Avalanche Tricolor: Jogam pela nossa história

Vasco 3 x 3 Grêmio
Brasileiro – São Januário (RJ)


Foi um zagueiro com jeito de brutamonte que após uma dividida com o adversário e com a cabeça erguida teve precisão no lançamento. A bola foi parar nos pés de um atacante de corpo atarracado, daqueles que tem de peito tanto quanto de coragem. Dele saiu a assistência que encontrou um ala nem sempre arrojado, mas que o técnico havia mandado ir mais à frente no fim do jogo. E foi para fechar o placar do jogo.

Paulão, Diego e Gabriel estão distantes do perfil de jogadores que serão aplaudidos como craques pelos comentaristas. Muito menos deverão ter sua força reconhecida pelos adversários. Foram eles, porém, os protagonistas do terceiro gol gremista, aos 43 minutos  do segundo tempo.

Um trio que representa bem o que é o Grêmio hoje no campeonato. Um time que tem o talento aflorando nos passes de Douglas e nos chutes de Jonas, mas que sabe o quanto somente isso não é suficiente para a conquista.

A valentia demonstrada pela equipe no empate deste fim de sábado no Rio de Janeiro, a capacidade de entender seus limites, a força para resistir a pressão e até mesmo a paciência para jogar com um árbitro que não parecia muito simpático à camisa tricolor fazem do time treinado por Renato Portaluppi o melhor deste segundo turno.

Ganhamos pontos pela sétima vez consecutiva e estamos ainda mais próximos dos líderes desta competição. Já disse aqui que pouco me interessa em que posição encerraremos este Brasileiro, pois nossa maior conquista é a nossa história. E esta se preserva na forma com que estes jogadores têm atuado.

NB: E o que foi aquele segundo gol do Jonas com passe do André Lima ?

3 comentários sobre “Avalanche Tricolor: Jogam pela nossa história

  1. Os homens de pouca fé,depois de verem o Vasco marcar seu terceiro gol,dificilmente acreditariam que o Grêmio seria capaz de alcançar o empate. Este time que aí está,porém,é capaz de feitos como o desse domingo. Você resumiu muito bem o que aconteceu no caquético São Januário. E eu não vou repetir a sua frase-título da Avalanche Tricolor “JOGAM PELA NOSSA HISTÓRIA”. E é a mais pura verdade.

  2. Milton,

    Eu também não estou preocupado com a posição que chegaremos no final, embora sinta uma tristeza pelo que poderia ser tivessem sido as providências tomadas antes. Estou é feliz em ver um time com alma, sangue ns veias e determinação. E mais feliz por temor um jogador com o caráter de Jonas. E por termos achado um centro-avante com alma gremista. Este André Lima tem alma castelhana.
    Ano que vem ninguém nos segura.

  3. Seu Algoz,

    Impossível saber o que seria de nós se o momento da mudança tivesse sido outro. Por isso, é preciso enxergar o que se faz e não o que se deixou fazer. Qto ao André Lima, deve agradecer ao Jonas pois não fosse este a pressão sobre ele seria enorme. Ainda precisa fazer gols que me convençam que ele deve ser o titular.

    Quem me surpreendeu nos dois últimos jogos foi o Marcelo Grohe, bem mais seguro do que nas vezes anteriores em que teve de substituir o Vitor.

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