As estrelas ainda não estão na Calçada da Fama, a polêmica, sim. A rua Canuto do Val, região central de São Paulo, tem sido palco de discussão desde que a empresária Lilian Fernandes conseguiu apoio da Câmara Municipal e da prefeitura para ampliar a calçada na área em frente aos restaurantes dos quais é proprietária. Agora, o Ministério Público mandou instaurar um inquérito civil para apurar se existe alguma irregularidade nas obras.

Olá,
Eu penso que qualquer iniciativa publica ou privada que beneficie o pedestre e o lazer nesta nossa cidade, é e sempre será muito bem-vinda, haja vista que na minha avaliação o pedestre está cada vez mais encuralado porque nem as calçadas são respeitadas por uma parcela de motoristas que não respeitam os direitos e a fragilidade do pedestre. Pendo que esta iniciativa da empresária Lilian Fernandes, deveria ser modelo de cópia em muitas outras regiões onde somente os carros tem seu espaço.
Um abraço
Será que se fosse uma obra que não tirasse um pedacinho do espaço dos carros, teria esse problema todo?
E os moradores de rua por não terem onde ficar fazem das calçadas verdadeiros depósitos de lixo, anheiro publico e tudo que é tranqueira?
Até em bairros nobres a exemplo do Jardim Europa, Jardim América e na Vila Nova Conceição, ver atraz da escola Martim Francisco, já tem noias, moradores de rua fazendo das calçadas como suas moradias.
E a nossa “abnegada” prefeitura……………………………………
Porém sem quaisquer intenções de discriminação de minha parte por favor
A sorte não vem para todos e ninguem sabe o dia de amanhã para estar tecendo qualquer tipo de prejulgamentos sobre essas almas que vagueiam e perambulam pela cidade inteira ultimamente, na busca de um pouco de comida e um local para dormir.
Trata-se de um seríssimo e gravíssimo problema social que os nossos governantes, as pastorais, a turminha dos direitos humanos não dão a minima.
Sem esquecer das outras misérias que vivem muitos paulistanos e os não paulistanos
E a prefeitura ainda “financia e banca” a reforma e revitalização da calçada para a Dona da Noite paulistana Sra Lilian.
Alguem aqui já experimentou pedir para a prefeitura consertar as suas calçadas?
E ainda aprefeitura alega que não tem obrigação de consertar calçadas porque as calçadas pertencem aos municipes.
Mas, sabe-se, dizem, que a prefeitura cobra um “aluguelzinho” da Eletropaulo pelos postes fincados nas calçadas pertencentes aos municipes.
Sr Prefeito Cassab, por favor nos reembolse os valores referentes aos alugueis recebidos e cobrados da Eletropaulo e dos demais prestadores de serviços publicos que por ventura utilizam espaços das nossas calçadas
Afinal somos municipes e a calçadas são de nossa proprieade.
“Dai a Cesar o que é de Cesar”
Ola
é muito precioso fazer, dizer, falar agir em prol da comunidade com qualificação moral inquestionavel, coisa que nos tempos atuais ditos como modernos aparece sempre uma interrogação, será isso mesmo.?
Creio que todo mecanismo politico, seja federal,estadual, e principalmente o municipal, exija além de toda a vivência tecnica e academica, os famosos Acessorios no dia a dia, das calçadas,ruas, pontes, praças, vielas, que encantem seus moradores e reflitam recordações positivas para o devido efeito no momento das urnas.
Para se ter o nome na calçada da fama é necessario muitissimo empenho durante anos e não simplesmente promover projetos arquitetonicos que tenham dificuldades de transmitir o cunho social digno.
Amigo, mude-se para o bairro e verá que essa calçada esta na frente de imóveis que só desrespeitam os moradores.
Os moradores precisam de uma calçada maior na rua DONA VERIDIANA, onde há um fluxo enorme da Santa Casa e Makenzie para o metrê Santa Cecília.
conheça o blog dos moradores e aprofunde-se no tema:
http://calcadadalama.wordpress.com/
Olá Matias,
Você tem toda a razão em afirmar que o pedestre é encurralado e desrespeitado. Agradeço sua observação pois o grande número de pedestres não se encontra na rua Canuto do Val e sim na rua Dona Veridiana, acesso direto entre a Santa Casa e o metrô.
Já com relação a iniciativa da empresária, dos vereadores e do prefeito de São Paulo, para os moradores da região, é uma falta de respeito. Nós já não dormimos com o movimento noturno atual. Com este “ponto turistico” em plena zona residencial, dormiremos ainda menos.
Concordo outra vez que a cidade precisa de espaços públicos para lazer. Por que não construir a calçada numa zona não residencial, num lugar que possa funcionar 24horas sem incomodar a vizinhança?
Matias, da próxima vez que visitar a Canuto do Val, olhe para cima e note a quantidade de moradores, ouça o barulho do ambiente e imagine o que é viver aqui.
Acredite, você se sentiria bastante incomodado, assim como as centenas de moradores que já assinaram e das centenas que estão para assinar o abaixo assinado em repúdio a esta obra.
Para mais informações visite:
http://calcadadalama.wordpress.com/
Obrigado!
Vinicius Pereira
Bom, a irregularidade da calçada da fama é a própria lei que a criou. Digo isto porque o verdadeiro objetivo deta lei é beneficiar Lilian Gonçalves, a dona de todos os estabelecimentos comerciais da Rua Canuto do Val (quarteirão entre as ruas Dona Veridiana e Fortunato), local onde será a calçada da fama.
Os moradores estão contra não para priviliegiar o acesso aos veículos, mas, pelo contrário, por não aceitarem a apropriação do passeio público por esta empresária. Qualquer um que der uma voltinha na Canuto do Val perceberá a dificuldade em transitar por alguns pedaços da calçada, já que ela está lotada de mesas e cadeiras. O que será que acontecerá com uma calçada mais larga? Será que por bondade Lilian Gonçalves irá retirar todos as suas mesas e cadeiras, deixando agora uma calçada livre, maior, mais bonita, para os cidadãos circularem livremente com seus filhos? Não sejamos ingênuos. O poder econômico fala mais alto aqui.
Por que a calçada não foi feita na Av Paulista, ou na rua Rui Barbosa, cheia de teatros? Por que na rua Canuto do Val?
Será porque nesta rua todos os bares e restaurantes são de Lilian Gonçalves?
Se Lilian Gonçalves respeitasse os moradores vizinhos de seus bares, se ela respeitasse a lei da 1 hora, se Lilian Gonçalves não pretendesse ampliar o seu domínio sobre a rua Canuto do Val, talvez aí não teríamos queixas contra a ampliação do passeio público, tão raro e tão necessário nesses dias com cada vez menos espaços de socialização.
Renata Filgueiras
Porque acreditamos que uma obra dessas, aprovada em lei pela Câmara de Vereadores de São Paulo, não pode passar despercebida sem que todos saibam do nosso descontentamento!
Somos moradores contra a apropriação privada de um espaço que é público, que altera a circulação de veículos numa rua em que há um dos maiores Hospitais de SP: a Santa Casa de Misericórdia.
Somos moradores CONTRA a apropriação dos espaços de uso comum na cidade de SP (no caso, o passeio público dos pedestres).Você sabia que a empresária Lilian Gonçalves vai contratar seguranças, ou outra coisa do gênero, para garantir a ordem na “sua” calçada da fama? Bem, é o que ela diz por aí. O que acontecerá com os moradores de rua, que andam aos montes pelas ruas Canuto do Val e Dona Veridiana?
Uma calçada que, ao invés de ampliar o acesso a pedestres, vai coibir aqueles que supostamente não sejam adequados para frequentar o local.
Somos moradores contra uma calçada da fama que tem por objetivo aumentar o número de frequentadores do empreendimentos comerciais da proprietária de todos os bares da Rua Canuto do Val, no lado de numeração ímpar, atrapalhando ainda mais nosso direito ao silêncio e ao descanso.
Somos moradores contra uma calçada da fama que diminui o tamanho das ruas (inclusive de rua que não está na Lei nº 14.678/2008) em benefício de uma única pessoa: a dona dos estabelecimentos no lado de numeração ímpar da rua Canuto do Val, Lilian Gonçalves.
olá miltom ,escuto seu programa todos os dia ,pois trabalho com entrega na gd sp,tenho uma fiorino,fazo emtrega na região da fortunado e veridiana,e deixava o meu carro nesta rua pois ali era ponto de carga e descarga,a gente já sofre o bastante por o prefeito tirar alguns ponto de carga e descarga . ele ele tirou mais um ponto de carga e descarga ,por isso as vezes fomos obrigado a parar na fila dupla ,porque não temos outra alternativa de vagas ,porque eles não fazem essa tal de calçada da fama em areas como por exp: em parques,ai vou ate ver o prof:sujar as sua mãos
Calcaçadas esse é um dos maiores problemas que a prefeitura da cidade de São Paulo “não consegue solucionar”
Veja o exemplo da calçada na Rua Voluntários da Patria
Parece mais um mercado persa da tamanha quantidade de camelos instalados.
Caminhar por esta calçada a exemplo de muitas, ver Rua Theodoro Sampaio em pinheiros, Ruas de Santo Amaro entre outras, não é uma tarefa das mais fáceis num dia extremamente quente, com temperatura passanso dos 30 graus
Imaginem então o sofrimento que o pedestre tem que passar em dias de chuva?
Uma vergonha.
Vejam a foto clicando no link.
http://img211.yfrog.com/i/071109123724.jpg/
E pior ainda os comerciantes nada podem fazer
Só se forem reclamar a Deus, porque a prefeitura parece que não tem o menor interesse em solucionar isso que vemos na foto.
Mais um mal exemplo e de descaso por parte da prefeitura e de quem constroi, reforma, demoli etc.

O cidadão também tem que dar o exemplo
A dois dias aproximadamente este material a ser utilizado em um predio que esta para ser alugado na esquina das ruas arminda e Dr Ivi deFine Frascá na Vila Olimpia
Se, esquecer de mencionar sobre os f"amosos predios", aqui muito comentados que foram construidos no pequeno quarteirão e nas estreita Rua Dr Ivo Defina Frascá 21 em fase de acabamento sem janelas e as portas dos apartamente recém instaladas sem fechaduras, sem travas com os fortes ventos que andam passando por São Paulo, as portas ficam batendo durrante a madrugada inteira, não deixando ninguem dormir devido ao forte estrondo que elas emitem.
Realmente só mudando de cidade estado, porque literalmetne em São Paulo as leis só são aplicada no cidadão comum
As incorporadoras, construtoras, a especulação imobiliaria, fazem qo que quer e o que bem entende, (IAB) e ninguem "lá de cima" governantes tem a capacidade de tomar quaisquer attitudes definitivas em beneficio da população, para assim ver se é possivel o paulistano finalmente poder ter e desfutar por direito constituciional um pouco, um mínimo de qualidade de vida neste inferno que acabou de tornando o Estado e a grande São Paulo.
O que respondem as autoridades diante do caos que estamos tendo que viver cotidianemente.
A Sra Lilia beneficiada com a calçada da Fama ao que tudo indica "patrocinada" pela prefeitura as custas do dinheiro publico!
Está corretísimo o MPS interferir em mais este absurdo cotidiano.
Esperamos que um dia o MPS também venha interferir junto as incorporadoras, barzinhos que promovem as famosas baladas madrugadas a fora, patrocinados pelas industrias de bebidas.
Que Deus os ilumine!
Armando Italo
Qual é a diferença?
Milton,
Tenho ouvido muitas reportagens sobre a obra das calçadas na Rua Canuto do Val e gostaria de acrescentar mais alguns dados à discussão.
Como todos sabem a Prefeitura ao longo dos últimos anos vem se preocupando mais com os passeios da cidade e investindo mais em projetos de requalificação urbana ou simples reformas de calçadas. Para tanto interveio diretamente em diversas vias. Exemplos: Rua Augusta, Teodoro Sampaio, Clélia e Av. Paulista, estas sem a participação financeira dos proprietários e ou munícipes, noutros casos permitiu a intervenção particular para patrocinar ou executar intervenções como na Rua Oscar Freire e Avanhandava e também já praticou a intervenção com responsabilidades divididas como na Rua 25 de Março, João Cachoeira e Joaquim Nabuco.
Citando aspectos técnicos, na maioria desta obras são feitos alargamentos de calçadas, troca do pavimento, melhorias ou substituição de guias, sarjetas, bocas de lobo, rampas de acesso para veículos e pedestres, nova sinalização viária e instalação de canteiros e mobiliários urbanos.
Resgatando um pouco do que foi feito na Rua Avanhandava: alargamento das calçadas, redução das vagas de estacionamento na rua, melhoria do pavimento, iluminação, drenagem, sinalização e mobiliário urbano, quanto a este ultimo item podemos citar vasos com plantas, fontes, esculturas e muitas, muitas mesas e cadeiras. Será que o que foi feito por lá beneficiou de alguma forma os estabelecimentos comerciais? Restaurantes e bares de lá tiveram um aumento de freqüência do público? Não valorizou os imóveis? Não era este o objetivo também?
E na Rua Canuto do Val será diferente? Não pode ser igual? Será que as pessoas que freqüentam os bares de lá não tem direito a um espaço mais agradável e seguro também? Ou tudo isso está ligado a quem são os proprietários destes estabelecimentos e seus passados?
Qual é a diferença?
Discordo em partes da Renata Filgueiras. Lógico que os moradores estão incomodados também com a diminuição do espaço para veículos. Não só. Mas também. Afinal de Contas, quanto maior a dificuldade para se transitar pela rua, maior será o barulho das buzinas à noite, pelos frequentadores dos bares da rede Biroska, haverá dificuldade para passagem de ambulâncias e já há problemas para veiculação do transporte público. Tudo está fora dos direitos dos cidadãos de ir e vir livremente. Tanto pedestres como motoristas. O que me revolta é sempre ler e ouvir a dona dos estabelecimentos, Lilian Gonçalves, afirmando que está dentro da lei, que conversou antes com os moradores, que irá construir um estacionamento. Isso não nos interessa. O povo paulistano quer poder participar das decisões tomadas pela prefeitura e que utilizam seu dinheiro. O projeto lesa esses cidadãos, portanto, justificativas não há para insistir em tal feito.
Não entendi a comparação feita pelo senhor Marcio Garcia… há muitas revitalizações e reformas feitas na cidade de são paulo… isso é louvável… melhorar a qualidade para o trânsito sem perigos de pedetres… mas porque comparar esse feito com a criação de uma calçada da fama??? ou o senhor Marcio está mal informado ou ele é partidário da idealizadora do projeto… porque não vejo benefícios nem para os pedestres da região. Para os frequentadores dos bares, talvez, mas eles já são muito privilegiados com a existência de 5 bares com calçadas para eles se deliciarem. E os pedestres que dependem de transporte público? Será que o Sr. Marcio sabe que querem tirar o ponto de ônibus da rua por causa da calçada? Milton, não é preciso responder à pergunta: qual a diferença!! Socorro!!!
Complementando…
Não preciso conhecer este projeto detalhadamente para saber que sempre existem e existirão opniôes contrárias. Sempre que algum espaço é modificado, mesmo que seja para melhorar apenas alguns aspectos, como os passeios, quem estava feliz com a condição anterior do lugar se sentirá incomodada, isto é um fato.
Desconheço que qualquer outra intervenção deste tipo, em vias públicas com características comerciais, sejam de lazer, varejo ou turismo, como as que citei no comentário anterior, tenham sido implantadas sem alvoroços e reclamações. No entanto as que estavam dentro da legalidade e com técnicas corretas foram executadas seguindo os projetos originais, mesmo que estes tenham trazido mudanças de uso, infra-estrutura, etc… a cidade tem esta dinâmica e tempo mostra que estes projetos mais acrescentam do que denigrem.
Os novos moradores do bairro e que portanto vieram morar aqui depois do barulho da Lilian,reclamam unica e exclusivamente da clientela de tais bares.Fatos:
-O ponto de onibus não será retirado.
– Há somente 4 vagas LEGAIS na rua. Qual o grande drama de perde-las?
– O pedestre pode e deverá denunciar o avanço de mesinhas além do permitido.
Olha ´so, as pessoas saem lá do interior de madureira pra vir morar em São Paulo, em plena região Central, ao lado do metro, na rota de acesso a uma grande e importante faculdade e hospital e vem reclamar do barulho????
Façam-me o favor. Uma hora falam que os moradores de rua ocuparão as calçadas, depois dizem que os seguranças afugentarãm essa população…Me poupem, e que a obra continue e acabe logo.