Avalanche Tricolor: jogamos pela nossa história

 

Grêmio 2 x 0 Santos
Copa do Brasil – Arena Grêmio

 

 

Para competições no estilo da Copa do Brasil, a tese sempre foi de que até três gols de desvantagem, a gente virava em casa. E como toda tese, ao contrário do senso comum, esta também é formulada com base em fatos. Foram nossos desempenhos e nossa história nas disputas de mata-mata que criaram o mito da Imortalidade. Foi com vitórias consideradas impossíveis que construímos nossa fama. Lembro dos times de Espinosa, Felipão e Mano, apenas para não forçar muito a memória, que arrancaram resultados dentro do Olímpico superando nossos limites técnicos, físicos e emocionais. Hoje, apenas escrevemos mais um capítulo dessas façanhas da forma mais sofrida que poderíamos imaginar. Com grito, com Werley, com dor, com  Souza e com lágrimas. Sob o comando de Renato, o Grêmio incorporou seu passado pois foi capaz de vencer esta batalha apesar de todas nossas restrições. Jogamos e vencemos pela nossa história.

17 comentários sobre “Avalanche Tricolor: jogamos pela nossa história

  1. Digam os comentaristas o que quiserem sobre Renato e seu esquema vencedor. Com ele no comando time,este voltou a ter a verdadeira cara do Grêmio,algo que Luxa jamais conseguiria. Se alguém tem duvida a respeito disso,basta olhar as lágrimas de Souza e a quentíssima comemoração dos companheiros do autor do primeiro gol gremista. Este é,novamente,o nosso Grêmio,o Imortal Tricolor.

  2. como vc fala besteira, basta o time vencer um jogo e o jogador derramar lágrimas de crocodilo e o outro dar um abraço de urso que vc já fala em ‘” IMORTAL” acorda cara, vc não conhece a história do gremio.

    • Roberto,

      Se és gremistas e não gostaste do resultado, que guardasse teu rancor nos teus lençóis, pois a vitória de ontem foi de entusiasmar; se não o és, não vais me convencer de que conheces a história do Grêmio mais do que este torcedor que a viveu desde guri. Portanto, não te leve tão a sério, nem faça do futebol campo de batalha e de frustrações. São estes sentimentos que levam aquela turba a estragar o belo espetáculo do jogo. Perdeste teu tempo.

  3. Faço das palavras do Milton pai, as minhas. O Grêmio copeiro, peleador, símbolo da Imortalidade, está de volta. Claro que ainda não ganhamos nada e nunca foi da nossa história comemorar antes do tempo, a não ser de degrau em degrau. Mas este é um time que nos permite sonhar com voos mais altos, porque agora dá gosto de assistir aos jogos, a gente voltou a se emocionar com esse time, o grupo está unido e quando o assunto é mata-mata, não tem como não lembrar do passado.

    Os bons duelos Grêmio x Palmeiras na era Felipão nos anos 90, a última Copa do Brasil conquistada em 2001 (é, faz tempo) contra o Corinthians, nosso próximo adversário e por último, o Grêmio do Mano, da Libertadores 2007.

    Agora é cuidar para não cair da Ponte sábado e em outubro, nas quartas de final da Copa do Brasil, fazer com que o Pato não se crie no gramado.

    Abs

    • Bruno,

      Precisaremos encaixar nosso futebol bem mais do que fizemos até aqui para continuar em frente. Além de sermos capazes de reduzir os riscos de gol. Ontem, apesar do esquema 33, nos expusemos de mais ao ataque do Santos que, ainda bem, perdeu poucas e boas oportunidades. O importante, porém, do resultado de ontem é que mostramos nossa capacidade de superarmos dificuldades e temos jogadores que vão muito além de suas expectativas.

  4. Milton pai.

    E olhar também onde está o time treinado pelo profexô…agora se meu time jogar igual jogou contra o “loverdense” a vaga já é do Grêmio..

    Abraço corintiano….

    • Ezequiel,

      Se valessem os desempenhos anteriores, poderíamos fazer previsões otimistas para a próxima disputa. Ambos, porém, torcem para times que, sabemos bem, são capazes de se transformar em campo de acordo com a motivação e o adversário. Portanto, só nós resta torcer. E torcer que a minha torcida dê mais certo do que a sua. É o clássico dos Mosqueteiros.

  5. Pela segunda vez fui à arena e me emocionei com a abnegação dos atletas do Imortal , que lutaram pelo placar favorável do início ao fim do jogo , apoiados ruidosamente pela massa tricolor.Ô Roberto , deixa de ser amargo e vamos comemorar mais uma vitória com a marca do Grêmio. Abraços

  6. Verdade, Milton. Em alguns momentos do jogo, o Grêmio teve mais sorte do que juízo. Juízo foi também o que faltou aos garotos do Santos, especialmente o “Gabigol”. Caso tivesse esperado ficar atrás da linha da bola no primeiro tempo, teria feito 1 a 0 e a vida do Grêmio ficaria muito mais “competitiva”, como diz o narrador Marco Antônio Pereira, da Gaúcha.

    Mudando de assunto: uma ferramenta que seria interessante em seu blog, é que os leitores pudessem receber por e-mail quando vc respondesse nos comentários. Algo automático, claro, para não custar tanto tempo. Digo isso, porque corre o risco do tal Roberto, que não sei se é gremista ou não, nem ver sua resposta. Ele não parece ser do tipo que retorna ao blog para acompanhar o diálogo, como costumo fazer ao fim do dia em que comento. Ele parece estar mais preocupado em causar “polêmica”. O negócio é aproveitar o momento do time, sem perder a racionalidade e sempre mantendo as esperanças.

    Abs

    • Bruno,

      A ideia é boa, mas, infelizmente, dependo da Globo.com para conseguir fazer estas modificações. Gostaria de incluir outras ferramentas e, principalmente, corrigir outras, mas minha ação é limitada. Eu tenho um sonho … um blog com tudo que penso.
      Obrigado e um grande abraço.

  7. Milton:

    Seu sonho é deveras excelente. Que tal colocá-lo em prática ? Seria muito difícil ? Os jornalistas são, pressupostamente, formadores de opinião e, creio eu seria muito bem- vindo um blog de jornalismo ético e profissional.
    Quanto ao jogo contra o mosqueteiro paulistano, envio a você saudações alvi-negras. Até lá!

  8. Jung,
    O esquema do Renato funciona. Foi emergencial e funcionará melhor quando incorporar algumas peças que jogam mais do que algumas atuais. O único problema verdadeiro se chama Vargas. No momento o Kleber não deve sair do time.
    E dá uma dica, por favor, como localizo a listagem/ns/comentário/s que teu pai fez dando cores aos cronistas esportivos gaúchos?
    Abs,

  9. Agradeço a resposta.
    Posso estar enganado e a identificação de colorados e gremistas (?) na imprensa gaúcha tenha sido feita por outra pessoa. Mas é uma informação até bastante divertida se oriunda de uma fonte como o teu pai.
    Aliás, em matéria de informação, partindo do princípio que jabuti não sobe em árvore, ainda sob os efeitos da derrota para o Goiás, me pergunto sobre os poderes da(s) mão(s) que ampararia(m) aqueles (bons) meninos ex-juventudinos e seu (péssimo) futebol na equipe do Grêmio?
    Eles mais o jovem uruguaio e o seu quase são os furos no “esquema” do Renato.

  10. Milton, obrigado. E agradeça ao teu pai.
    Guri, andava um bocado pela Caldas Júnior. Da fotografia para o café e dali bisbilhotar o pessoal da Guaíba. Um padrão inesquecível.
    Mas não deve ser difícil tal listagem. Segundo um conhecido na RBS, tirando os donos os demais jornalistas são colorados. Exceções só confirmariam a regra.
    Abs.

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