Por Maria Lucia Solla

Olá,
o ruim é o sanduíche de pré-julgamento recheado de condenação ao que quer que seja diferente do nosso ser, no momento. Parece que existe um programa bichado instalado em cabeças movidas a preconceito.
O bom é que vejo crescer o número de pessoas que já funcionam com programa atualizado, de última geração. Pouco a pouco começam a rarear as pessoas que se agarram a um partido político, por exemplo, como se o seu partido fosse um órgão coeso, formado de células escolhidas, como maçãs numa frutaria de luxo. Se bem que os motivos que as levam a isso, há muito vêm rareando também, o que leva alguns a perceberem que não importa que um objetivo expresso seja alardeado com sorriso comprado a peso de ouro na banca de um marqueteiro e usado fora de compasso; o que importa é a saúde da consciência que arquiteta objetivos factíveis, seu nível de civilidade, de honestidade, e o caráter que só se forma para correr nas veias, em casa. É de pequeno que se torce o pepino.
O bom é que a “opinião formada sobre tudo” começa a desmoronar como avalanche natural que derruba o que nos está tolhendo o direito de sermos realmente livres. E aceite o exemplo e escolha a via, quem puder e quiser.
O bom é sentir instalar-se em mim uma atualização de consciência, apesar do tanto ainda que há de vir.
O ruim é que ainda há tantos que se agarram a falsas promessas, que alimentam falsas premissas, sem terem ideia do real motivo do seu apego. O bom é que já há tantos que conseguem se libertar delas.
O ruim é que a cor da pele ainda é motivo de preconceito tão arraigado que escapa por canos de revólveres, em forma de projéteis mortais, atraídos pela cor. O bom é que de tempo em tempo aterrissam no planeta, cabeças prontas a desmontar a crença bolorenta.
O ruim é que a falta de consciência ou um cadinho da mesma, incipiente e fraca demais para desabrochar, ainda coloca em sacos distintos, pobres e ricos, feios e bonitos. O bom é que há um bom punhado deles que pulam dos sacos, enfrentando riscos e se aproximam e vão formando esquadrões coloridos, respeitando, uns as diferenças dos outros.
Não é?
Maria Lucia Solla é professora, realiza oficinas de Desenvolvimento do Pensamento Criativo e de Arte e Criação. Aos domingos escreve no Blog do Mílton Jung
Amiga Maria Lucia,
Bom dia.
O importante é acreditarmos que ainda há esperança e fé.
Bjs
Farininha.
Olá amiga, grande texto como sempre, mas viver entre o bom e o ruim, o certo e o errado faz mesmo parte do dia a dia ,bjs Maryur
É sim Malu!! Pronto pra mais uma instalação. Sem ponto final
Farina, bom dia.
Ah! a moça Esperança é mesmo uma beleza! E a senhora fé está sempre disposta a oferecer uma mãozinha. E assim vai a vida.
beijo e boa semana,
Maryur,
se a gente pensar sem a influência do preconceito, só há mesmo certo e errado quando “perdemos a mão”, feito na cozinha. Sal demais ou de menos… De resto, tá tudo certo.
beijo e boa semana,
Sim, Sérgio!
Com ponto de exclamação!
beijo e boa semana,