Por Maria Lucia Solla
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Olá,
Um dia, assim de repente, descobri um você diferente.
Vi chispar do teu olhar um brilho perigoso;
envolvente.
Teu olhar se fazia espelho que refletia meu desejo com definição digital.
Mas, assim como veio, um dia se foi. Deixou tudo opaco;
no escuro total.
Teus ouvidos eram caixas que amplificavam meus pensamentos.
Um dia, assim como gritavam, se calaram. Pobre de mim;
dos meus sentimentos!
Através do teu olhar, que me traduzia tão bem,
eu compreendia um pouco do que morava em mim.
Aquilo que me dava orgulho, e aquilo que me envergonhava,
também.
Teu olhar era a esperança do beijo que eu acreditava possível,
através do meu louco desejo.
Mas ele se fez ausência na presença, tornando o beijo
impossível.
Ele acendia a luz, quando a dor me impedia de ver.
Mas hoje permite à dor
me envolver.
Teu olhar me perguntava coisas que eu não sabia, então, responder.
Será que foi por isso que resolveu de mim
se esconder?
O olhar pode ser cúmplice, traidor, juiz e defensor.
É ladrão de pensamentos, sem dúvida. É santo;
é pecador.
Na sua passagem, fez nascer em mim um amor tão grande, que jamais conheci.
Será que fui eu que de algum modo o espantei? Não sei;
não percebi.
Só sei que hoje procuro e filosofo de lanterna na mão;
não para encontrar o homem, mas
o seu coração.
Será que de tão romântica, isso tudo eu sonhei?
Vai ver que não vi esse olhar com meus olhos;
apenas imaginei.
Maria Lucia Solla é terapeuta e professora de língua estrangeira. Aos domingos, aqui no Blog do Milton Jung, nos faz imaginar que a vida é uma poesia

Bom dia (carinhosamente) Mike Lima
Em palavras você transmitiu toda a sensibilidade que você tem sua alma.
MaGavilhoso…………….
Bjus e um exelente domingo com muito sol e luz.
Armando Italo
Bom dia, Maria Lúcia!
Acabei de tomar meu café com poesia, confesso, repeti duas vezes. Como é bom acordar e ouvir uma coisa tão sublime.
O olhar entrega tudo, de bandeja, mostra a alma das pessoas. Não precisamos de detectores de mentiras ou de verdades, se olhamos nos olhos.
A imaginação é cúmplice dos sonhos. É parceira do desejo. Talvez irmã dos pesamentos ou quem sabe mãe do amor.
Sentimentos que se misturam e dão o sabor à vida.
bom dia meus amigos virtuais, mas nem por isso menos reias,
armando ítalo, o sol e a luz que você carinhosamente enviou, já estavam aqui quando acordei. Embrulhados para presente, Céu de brigadeiro. E não é imaginação.
Obrigada, de coração.
cláudio vieira
que palavras lindas!
Meu acordar foi lindo também, graças a elas.
Beijo,
ml
Maria lucia, mais luz na lanterna.
Quem sabe vc ganha uma latinha de querosene jacaré,
e ao achar um coração, atenta. ele pode estar remendado como o meu.
bjs Edgar
ps: comentário sob o efeito de 30 dias de uma gripe e sua violenta recaida.
Mas meu espirito de porco tirou-a de letra.
edgar,
quem não tiver o coração remendado, que atire a primeira, a segunda e a terceira pedras.
beijo,
ml
Prezada Maria Lucia,
Boa noite.
Sonhar,amar são verbos que fazem com que a vida valha sempre a pena de ser vivida.
Beijos,
Farininha.
Queridíssima Malú,
Amei suas palavras e ouvir sua doce voz!
Que saudade de vc!
Um beijo enorme!
Marilisa
farina e marilisa
meu pensar é diferente da canção: amigo não é para se guardar, em nenhum lugar.
Amigo é para deixar solto, espalhar, pulverizar, porque ele estará sempre pleno, em cada partícula. Longe, estará perto.
vivo e sou movida a todos vocês. confesso.
Beijo e boa semana,
ml
Professora, não esqueça de mencionar a água e a comida também.
E claro, uma boa noite se sono.
cláudio,
você está cheio de razão.
adoro uma boa macarronada; mas sozinha? Qual é a graça?
não tem prato que não fica mais bem temperado quando a gente tem amigos por perto.
quanto à água, sou viciada na mineral gasosa…
sono? não perco uma noite. fecho o olho direito, e o esquerdo vai atrás.
agora, o prazer de “ouvir” o eco de vocês? nem mastercard paga…
boanoite pra você também.