Leio que na CET estudam a criação de pistas coloridas para chamar atenção do motorista de que naquele espaço a prioridade é do pedestre. Uma adaptação a sistema implantado há muitos anos em cidades européias e batizado “Traffic Calming”. O mais próximo que temos por aqui é na rua Avanhandava, onde elevações na pista servem como aviso de que na via a velocidade tem de ser baixa e a atenção redobrada.
Entre o que estudam e o que fazem a diferença é enorme.
Veja esta obra que se iniciou em janeiro: um muro de baixa estatura sobre a calçada da praça Vinícius de Morais, na avenida Giovanni Gronchi, vizinha do Palácio dos Bandeirantes – onde fica o Governo paulista. A justificativa da Subprefeitura do Butantã para a construção é o risco que os veículos acarretam às centenas de pessoas que passeiam naquela área de lazer.
Estão construindo um guardrail de concreto que em lugar de defender as pessoas sinalizará aos motoristas a liberdade para acelerar.
Em vez de impedir que os carros andem em velocidade imprópria, decidiram isolar os pedestres e criar uma excrescência do ponto de vista urbanístico. O muro, mesmo com a prometida cobertura vegetal, polui visualmente o local e estraga uma das mais belas praças que se tem na cidade que foi recuperada há cerca de oito anos graças a investimento da iniciativa privada.
Se a intenção é dar segurança às pessoas que reduzam a velocidade máxima e coloquem lombadas eletrônicas para os carros.
O autor da foto acima é o ouvinte-internauta José Rodolfo e em sua mensagem ao CBN SP usou expressões como “absurdo”, “insanidade” e “estupidez”. Sou obrigado a concordar com ele.
A defesa da construção do muro na praça é pautada pela mesma ideia que leva a criação de corredores de ônibus sem ponto de ultrapassagem para não atrapalhar os carros; a investimento de bilhões de reais em novas pistas para automóvel; e ao incentivo fiscal para a indústria automobilística sem nenhuma política para a retirada da frota antiga.
A reportagem sobre as pistas coloridas está no Estadão (leia aqui)
MP pede explicação à Subprefeitura(publicado às 14:52)
O promotor de Justiça da área de habitação e urbanismo da Capital Maurício Antonio Ribeiro Lopes quer explicações da Subprefeitura do Butantã sobre a obra na praça Vinícius de Morais. Após ouvir a notícia no CBN SP intimou o subprefeito da região a comparecer na promotoria dia dois de março, às quatro da tarde.
O promotor Maurício Lopes está à frente de inquérito civil que trata da conservação das praças públicas na cidade e informa que recebe denúncias sobre a situação dessas áreas pelos e-mails marl@mp.sp.gov.br e pjhurb@mp.sp.gov.br ou pelo telefone 3119-9119.

CAlma pessoal!
“Existe explicações” para a construção do muro de concreto.
A cidade é constituida de concreto então para não destoar com outro tipo de material “decorativo” estão nada mais que seguindo o horroroso.
O concreto, o cinza tempestade.
Sriam os idealizadores deste muro portadores de concreto ao invés de cérebros?
Com tanto material disponivel no mercado da construção civil e a variedade, tinham que construir esta barreira, que mais parece um bunker de concreto.
Mas que falta de imaginação arquitetonica
Acho que esta faltando arquitetos, designers na prefeitura, CET.
Perfeito nos seus comentários, Milton. Nada a acrescentar. Bom ver que hoje existem jornalistas que conseguem enxergar esses absurdos, que não deixam de sê-lo apenas porque “sempre foi assim”. Abraço.
Se não bastasse as novas pistas da Marginal ^Tietê e Pinheiros com esse muros de concreto para dividir as pistas agora até as praças ganham esses muros horrivéis. Para a realização da Fórmula Indy em SP o trajeto que por sinal passa Anhembi ainda ainda tem aquela decoração de proteção ainda por todo o trajeto. Ou seja, já faz parte da decoração das ruas. Se a moda pega, futuramente teremos esses muros horríveis por toda cidade.
“O que os olhos não vêem o coração não sente”
Velho ditado , velha sabedoria ?
Quem já viu a Praça e os jardins do Palácio deve no mínimo estar revoltado com a brutalidade estética que estão cometendo com o Morumbi e com a cidade de São Paulo.
Não dá para ficar quieto. É um atentado contra a inteligência urbana e visual.
Assim estamos assistindo mais uma atrocidade em nossa cidade. Ali carros vão bater e entre outras coisas, além do que se tornou aquela paisagem.
Não sei como é o restante do muro, mas se chover forte o seu final se tornará uma cachoeira.
Esse guardrail que está sendo construído na pça Vinícius de Moraes, foi um PEDIDO dos MORADORES da região que frequentam a praça diariamente. Não se trata de dar mais liberdade aos carros para que corram, pois por toda a via existem radares. A questão ali é outra e está atendendo a quem interessa atender.
O problema é quando a ecochatice supera a crítica.
Sem mais.
Debora – moradora do Morumbi, frequantadora da praça Vinicius de Moraes.
Débora,
Existe apenas um radar eletrônico antes da curva na pista de quem segue em direção ao estádio do Morumbi. Os carros que passam próximo da praça aceleram e somente vão diminuir a velocidade quando o radar surge. Farão isso com mais segurança ainda. A sociedade se cerca a todo instante, se esconde atrás da blindagem, do portão de ferro e da cerca elétrica. E agora vai ficar atrás de um muro mesmo quando decide sair para passear. Quanto a considerar pessoas que defendem o meio ambiente e a liberdade do cidadão de “ecochatos”, só tenho a lamentar. Foi esta visão que fez no País e da cidade de São Paulo verdadeiros crimes contra o ser humano.
De certo que a horrivel muralha de extremo mau gosto poderá vir salvar vidas, proteger as pessoas que caminham por esta bela praça, etc e tal.
Porpem:
a prefeitura como sempre e os seus brilhantes projetistas também sempre andando na contramão.
Em cidades civilizadas, onde o que impera e a qualidade de vida, segurança, etc, Muitos prefeitos, engenheiros estudam, quebram suas cabeças para proporcionar para as populações qualidade de vida sobre vários aspectos, projetos estes para pelo menos suavisar a pavorosa cor cinza a exemplo na cidade de São Paulo.
Tudo feito as pressas, sempre “pelo mais barato”.
E assim São paulo a cada dia vai ficando mais horrorosa do que ja se encontra principalmente nesta ultima admnistração.
Aqui não estou sendo “mais um ecochato” e sim realista.
Cujo termo, ecochato, não cabe aqui neste artigo.
Só não veem porque não querem ver ou porque devem estar sofrendo Coim alto grau de miopia, astgmatismo, hipermetropia e outras pias.
Será que com “tantas cabeças pensantes” engenheiros, arquitetos, que “que devem trabalhar duro” na prefeitura não conseguem encintrar uma outra solução, com mais estetica sssociada a segurança e o bem estar visual?
Ou tais ítens não tem a manor importância?
Já não basta a porcaria, o horror que acabou de sornando a cidade de São Paulo em tão pouco tempo?
Só irem passear na “suposta e considerada como cartão postal da cidade de são Paulo, a Av Paulista que só tem predios e concreto, no centro da cidade, nos bairros antes estritamente residenciais, hoje entupidos de predios e mais predios, na marginal Tietê com sua fantasmagórica obra faraônica que foi projetada e idealizada com intuito somente mais uma vez para beneficiar os automoveis, e assim o transporte publico a vejetação que existia ficou para traz, dizimada, a Berrini outro pavor de avenida?
Há mas inventaram outra aberração que e o elefante branco a Tal da ponte estaiada, constanemente vista na TV que na minha sincera opinião não serve para absolutamente nada a não ser para maquiar, esconder a feiura e a podridão do rio Pinheiros.
E ainda insistem a todo custo que essa porcaria de ponte é o novo cartão postal!
querem nos enfiar por goela abaixo esta ideia.
E agora para a surpresa de muitos a belezura do novo muro de Berlim em pleno Morumbi sem contar que corre-se o risco dos moradores deste nobre bairro e sua população extremamente educada, com detentores de classe e bom gosto terem em suas portas um baita de um viaduto para dar passagem do metro de superficie, este com obleticos de transportar os torcedores que chegarão aSão paulo via Congonhas até o estádio do Morumbi!
durma-se com um barulho destyes.
O muro de Berlim que esta sendo construido no Morumbi é somente mais um horror que a prfeitura esta construido com o seu extremo mau gosto.
Derruba-se lá
constroe-se cá
Gostaria de saber da Debora quem são esses moradores. O Morumbi conta com várias entidades representativas de forma que seria interessante verificar se esse pedidio citado foi feito através de alguma dessas associações.
Até mesmo o seu proprio sobrenome que não foi mencionado.
É de boa norma que as entidades oficiais da admiinistração publica atendam pedidos que contenham representatividade na coletividade. Há sempre responsabilidades que devem ser identificadas. Aspectos técnicos,urbanisticos,operacionais,urbanos, etc devem ser respeitados. A ponto de acontecerem desastres como esse que estamos constatando.
Não vamos deixar o assunto até que tudo seja esclarecido.
Precisamos respeitar a cidade, os cidadãos acima de tudo, inclusive do automóvel.
Débora, o fato de alguém concordar ou discordar de alguma coisa não o torna mais chato ou mais inteligente do que ninguém. Uma cidade para ser viável para todos, a discussão se faz necessário.
Já não bastava a existência das grades verdes que não só afastam a população das praças como também as deixam sombrias estão agora querendo murá-las!!!!!
Vamos libertar as praças. Chega de grades e muros!!!
Praças livres para São Paulo.
Com relação a conversa de Milton Jung com o promotor escrevo:
A prefeitura considera cercar praças como sua politica de “revitalização” do centro – mas esse cercamento se torna algo meramente estético pois a praça continua subutilizado pelos moradores do bairro.Além disso isso faz parte de uma politica maior da prefeitura associada a grandes construtoras e com o aval da opinião publica (menos esse programa) de fazer com que essa retirada de mendigos seja o que eles chamen dessa tal revitalização mas que não passa de tentar lucrar com a subita revalorização do preço do m2 da área.Mas como disse a area continua subutilizada mas no periodo em que a area considerada “degradada” as grandes construtoras puderam comprar em baixa. Retomando a prefeitura só tentou expulsar os mendigos mas ela continua subutilizada. Uma verdadeira revitalização passa pela utilização da praça pelos moradores como um ponto de encontro.Um belo exemplo é a praça na rua Jaguaribe com a Amaral Gurgel – uma praça minuscula toda cercada – ridiculo.
Milton, enquanto a subprefeitura do Butantã se preocupa em construir muro para “proteger” a madame Débora e seus vizinhos de mansões, a avenida Eliseu de Almeida está completamente abandonada. O asfalto é vergonhoso, não há sinalização e o mato já tomou conta da grama recém-plantada. Já entrei em contato com a subprefeitura e não tive retorno. Nem uma resposta padrão recebi.
Quem foi o “iluminado” que teve à idéia de cercar o parque com um muro?+ uma vez, o dinheiro do contribuinte é mau empregado.
Boa Noite Milton e os colegas do blog,
Na minha modesta opinião, os eleitores de SP, tem apreder votar. Tanto o prefeito com esse governador ja mostraram que são icompetentes. Eles não consegue resolver os problemas da cidade.
Eles são governos de elites, não governam para o povo. Fica aqui a seguinte pergunta são eles que estão errados ou os eleitores que votam neles?
Abr,
JRS.