Caracas 1 x 1 Grêmio
Libertadores – Caracas, Venezuela
Invicto e a um passo da semi-final. Assim o Grêmio deixa a Venezuela, após enfrentar um adversário poderoso, capaz de desarmar mesmo os mais talentosos jogadores, de impedir a troca de passe veloz ou de eliminar a possibilidade de um drible mais habilidoso: o gramado.
O gramado do estádio Olímpico de Caracas deve ter sido usado para provas de hipismo poucos antes dos dois times entrarem em campo. A quantidade de buraco na grama não permitia que o toque de bola se completasse. Jogadas rasteiras acabavam no peito do companheiro. Ao quicar era impossível saber para que lado a bola iria correr, normalmente costumava seguir para o menos provável. A encrenca era tal que bastou o empate sair para o sistema de irrigação ligar “sozinho”, esfriar a reação do Imortal e encharcar o gramado.
Mesmo assim, e principalmente no segundo tempo, o Grêmio colocou a bola no chão, a cabeça no lugar e com calma chegou ao gol que nos põe em vantagem para a partida de volta que somente se realizará na segunda quinzena de julho. Tempo para Paulo Autuori moldar o time conforme sua visão de futebol.
Foi no segundo tempo, aliás, que o Grêmio esboçou um estilo de jogo que o novo técnico deve estar imaginando ser o ideal para nos levar ao tricampeonato da Libertadores. Ao trocar Jonas, nosso goleador, por Alex Mineiro, Autuori conseguiu fazer com que a bola voltasse a passar de pé em pé e o talento prevalecesse, apesar do gramado. Um futebol que quase lembra aquele que levou o Barcelona ao título da Copa dos Campeões.
Ok, retire a última frase, foi apenas uma brincadeira de quem terminou o jogo feliz pelo resultado. Satisfeito por ver que o velho Grêmio, aquele que sai atrás e chega na frente; que não sabe ganhar jogo fácil, mas é capaz de driblar os buracos do campo; que joga fora de casa sempre dando a impressão de que as coisas não vão dar certo, mas elas acontecem; está de volta.
A propósito, quem também parece estar de volta, pelo menos foi o que li em uma faixa presa no alambrado, é a Coligay, a primeira torcida organizada assumidamente gay do Brasil. E com orgulho.

Ontem o Grêmio teve mais sorte do que juízo. No primeiro tempo o Caracas entrou para disputar uma final de copa do mundo e o Grêmio entrou pra jogar um rachão. São Victor nos salvou novamente naquele petardo de dentro da área, a queima roupa! Ainda bem que um grande time sempre começa por um grande goleiro. O empate foi o melhor dos resultados, pois no jogo de volta o time vai entrar mais atento no jogo. Acho que podemos esperar uma boa atuação na volta. Avante Grêmio!!!
Caracas, Milton !!!
Essa libertadores esta parecendo aquela que o Vaisxco ( carioquês) ganhou. O time que ganhar a libertadores que esta muito fraca, vai levar um baile do Barça. Isso se passar pelas outras babas asiáticas. Tá feinho de ver.
Olá, Milton.
Tu acha que eles ligaram o sistema de irrigação do gramado propositalmente para “esfriar” a reação gremista? Se o estádio fosse o São Januário e o presidente do clube adversário fosse o Eurico Miranda eu responderia que sim. Mas nesse caso em especial eu acredito que foi falha mesmo.
Só para corrigir, o segundo jogo contra o Caracas será realizado em junho.
Abraço.
Temos orgulho em dizer que o único clube do Brasil a ter Gays é o Grêmio, vamos ser campeões e fazer muita avalanche, ficar bem embaixo colado na mureta na hora do gol ficando bem exprimidos, e os colorados podem falar o que quiserem, esses machões.