Mundo Corporativo: Talento, a riqueza da nação

 

A verdadeira riqueza de uma nação é o talento. Mais do que o nome de seu novo livro, a afirmação é ponto de partida para que o consultor Alfredo Assumpção alerte para a necessidade de o Governo Federal criar um ambiente que incentive as empresas a investirem no capital humano. Para o CEO e sócio-fundador da Fesa, consultoria especializada em recrutamento de altos executivos, a economia somente se desenvolve através do setor privado: “é quem sabe fabricar todos estes produtos que transformam a sociedade; o governo não fabrica nada, portanto tem de funcionar como ‘anjo da guarda’ apenas”. Segundo o consultor, o dinheiro que deveria ser investido em programas de desenvolvimento dos recursos humanos acaba nas mãos do governo devido a altíssima carga tributária, o que impede que as empresas brasileiras não apenas propiciem o surgimento de novos talentos como, também, as faça perdê-los para outros países. Nesta entrevista ao Mundo Corporativo, da rádio CBN, Assumpção diz que “o maior contigente de líderes do Planeta se encontra nas empresas, não mais nas Forças Armadas, na Igreja ou nos governos; então é lá que se precisa desenvolver talentos”

 

 

O Mundo Corporativo vai ao ar às quartas-feiras, 11 horas, com transmissão ao vivo pelo site da rádio CBN. O programa é reproduzido aos sábados, dentro do Jornal da CBN. Os ouvintes-internautas podem participar com perguntas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br ou pelo Twitter @jornaldacbn

5 comentários sobre “Mundo Corporativo: Talento, a riqueza da nação

  1. Talento como o propio entrevistado deu exemplo é
    executivo ganhando muito e trabalhador ganhando pouco
    como o exemplo dado da china com seus baixos custos??

    Pena que a grande maioria no mundo nao pode se tornar executivo.

  2. Milton, Alfredo Assumpção é o “cara”.
    Foram abordados tantos temas tão importantes de forma tão qualificada e a consequência é que os trinta minutos passam como se fossem quinze.
    A definição de talento como o que se faz necessário é perfeita.
    Destaco a colocação da questão da carga tributária, quando se considera que os talentos estão no mundo corporativo e não mais nas forças armadas ou nos quadros públicos, pois fica claro que no Brasil o capital fica represado onde não há talento.
    Para finalizar é oportuno lembrar um dos últimos trabalhos de Peter Drucker, quando enfatizou que no futuro o desenvolvimento dos executivos deveria partir dos próprios e não mais das empresas. Tanto no aspecto da escolha quanto do financiamento.
    Parabéns pela escolha do entrevistado.

  3. Para tirar os 40 milhões do bolsa-família,todos os governo municipais,federal e estaduais, deveria em todos os seus bons contratos e muito bondosos com as empreiteiras, ter uma porcentagem de contratados oriundo do bolsa-família…somente um uma porcentagem e estaríamos retirando do estado de famigerado desse necessitados.
    Esse país é uma verdadeira bandalheira !!!!!!!! infelizmente é assim!!!!

  4. Parabéns ao conferencista, temos de investir em talentos! O produto Chinês é barato porque MO é barata, pois é mal paga. É preciso que Países e Grandes Empresas façam algo de imediato ou China dominará o Mundo! No Brasil para diminuir preço de custo temos de : investir em Ferrovias(criar de novo RFFSA) investir em Estocagem e Portos e reduzir impostos mas, baixar gastos como: passar de 37 ministérios para 20,de 500 para250 deputados, de 80 para 40 senadores! Não adianta reduzir impostos e não baixar despesas.
    Saudações,
    Wanderley.

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