A lei que trata das políticas de mudança climática prevê redução em 10%, a cada ano, do uso de combustíveis fósseis pela frota de ônibus do sistema de transporte públicos da capital paulista. Ou seja, até o fim de 2008, cerca de 1.500 ônibus deveriam estar circulando com combustível mais limpo.
Presidente do sindicato que reúne os ônibus de transporte fretado, Jorge Miguel dos Santos, questiona o cumprimento dessa meta pelas concessionárias que exploram o serviço em São Paulo. Entende que os fabricantes não terão condições de atender esta demanda.
Jorge Miguel falou sobre o assunto durante entrevista ao CBN SP quando perguntei a ele se o setor de fretados estaria disposto a assumir compromisso com a cidade de São Paulo e reduzir também o uso de combustíveis fósseis na frota que opera neste serviço.
Disposto, estaria. Mas duvida que haja condições de atender a lei aprovada no mês passado na capital paulista que, diga-se de passagem, na inclui os fretados, pois estes atuam na Região Metropolitana e não há lei estadual neste sentido.
Ouça a entrevista com Jorge Miguel dos Santos, da Transfretur
Mílton Jung 
Fretado x Motocicleta
Precisamos de uma melhor qualidade de vida na nossa cidade!
Isso com certeza é o pensamento de todos os Paulistanos, mas algumas medidas que estão sendo tomada pela Prefeitura estão indo no sentido contrario dessa necessidade.
Um dos assuntos do momento é a restrição de circulação dos ônibus fretados pelas ruas e avenidas, atualmente eles transportam aproximadamente 600.000 passageiros que contribuem para o engrandecimento dessa cidade tão fabulosa “SÃO PAULO”, ( conforme http://www.onibusfretado.com.br/proibicao.php) e se houver mesmo essa restrição de circulação, as ruas e avenidas irão suportar a substituição de 13.500 ônibus por 270.000 carros particulares. (cada ônibus transporta 45 passageiros e pelo menos 20 deles andaram de carro se for proibida a circulação dos fretados).
Ainda comparando os números, se todos esses 13.500 ônibus fossem alinhados um atrás do outro, isso equivaleria a 202 quilômetros, agora se todos os 270.000 carros fossem alinhados, nos teríamos 1.350 quilômetros, será que as rua e avenidas irão suportar?
No titulo desse email, eu escrevi “fretado x motocicleta”, dizem que morre um motociclista em media por dia em SÃO PAULO, e quantos ficam feridos por dia? Cada acidente que ocorre gera um transtorno muito grande para toda cidade, em primeiro lugar para os envolvidos no acidente, logo a seguir para os que ficam retidos mesmo que momentaneamente no congestionamento, depois é a vez dos acionamentos para o RESGATE, POLICIA, CET, IML, GUINCHO, HOSPITAL, MÉDICOS, ENFERMEIROS, EQUIPAMENTOS HOSPITARES, FUNERÁRIAS, CEMITÉRIOS, quando o acidente é de menor gravidade, temos ainda a recuperação desse acidentado, FISIOTERAPIAS, APARELHOS ORTOPÉDICOS… Enfim isso é só uma parte das consequências que temos no dia a dia da nossa cidade.
Mas o que é que os fretados têm com isso tudo!
Em primeiro lugar não morre em media por dia um ocupante de fretado envolvido em acidente de trânsito, a quantidade de acidente com ônibus fretado é muito baixa, pois nem existe estatística deles, então porque querem proibir a sua circulação?
Há! É por causa da poluição; os ônibus não andam buzinado sem parar no meio dos outros veículos, não desligam e ligam o motor enquanto estão em movimento, só pra fazer um barulho que parece um tiro, eles possuem abafadores nos escapamentos, diferentemente das motociclistas que até retiram o miolo do escapamento para aumentar o barulho e a poluição, sem fala que as motos não possuem nenhum tipo de catalisador, bem será mesmo que os ônibus poluem tanto assim?
Diante desse quadro que todos presenciamos todos os dias, SERÁ QUE O FOCO PARA MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DA NOSSA CIDADE É REALMENTE A RESTRIÇÃO DOS FRETADOS?
Aguem tem que “pagar o pato”
Quem?
Agora os onibus fretados ate acharem outra vitima.
Sou usuário de fretados e só tenho que elogiar este tipo de transporte e serviço
Onibus Limpos, bonitos, rapidos, silenciosos, confortáveis, motoristas atenciosos.
Quanto as motos
Outra historia bem contada acima.
Mas que deve ser extendida oportunamente.
Concordo totalmente com a iniciativa da Prefeitura. Infelizmente são necessárias medidas duras para limpar o ar de São Paulo.
Entretanto, critico duramente a abrangência da inspeção veicular. Os veículos mais antigos, que são os que mais poluem, não são obrigados a passar pela inspeção.
Também é necessário aumentar a fiscalização da emissão de fumaça preta por parte dos veículos movidos a Diesel.
O mais importante agora é garantirmos um ar mais limpo para a cidade no futuro.
Como eu costumo dizer: aqui em São Paulo nós conseguimos ver o ar que respiramos. Infelizmente a vista não é das melhores!!!!
Abraços.
Cristiano
Fretados…. o que dizer dos ônibus fretados que pararm em qualquer local para o embarque e desembarque dos passageiros?
Faixa da direita para os ônibus? Nenhum motorista respeita!
Segundo a Secretaria Municipal de Transportes mais de 70% dos ônibus fretados em operação “são irregulares”.
É mais do que necessário regulamentar este tipo de transporte em nossa Cidade, é preciso impor regras e crtitérios.
Sou usuário de fretado e venho do interior. Com a restrição dos fretados, para não chegar atrasado no trabalho, terei que vir de carro, aumentando meu gasto mensal em mais de 700 reais (entre combustível, estacionamento e pedágios). Ou seja, inviável.
Concordo que existem ônibus caindo aos pedaços, poluindo mesmo, parando em cada quarteirão, mas a restrição não é o melhor caminho. Por que não aumentar a fiscalização?!? O ônibus que venho foi comprado esse ano e já está apto para uso de biodiesel. Por que temos que pagar por aqueles que não respeitam as leis. isso só pode ser lobby das empresas de transporte público do município.
Bom dia,
Entendo que os “fretados” são a saída mais racional para o transporte precário que possuímos atualemente na região metropolitana de São Paulo. Muita ingenuidade da prefeitura seria imaginar que 100% das pessoas utilizariam tranporte público para ir ao trabalho!
Boa noite,
Sou usuária de fretado, e acho este meio de transporte, seguro, confortável e, pra mim, o custo é menor que, se usasse o público, pois teria que utilizar, diariamente, quatro ônibus, dois trens e dois metrôs. Estaria sujeita à roubos, desconforto, e teria que ser “artista” para conseguir entrar em qualquer um desses, além do cansaço.
Acredito que, para que tomem qualquer medida a respeito, é necessário q melhorem as condições dos transportes que oferecem.