A eleição municipal vai dar um nó na cabeça do eleitor paulistano, haja vista a negociação que os partidos fazem nos bastidores. Imagine os vereadores do PT defendendo a gestão Gilberto Kassab, algo bastante possível a medida que o prefeito e chefe-mor do PSD quer fazer dobradinha na chapa de Fernando Haddad. O ex-ministro da Educação disputaria vaga de prefeito e um kassabista surgiria como vice: Alexandre Schneider, Guilherme Afif Domingos ou outro qualquer, desde que não seja Henrique Meirelles. O ex do Banco Central e BankBoston jamais aceitaria disputar eleição nestas condições, mesmo com as declarações conciliadoras que aparecem entre aspas nos jornais. Gente próxima de Meirelles dá risada quando ouve a proposta.
O PSDB, com o nome que aparecer da prévia, terá de atacar Kassab, prefeito que foi levado ao cargo pelas mãos de José Serra, um dos principais comandantes do partido. Até hoje, tucanos integram o governo dele e até pouco tempo Andrea Matarazzo – um dos favoritos na disputa interna do PSDB – era uma espécie de xerife de Kassab no papel de coordenador das subprefeituras. O partido segue votando com os governistas na Câmara Municipal de São Paulo.
Serra poderia por ordem nesta lógica eleitoral, pois saindo candidato levaria Kassab ao seu lado, manteria a parceria que venceu em 2004, o PSDB não precisaria atacar a atual gestão e o PT ficaria livre para bater. O problema é que as pesquisas eleitorais com o tucano aparecendo apenas com 18% das intenções de votos – dados da última Datafolha – , depois ter sido prefeito, governador e disputado o segundo turno para presidente, revelam que o risco de uma derrota fatal é enorme. Sem contar a alta rejeição que tem no eleitorado paulistano, cerca de 30%.
Com esta confusão, não é de se espantar que uma eleitora que teve seu nome indevidamente inscrito no PSDB, ao ser perguntada pelo repórter do jornal o Estado de São Paulo se era filiada ao partido, respondeu: “Não entendo o que é”.
O Serra querendo eleger-se novamente para prefeitura de São Paulo, será gozação por parte dele
Caso isso venha se confirmar
Com certeza, se eleito, vai ficar no cargo até poder concorrer para o governo do estado de São Paulo, ai se eleito, vai permanecer no cargo por dois anos novamente e vai concorrer novamente para a presidencia da república que é o seu principal objetivo
O Kassab agora está correndo atraz do prejuízo tentando aproximar-se do PT.
Partido extremamente rival “nos bons tempos”
Agora “amiguinhos” de mãos dadas.
Acreditar em politicos como?
E acidade de são Paulo nesta corrida vai ficando cada vez mais esquecida sobre todos os aspectos
E quem acaba arcando com o prejuízo é a população
Fala sério!