
As cenas pelo Brasil de candidatos a prefeito no início da campanha eleitoral – uma delas das quais participei indiretamente, como você lê em post anterior – lembrou-me Procissão, de Gilberto Gil:
Muita gente se arvora a ser Deus
E promete tanta coisa pro sertão
Que vai dar um vestido pra Maria
E promete um roçado pro João
Entra ano, sai ano, e nada vem
Meu sertão continua ao deus-dará
Mas se existe Jesus no firmamento
Cá na terra isto tem que se acabar
Começou o martirio isso sim
Bom Dia Milton e aos colegas blogueiros,
Caro Armando! Alem do martirio, as mentiras e termos que ouvir o jose serra falar de generico, mãe paulistana e etecs. Isso vai ser o O do chicó.
Só espero que ganhe mais essa.
Abr,
JS.
caro Milton: sou ouvinte da CBN aqui, em Belo Horizonte. Hoje, pela manhã, ouvi seu programa com a entrevista do consultor Assunção que enfatizou a busca de talentos pelas empresas em geral. Quero discordar da abordagem de seu entrevistado, quando se refere aos “talentosos”: para ele, estas pessoa são os executivos, os que chefiam, os que respondem aos sócios da empresa. Ele só considera pessoas que tem curso superior, MBA, etc. E os de nível médio? são estes que realmente estão na ponta do sistema. Eles realizam o produto final. O trabalho destes é que será faturado afinal de contas. Sou projetista de tubulações industriais e posso garantir que a qualidade final dos projetos é garantida por mim.Toda a minha chefia imediata não contesta a qualidade dos meus arranjos. A empresa que vai montar e fabricar segundo meus desenhos tem que confiar em meu trabalho e raramente existem problemas ou erros. Porque eu sou reconhecido como talentoso em meu nicho profissional. No Brasil, o tecnico médio não é reconhecido. Toda empresa, na verdade, só depende do capital humano. Abraços, Vicente.
Vicente,
Seu caso se encaixa perfeitamente na primeira frase dita pelo Assumpção: talento é o que se faz necessário. E você se fez na área e na empresa em que atua, por isso é um talento.