Obra cara é obra parada. O jargão na política ganhou forma a partir de estudos que demonstram o retorno financeiro – através da geração de impostos – que o poder público pode ter em investimentos planejados em infra-estrutura.
Em palestra realizada na Conferência das Cidades, promovida pela Câmara dos Deputados, o economista Joaquim Aragão, usou como exemplo a construção do metrô de Brasília que proporcionou o desenvolvimento de dois núcleos urbanos : “o ganho fiscal supera o valor aplicado na obra”.
Para o vice-diretor científico do Centro de Estudos Avançados em Transporte da Universidade Federal de Minas Gerais, as cidades brasileiras não tem necessidade de novas fontes de investimento, precisam é aprender a fazer conta. Muitas obras acabam tendo seus investimentos paralisados devido a necessidade de cortes no Orçamento que não levam em consideração o quanto esta poderá render aos cofres públicos.