Avalanche Tricolor: A Imortalidade contamina

 

Millionarios 3 x 1 Grêmio
Sul-Americana – Bogotá (COL)

 

Há um espírito que cerca nossa camisa, que nos capacita a superar os mais incríveis desafios e nos fez entrar para a história. Vencemos partidas inimagináveis e conquistamos campeonatos que poucos acreditavam ser possível. Muitas vezes, entramos em campo desacreditados e fomos avaliados com desprezo. Nossa garra era confundida com violência, nosso desejo de ser campeão visto com maus olhos. No entanto, fomos muito maior do que todos estes e fomos além. Foi assim nos campeonatos estaduais, nas Copas do Brasil, no Brasileiro. Em todas as competições internacionais das quais participamos. Muitos lembrarão aqui a inacreditável Batalha dos Aflitos e eu não esqueço a forma como chegamos ao título Mundial.

 

Esta força que consagrou nossa Imortalidade, às vezes, emana de nossa alma para contaminar clubes e seleções em outros rincões. Nosso autor preferido, por gremista alucinado que é, Eduardo Bueno, lembra bem da façanha tricolor travestida de Uruguai, na final da Copa de 50, entre tantas outras descritas no livro “Nada Pode Ser Maior”, que deveria ser leitura obrigatória para cada atleta que se atrevesse vestir nossa camisa. Nesta noite de quinta-feira não foi diferente. A Imortalidade estava em campo, de azul, também, lutando pelo impossível. Pena que do outro lado.

6 comentários sobre “Avalanche Tricolor: A Imortalidade contamina

  1. E mais um sonho acabou para nosso Tricolor Imortal. Justo? Sim, por não termos feito o dever corretamente em casa e sabendo-se que a altitude atrapalha, deveríamos ter ganho por mais gols no Olímpico.
    Mas Milton, como você bem escreveu, a Imortalidade também estava em campo pro lado deles, embora com a ajuda da natureza, coisa que o nosso Tricolor, quando evoca a Imortalidade, vai de raça, suor e sangue.
    E assim passamos mais uma noite mal dormida, passamos por mais um ano sem títulos e teremos um dia ruim pela frente.
    Que venha os moradores do lado do rio para a última batalha e desafio do ano. Ganhar deles no derradeiro minuto final da vida do nosso Monumental será muito maior e melhor do que qualquer outro jogo ou campeonato.

  2. Meu caro amigo, concordo com o teu texto. Porém, penso que a eliminação, embora dolorosa, não é o fim e sim o começo para uma trajetória que pode dar títulos ao Grêmio. É óbvio que algo ficou faltando. Ao que tudo indica o time necessita de um aprendizado, enquanto equipe, para conquistar algo. Não foi desta vez, mas vejo um bom horizonte.

    Pela primeira vez em muito tempo, todos sabem qual é o time titular, sabem que, embora venham a chegar reforços e outro possam sair, uma base irá existir. Isso será bom, a continuidade fará a diferença.

    • João Batista,

      Se a males que vem para bem, vejo na sua mensagem o que podemos tirar de positivo da noite de ontem. Ficou evidente a necessidade de reforços, sem quebrar a estrutura que deu base ao time desta temporada. É fundamental um “xerife” na zaga, ao menos mais um lateral, não perder o Fernando, garantir um nome para revezar com Zé Roberto e Elano e, claro, acertar os pé de Marcelo Moreno e Kleber. Nossa preocupação será a punição que pode atingir Elano, mesmo que o nome dele não tenha ido parar na súmula. E o impacto desta desclassificação na sequência do Brasileiro, onde podemos confirmar a vice-liderança e a vaga direta para Libertadores.

  3. Milton pai, voltando à questão das mesmas condições à pratica do futebol, as diferenças de eventual uso de tecnologia não são tão significativas quanto a esta situação de jogar em altitudes acentuadas. A tecnologia eletrônica não interfere no jogo, apenas na justiça do resultado. A altitude interfere no jogo e leva à injustiça do resultado.

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