Coisas de Paraty…

 

Por Julio Tannus

 

Paraty RJ

 

Comecei a viver estudando e acabei estudando para viver.
Dois olhos, duas orelhas, duas narinas. Quer dizer que é mais prudente ver e ouvir do que falar.
Bons conselhos sem bons exemplos é costurar sem linha.
Quem busca um amigo sem defeito, fica sem amigo.
Se a ferradura fosse sorte, o burro não puxaria carroça.
Se o corpo nada no prazer, a consciência morre afogada.
Não há medicina que cure a dor de uma saudade.
Agir sem pensar é como atirar sem fazer pontaria.
Quem bate para ensinar, está ensinando a bater.
Se você sacode uma árvore, fique por perto para colher os frutos.
Na árvore, se não houver frutos, valeu a beleza das flores. Se não houver flores, valeu a sombra das folhas. Se não houver folhas, valeu a intenção da semente.
Quando a sonhar me vejo na cidade. E bebo a tarde e sinto a madrugada. E a noite de janeiro é só luar. É sol e mar, praia e serenata. São pedras ladrilhando a rua. O mar passa solitário na calçada, espelhando a lua cheia nas beiras e nas calçadas. Como é bom amar aqui, na praça, no caís, nas praias. Tudo isso é Paraty!

 


Julio Tannus é consultor em Estudos e Pesquisa Aplicada e co-autor do livro “Teoria e Prática da Pesquisa Aplicada” (Editora Elsevier). Às terças-feiras, esrceve no Blog do Mílton Jung

11 comentários sobre “Coisas de Paraty…

  1. Julio, linda matéria, somente uma coisa, como co-autor de um livro, vc escreveu essa matéria, e não a leu. Favor corrigir o Verso da 9° linha onde diz:
    “Quem bate para ensinar, está ensinado a bater”

    Quem bate para ensinar, está ensinando a bater.

    Obrigado e eu ainda vou conhecer Paraty.

    Anderson Munhoz Molina

  2. Brincando com o dito popular você construiu um poema – arte com material reciclado, linda! e, de quebra, nos leva a Paraty e seus encantos. Nesta brincadeira vale inclusive o erro de digitação, que pode ser incorporado na obra com novo valor: ensinado a bater também pode ser, não?

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