Algumas centenas de títulos pornográficos preenchem todas as prateleiras da pequena loja na rua do Triunfo. Antes motivo de satisfação, o comércio atualmente sofre forte assédio dos DVDs piratas tirando o bom humor do proprietário. Este foi um dos pontos visitados nestes dias pela dupla de jornalistas da Revista Época SP, Camilo Vanucchi e Victor Ferreira, que passou a morar no centro da cidade e publica suas descobertas no Blog Centroavante.
Na conversa desta segunda-feira, Victor contou algumas das suas impressões desta região da cidade capaz de oferecer um chopp com a qualidade daquele servido no bar do Léo e ter as calçadas tomadas por moradores de rua e viciados em droga, tudo isso na mesma rua. E não pense que fazer esta “cobertura especial” é só diversão.
Acompanhe outros passeios feitos pela dupla na entrevista de hoje no CBN SP

Milton,
O reporter Victor falou sobre a “lavagem” das calçadas para espantar o moradores de rua. No Largo de São Francisco eu diversas vezes presenciei o pessoal da LImpurb lavando a calçada em frente à Faculdade de Direito, pouco antes do término das aulas noturnas. Comentei com o meu filho sobre o cuidado que a prefeitura estava tendo com o Largo, ao que ele me respondeu exatamente aquilo que foi dito na reportagem, o Largo fica todo molhado e desconfortável para o pessoal dormir lá.
Sobre a região da cracolândia, eu aposto um doce de batata que de forma “mágica” o local começará a ser urbanizado, quando a estação Luz da Linha Amarela for inaugurada.
abs
Milton, parabéns pelo programa. Ouço/assisto todas as manhãs. A idéia de sacrificar dois jovens repórteres para morarem no Centro é uma verdadeira prestação de serviço. Longa vida aos desbravadores! Mas pornografia “da grossa” não tornou o título da postagem meio Freud, em vez de Jung?
Milton e galera do Centroavante,
Pra mim o cuidado da administração e dos cidadãos com o centro da cidade é assim, emblemático. Ele alem de rico é o detentor da história Paulistana, as soluções pra nossos problemas sociais passam por lá. E pra poder servir de modelo como aconteceu em outras cidades no mundo, é preciso que os paulistanos o conheçam e tomem posse do patrimônio que são todas aquelas ruas, Sampa por excelência. Ele é uma amostra do bom e do ruim que existe por aqui.