O trólebus no Brasil, sucessos e decepeções

Com o desembarque do trólebus na cidade de São Paulo, em 1949, estes veículos atraíram a atenção de prefeituras, empresas e passageiros em todo o Brasil. Na maioria das vezes, chegaram em substituição aos bondes, mas nem sempre atendendo a expectativa das cidades. Em Salvador, as ruas irregulares impediram o sucesso deste sistema de transporte público. Em contrapartida, se transformaram em motivo de orgulho na região do ABC Paulista.

Na terceira reportagem fotográfica sobre a história do trólebus, o repórter da CBN e busólogo Adamo Bazani abre sua coleção de imagens com relíquias como a chegada desses veículos no porto de Santos, a cobertura da imprensa e a implantação no Rio de Janeiro. Aproveita mais uma viagem de trólebus acessando o slide-show a seguir. Para amplair as imagens e ver na tela de seu computador clique no botão à direita embaixo, para ver a descrição das imagens clique no botão à direita em cima.

Para ver as outras reportagens da série sobre os 60 anos do trólebus no Brasil acesse aqui.

8 comentários sobre “O trólebus no Brasil, sucessos e decepeções

  1. Adamo.
    “ando de buzão” pela cidade.
    Os troleibus ou onibus eletricos são rápidos, silenciosos e limpos.
    Porque em muitos bairros superadensados, poluidos, com excesso de onibus movidos a diesel pararam de operar?
    Abraços
    Armando Italo

  2. Muito legal, mas para mim ainda é o onibus eletrico! Tenho uma foto que acho que ele não tem é o troleybus da Mercedes! Vou ser repetitivo, mas o descaso com os troleybus é sempre o da irresponsabilidade de quem tem o poder de decidir e não olha para a frente e o que poderia fazer para o bem da humanidade!

  3. Milton, aqui na região do ABC o trólebus ainda é um dos meios de transporte mais essenciais da malha viária. É uma ligação rápida e fácil entre as cidades da região e entre elas e São Paulo. Uso todos os dias o trólebus que cai no metrô Jabaquara. O curioso sobre o sistema é que ele deveria ser paliativo: a promessa sempre foi que, um dia, a linha seria substituída por um metrô subterrâneo, o que nunca aconteceu e nem está nos planos da Rede Essencial do metrô. Enquanto isso, resta o trólebus – e assim deve permanecer por muitos anos.

  4. Desde que cheguei a São Paulo na década de 50 que admiro os trólebus. Acompanhei paripassu o desenvolvimento das linhas pela capital paulistana e a expansão da rede elétrica. Da mesma forma, desolado e entristecido, acompanhei, também paripassu, a desativação progressiva dessa rede de transporte coletivo diferenciado e a retirada dos cabos suspensos nas vias públicas. Recentemente, testemunhei a desativação (transitória ou definitiva??) dos trólebus na Praça Silvio Romero.
    Justificativa que ouvimos: manutenção cara, compensada pela manutenção menos expensiva dos ônibus diesel. Será mesmo? Hoje, muitos se arrependem de haver sido extinta a linha de bondes que corria leve e solta pela av. Ibirapuera e Ver. José Diniz, ainda na década de 60. Não deveria nunca ter sido desativada. E com os trólebus? Novo arrependimento daqui a mais alguns anos?
    Pessoalmente ainda aspiro que haja sensibilidade na administração pública dos transportes para que a rede de trólebus seja mantida e, quem sabe, expandida. Pelo menos até que S.Paulo tenha mais linhas de monorails ou VLT, ou ainda VLP.

  5. Bela pesquisa, lindas fotos. O trólebus é certamente muito mais benéfico ao meio ambiente que outros tantos veículos, só precisa de melhor planejamento para circulação, não é? De preferência, com vias especiais para isso.
    Um grande abraço, Adamo,
    Eliane.

  6. Parabéns pela matéria, as fotos são históricas e contam também a história dos trólebus no Brasil. Uma das fotos do slide show mostra o desembarque dos trólebus FIAT importados da Itália para o sistema de Santos, inaugurado em 12 de Agosto de 1963 e em operação até hoje na cidade, assim como em São Paulo e no ABD.

  7. Era tão apaixonado pelos tróleibus (e até hoje sou), que quando criança, quando não tinham as linhas de tróleibus no ABC, fiz com que minha mãe me fizesse passear de elétrico na capital. Pegamos um na Av. Rio Branco com destino à Ponte do Limão, e retornamos à praça da República. Hoje moro a um quilômetro de uma linha de tróleibus, e a linha que peguei naquela época opera com veículos diesel, mas os fios trole ainda permanecem, como sinal de descaso com os tróleibus da capital. Lamento meu pessimismo, mas os tróleibus paulistanos estão com os dias contados devido a custos e falta de agilidade do sistema, e só terão alguma sobrevida se estes andarem em vias segregadas do tráfego normal, como as linhas do ABC.

  8. Senhores,

    Não queremos aqui simplesmente deixar nossos elogios, mas, também um “grito de despertar”, necessário, que nos possibilite resgatar o transporte ideal, quando tanto nos preocupamos com o meio ambiente.

    Parabéns pela matéria. Excelente.

    Kaio

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