A exposição constante ao barulho excessivo do motor do veículo pode provocar problemas de saúde no próprio motorista. Por isso, é preciso atenção redobrada no caso de motoristas profissionais, em especial os que dirigem caminhão e ônibus, além de motociclistas – que muitas vezes usam o escapamento de maneira irregular.
O alerta é do médico Sérgio Garbi, otorrinolaringologista do Hospital das Clínicas, ao comentar sobre a inspeção veicular em vigor em São Paulo que passará a controlar a emissão de ruídos dos motores, além da de gases que é feita desde 2008.
Em alguns pontos da cidade, e Garbi citou a avenida Paulista, o som passa da marca dos 100 decibéis que podem causar danos à audição. O mesmo ocorre em algumas estações de metrô e próximo de fábricas.
Ouça a entrevista com o doutor Sérgio Garbi, do Hospital das Clínicas, ao CBN São Paulo
Mílton Jung 
A respeito da poluição sonora gostaria de encaminhar reclamação quanto ao barulho provocado por motos de altas cilindradas e carros velhos na Ricardo Jafet. Moro em prédio que fica a 100 m da Ricardo Jafet e durante toda a madrugada passam veículos com barulho de motor alto, com som acima dos limites permitidos e, não raramente, ocorrem rachas ou os motoristas utilizam a avenida para “testar” os carros, haja vista o grande número de oficinas de automóveis ali. Além de uma maior fiscalização da poluição sonora, seria necessário instalar radares ao longo da avenida para, sobretudo à noite, diminuir a poluição sonora provocada por grandes acelerações dos veículos.
Também é importante avisar aos infratores de plantão, que adoram abrir os vidros de seus carros e colocar o som no último volume, que além de terem a perda auditiva com o passar do tempo, podem ser processados por contravenção, por perturbação do sossego público e podem também ser multados e sofrer a apreensão do veículo, com base no Código de Trânsito Brasileiro e Resolução nº 204/2006 do CONTRAN.
O problema é que acho que nem os agentes da CET conhecem a legislação, pois nunca vi qualquer autuação por essa razão.
O que devemos fazer? Chamar o Batman?
Leonardo David Quintiliano
São Paulo – SP
Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público, em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN:
Infração – média;
Penalidade – multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa – remoção do veículo.
As leis existem para serem respeitadas, até mesmo por aqueles que as fiscalizam, pois então, venho sugerir que os motores estacionarios (grupos geradores de enegia) que funcionam no Pavilhão de Exposição do Anhembi, instalados no anexo na Marginal Direita do Rio Tiete, POLUEM E MUITO, coisa que se pode constatar olhando as paredes e o teto do recinto onde funcionam.
existem nesse ambiente mais de 10 (dez) motores de potencia aproximada de 400 HP, (diesel) que além de poluir o meio ambiente, o nível de ruido supera os limites de tolerancia no entorno do local.
Aproveito a oportunidade para registrar que quando dos eventos no ambinete do Sambodramo (Av. Olavo Fontoura), onde são realizados Shows, Raves, ensaios de Escolas de Samba, etc., o SOM pode ser ouvido num raio de até 3,5 Km de distancia.
Acreditamos que a PMSP tenha a obrigação de tomar as providências para solucionar os problemas dentro das suas proprias instalações, e aí exigir que os municipes também o façam.
Este é um modesto comentário, e específico da região do ANHEMBI.
Como são controlados os motores estacionários, ou os motores de comboios embarcados nas carrocerias de caminhões, a exemplo das bombas propulsoras de concretos, grupo compressores, grupo geradores de energia, etc..
Milton, caso você se interesse pelo assunto poderemos comentar sobre a atuação dos postos de inspeção veicular, em outra oportunidade.
Sou um idiota, pago imposto para um bando de criminosos transgredirem a lei bebendo a madrugada toda fazendo rachas ao lado de minha casa, com escapamentos alterados. Quero saber onde está o PODER PÚBLICO QUE das 23 horas até as 06 da manhã não aparece uma alma bendita para reprimir FLAGRANTE crime contra o LEI SECA, CÓDIGO PENAL.