacidade de ‘cara-de-pauismo” de nossas autorizadas autoridades. Quando imagina-se que o mudo finalmente ficou cor-de-rosa vem a internet, uma foto por celular e a realidade por detrás dos tapumes de”estamos trabalhando”.
    Como se já não fosse quase cinco anos de Cidade de São Paulo, e uns bons vinte de estado! O REI ESTA’ PELADO ! mas não fala pra ninguém…

  3. Ahhhhhh você morador do centro expandido se tiver a infelicidade de ter uma lampada queimada de uma das lanternas do seu carro e não notar
    VAIS LEVAR UMA BELA MULTA, PERDERÁ PONTOS NA CARTEIRA, etc
    Agora o poisé pode circular porque o dono “é pobre”
    Pobre pod circular com isso ai na foto, pobre atualmente pode invadir terras, pobre pode invadir imoveis desocupados, pobre “PODE TUDO”
    Ai quando o pobre vai parar num hospital do SUS vai ver o que é bom pra tosse.
    Bom dia!

  4. Olha Arnaldo,pobre não pode tudo não se pudesse garanto a vc que esse catador de reciclagem estaria em um emprego digno é por não poder que esta nessa situação lamentavel a culpa é das autoridades que não fiscalizam, com justiça pois se todos pençarem como vc a coisa desanda ainda mais a se dessem oportunidade de trabalho digno de moradia de um pobre poder levar uma vida digna com certamemte não estaria andando na cidade COM ISSO AÍ COMO VC SE REFERE mas ao em vez de criticas e olhares assim se alguém tomar providência talvez um…dia essas pessoas poderá levar uma vida digna e não mais precizar sus.

  5. Flavia.
    Não a conheço, portanto não seria justo de minha parte prejulgá-la nos seus posicionamentos e opiniões.
    Portanto respeito a sua opinião.
    Você conhece ou morou na periferia das grandes cidades principalmente em São Paulo, “nos jardins”?
    Jardim Aracati, Jardim Ângela, Jardim Helena, etc?
    O bairro que nasci ha muito tempo atrás era considerado como periferia, isso somente a menos de dez quilometros do centro de São Paulo da “cidade” como era chamado.
    Político só aparecia nas vésperas de eleições, as máquinas motoniveladoras então davam uma bela mascarada nas precarias ruas sem calçamento, esburacadas e pronto.
    antes das eleições, tipo Odorico Paraguaçu, Montavam os seus palanques, prometiam mundos e fundos e depois de eleitos literalmetne sumiam!
    E assim nós “da até então periferia” iamos vivendo, de promessas, a exemplo do veiculo mostrado na foto deste tópico “não eram vistos” pelas autoridades.
    Tipo:
    O negocio era tapar o sol com a peneira.
    Obviamente que o dono deste veiculo, isso aí, se tivesse condições, apoio dos governantes sobre vários aspectos não estaria “como catador de sucata” e sim numa posição muito melhor ou pelo menos mais digna perante a sociedade.
    Sei muito bem o que se passa na periferia.
    Atuo no segmento da construção civil.
    Não menosprezo o pobre, porém, o pobre não tem mais onde se segurar e então ilusoriamente acreditam em tudo!
    então minha cara, pobre “pode trafegar” com veiculos em precárias condições.
    Pobre dá voto!
    E fica nisso ad eternum.
    Bom dia!

  6. Cara, Flávia.

    Desculpe-me pela intromissão, más o assunto acima refere-se a falta de fiscalização sim, mesmo poque você acabou concordando com o Armando quando disse:
    “a culpa é das autoridades que não fiscalizam, com justiça”

    Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

    Quando ele citou exemplos de situações em que geralmente o pobre (você sabe muito bem quem são as pessoas citadas) talvez o que tenha te incomodado foi a palavra “pobre”.

    Duvido que o Armando tenha levado o assunto acima para esse lado, apenas ironizou que no Brasil que vivemos onde pessoas que invadem terras e imóveis desocupados são de classes menos favorecidas, sim.

    Eu não tenho visto pessoas ricas ou até ditas da classe média, fazendo isso por aí.
    Com relação ao catador acima padece de um problema social cronico que merece ser levantado, como você o fez.

    A culpa como você disse é de responsabilidade do poder público também. Vamos debater?
    Más não dá o direito do cidadão de andar “COM ISSO AÍ” pelas ruas da cidade, colocando em risco inclusive a sua vida.

    Pense por esse lado também, que acredito que era a discussão em pauta.

    Obrigado pela sua opinião.

  7. Aí é que tá amigos
    Sem esquecer de comentar sobre os sérios e graves riscos que correm os transitam ao lado “da coisa”, sem menosprezar ok?
    além de obviamente o dono da “coisa” veículos a exemplo acima.
    Mas na periferia “vale tudo”
    O pudê publico “faz que não vê” e o povo acredita que pode tudo!
    Dai então. a Festa de Arromba está feita!
    Por estas e por outras deixei de ser infeliz propriOTÁRIO de automovel faz teeeeemmmmmpoooo!
    Que me desculpme os que precisam realmente se locomover pelas cidade de automovel o que não é o meu caso graças a Deus.
    Se soubessem quanto custa mensalmente para manter um automovel, muita gente deixaria de ter um.
    Impostos, manuitenção, multas, seguro, prestação, combustivel, pedagio, mais impostos, e por ai vai.

  8. No particular de não depender do carro no dia a dia somos igualmente afortunados Ítalo. E’ realmente um privilegio não depender de carro todo dia. Aqui em casa temos um, mas pro trabalho vou com minha mochila e meu cachorro! A escola em que trabalho esta a menos de 500m de minha casa, rs. Mas veja só o que me ocorreu escrever sobre como vejo o transito de nossa cidade. Você concorda comigo?

    E’ meio obvio que ao virar a esquerda alguém ao volante vai sinalizar para os demais participes do transito certo? Mmm… nem sempre! Faróis acesos durante a noite certo? Opa, existe quem substitua os faróis propriamente ditos por , não, não , não vou falar dos de xenônio que, particularmente acho de gosto duvidoso.
    Creia. Tem quem imagine poder substituir os faróis do carro por, luzezinhas azuis ! Já viu? E os que nem acendem os faróis? Tipo carro invisível!
    Pois e’ tem de tudo. Se vocês não acreditam, os convido a um café por meia hora observando a esquina da rua Pio XI com a Cerro Cora’ aqui no Alto da Lapa. Dirigir, acelerar, parar, buzinar! E tem gente que entende estar perfeitamente apto a dirigir São Paulo adentro, afora, como queiram.
    Como e’ que posso não apiedar-me do pobre “poise’ “ da foto OVNI ? Ele talvez tenha um motivo muito bom para usar o seu possante, e talvez seja bem mais plausível ( mas igualmente injustificável ) do que o do carro invisível com quem quase colidi uma vez voltando pra casa. Era a noite, eu estava cansado depois de 3 horas seguidas de aula, a rua estava calma e eu sai de uma perpendicular e ao entrar na minha pista, ZAZ! Por uma manobra rápida do intrépido condutor do tal invisível, não colidimos! Ato continuo ele desapareceu a minha frente tão furtivo como despontou atrás de mim.
    E’ isso ai meus amigos, esta e’ portanto minha pequena síntese. A maneira como eu vejo o transito de Sampa… Fashion! Cada um faz o seu, cada um com sua razão para “um segundinho” de exceção. O caos advêm, e certamente meus caros companheiros aqui vão concordar comigo, de que se fosse realmente instituída a fiscalização de transito não sobrariam muitos condutores por ai. Por outro lado… quem sabe não resolveria? Mas se já esta difícil aceitar que álcool e direção não combinam, quem diria não usar o carro, só por não saber dirigir!

  9. Ola Prof Sergio Mendes.
    Na minha opinião como paulistano nato, São Paulo se tornou uma cidade cara, consumista, materialista, quem tem carro bonitro, caro e do ano é quem vale mais e demonstra sucesso!
    Como o paulsitano é fanático por estas maquinas heim!
    Viu só como a cidade é carente de lazer natural, de outros atrativos?
    Que falta fazem as praias, um campo verde!
    Um aspecto sobre o meu moduns vivendi em São Paulo.
    Procuro o máximo possivel e evito para não entrar no esquema de vida paulistano, no sistema e não é que para mim dá certo?:
    Tento viver em harmonia entre o “SER” e o “TER” e não do bola para a torcida contraria.
    Por estas e por outras não tenho e nem quero um automovel nem para deixar na garagem para de vez em quando.
    Ainda prefiro os nossos limpos, confortáveis TAXIS.
    Ou quando muito alugo umcarro por algumas horas.
    A patroa também é professora de fisica e matematica e como sofre!
    Abraços
    Armando Italo

  10. Olá Milton bom dia!
    Com relação aos comentários acima, venho chamar a atenção dos internautas que ficaram preocupados em discutir sobre a presença do OVNI na frente de uma favela; eu não me impressionei com o mesmo, porque ele está de acordo com as moradias, portanto no lugal certo; o que me impressionou foram os outros automóveis de marca que também aparecem e que ninguém comentou.
    Acho que nesta reportagem os que estão destoando do local são os automóveis de marca e bem novos que aparecem…

  11. Cara, Olga.

    Na verdade a gente falou do assunto que foi proposto, porém concordo quando chama a atenção para os os outros automóveis.

    Quem tem condição de ter um carro bom, de marca ou do ano, desde que tenha obtido com honestidade.
    Qual o problema?

    Agora você acredita, se eu te disser que em favelas existem carros bem melhores que estes acima?
    Como S 10 cabine dupla, F250, Hilux… teria problema se conseguiram com meios escusos, na minha opinião.

  12. Milton, sabe o que é engraçado ?!? Vejo este veículo diariamente na avenida guarapiranga, trafegando pela faixa exclusiva de ônibus numa velocidade acima da permitida e com sua “caçamba”…ou seria “capota”… ou um “puxadinho/rasgadinho” sei lá, cheios de material para reciclagem naquele cai-não-cai de dar medo !!! Ri, quando vi essa foto e ao mesmo tempo mais preocupada, pois todos estamos a merce de velhos carros, é o preço do seguro !!!
    Abraço.

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