A importância de o profissional planejar sua carreira profissional determinando os caminhos que pretende seguir nos próximos anos é o tema desta entrevista com a consultora de recursos humanos Eliane Figueiredo, no Mundo Corporativo. O momento certo de se iniciar o plano de carreira e como identificar o instante em que mudanças devem ser feitas também fazem parte da nossa conversa. Eliane é diretora da Projeto RH Assessoria Empresarial.
O Mundo Corporativo é apresentado, ao vivo, toda quarta-feira, às 11 da manhã, pela internet, no site da CBN, e você pode participar com perguntas pelo Twitter @jornaldacbn e pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br
Milton
Aproveito esta materia para cometar uma fato curioso que vem acontecendo ao longo dos anos por exigencia das empresas.
-“Imprescindível o candidato a emprego o diploma universitário”
Por outro lado agora as empresas reclamam que a carência de técnicos, práticos está prejudicando o desenvolvimento.
Trabalhei em empresas que não possuiam profissionais com formação universitária e elas hoje ainda são consideradas como empresas mais prósperas, mais produtivas.
O que tem a dizer empresários, especialistas em RH, as agencias de empregos e colocação de executivos sobre este fato e que ainda pensam que suas empresas serão produtivas e lucrativas somente se tiverem em seus quadors de funcionarios profissionais com formação acadêmica?
Armando Italo, é um ponto e tanto para debate.
Talvez pela grande quantidade de candidatos há necessidade de um filtro genérico.
Talvez pelo foco excessivamente estreito estabelecido como perfil ideal.
Talvez, possamos voltar ao assunto na quarta feira.
Carlos
No final da decada de noventa em site especializado a RH escrevi artigos sobre a inversão de valores que vinham acontecendo.
http://qideia.com.br/artigo.asp?id=204
empresas contratam elementos com formação acadêmica para atuarem como vendedores.
Citarei alguns exemplos.
Advogados vendendo livros em faculdades
Professores vendendo material escolar e material didatico
Medicos vetereinarios vendendo medicamentos e outros produtos farmaceuticos para animais.
Engenheiros mecanicos vendendo peças automotivas, para maquinas industriais entre outros os agora denominados “engenheiros de venda”!
Arquitetos e engenheiros civis vendendo moveis em lojas que comercializam produtos para decoração, armarios de cozinha, dormitorios, banheiros, pisos, azulejos, materais de acabamento.
Como pode observar, muito pode e deve ser debatido.
Abraços
Armando Italo
Armando Italo, comentário 3
Pelo que entendi em seu comentário 1 a abordagem era para defender os profissionais bons que não tinham diploma universitário.
No comentário 3 há uma valorização dos profissionais com diploma universitário e uma baixa avaliação da função de vendas .
Se estou certo na interpretação de seu comentário, posso adiantar que concordo com a primeira assertiva mas a segunda merece mais profundidade. É que considero os vendedores neste mundo de marcas competitivas , como um dos elos mais importantes da cadeia produtiva.
Carlos
O vendedor nato, aquele que nasce com o dom de vender e que não possui formação acadêmica, está sendo preterido em troca de profissionais de várias áreas só porquê possuem formação acadêmica.
Presenciei essa preferência em empresas onde trabalhei.
De que adianta ter diploma universitário se por outro lado não possui o dom?
Claro que também existem profissionais com formação acadêmica que abraçaram a profissão de vendedor integralmente, tem sucesso, proporcionam resultados positivos.
Assim acontece em outras profissões.
O vendedor é o coração da empresa.
Se prestarmos bem atenção, apesar da estrutura existente em sua volta, por maior que seja, por mais organizada que seja, quase tudo começa nele.
É sobre isso a que me refiro.
Tem gente que nasce com dom para tocar piano e outro bateria.
Cada qual no seu devido lugar.
Presenciei executivos “cantando” arquiteto para atuar em vendas só porque este profissional era pessoa expansiva, solta, criativa, com muita facilidade de argumentar e convencer.
E obviamente por possuir formação acadêmica.
E este então diante das varias insistências de ter feito sua cabeça pelo executivo, acabou indo parar no setor de vendas da empresa e depois acabou pedindo demissão, porque em poucos tempo notou que vendas não era sua praia e sim a prancheta.
Oor exemplo, uma pessoa com jeito e personalidade “solta”, descolado como dizem os mais jovens também tentaram me convencer para tratablhar como vendedor.
Se for questiona-lo sobre a possibilidade de vir atuar em vendas ele poderá dizer com convicção e maturidade.
-Mas não tenho nada a ver com area comercial, administrativa.
-Minhas formações são todas técnicas.
-Muito executivos poderiam me colocar para vender material de acabamento, cozinhas, moveis,aeronavbes, peças para aeronaves, computadores, peças para pcs.
Pode ser que um dia essa pessoa experimentou, tentou ser vendedor, mas o tiro saiu pela culatra e continua afirmando categoricamente.
-Não gosto de falar e tratar certos assuntos por telefone-
-Não gosto de ser pressionado para ficar cobrando clientes se fecham ou não fecham o nogocio.
-Não gosto de ficar andando e de trabalhar na rua
-Não gosto de trabalhar somente por comissões.
Mas muitos adoram e se saem muitissimo bem fazendo o que não gosto de fazer.
E são e não estão vendedores com ou sem formação acadêmica.
Mas as empresas ainda insistem e persistem por preferir vendedores somente com formação acadêmica.
O que não considero estratégia que possa trazer resultados positivos para empresas.
Muito pelo contrário
Como você mesmo pode observar, este tema e profundo e deve-se usar de reflexão.
Cada um no seu lugar!