Mundo Corporativo: como a antropologia explica a cabeça do consumidor

 

 

“Por que alguém escolhe a minha marca e não a outra? O que é que me leva a atravessar a cidade para comer uma carne no tal restaurante e não comer aqui do lado? O que me faz pagar 20, 30 mil reais em uma bolsa de luxo em vez de comprar na 25 de março?” É para responder a essas e outras tantas perguntas que o antropólogo Michel Alcoforado decidiu investir seu conhecimento na criação da Consumoteca, empresa dedicada a decifrar a cabeça do consumidor. Entrevistado pelo jornalista Mílton Jung, no programa Mundo Corporativo, da rádio CBN, Alcolforado diz que muitas vezes o próprio consumidor não sabe explicar os motivos que o levam a tomar determinadas decisões no momento da compra. Uma resposta que pode decidir o destino de uma marca ou produto, principalmente em mercados que estão sendo fortemente influenciados pelas novas tecnologias.

 

O Mundo Corporativo é apresentado, ao vivo, toda quarta-feira, às 11 da manhã, no site da rádio CBN (www.cbn.com.br) com participação dos ouvintes-internautas pelo e-mail mundocorporativo@cbn.com.br ou pelo Twitter @jornaldacbn e @miltonjung (#MundoCorpCBN). O programa é reproduzido aos sábados, depois das 8 horas da manhã, no Jornal da CBN.

2 comentários sobre “Mundo Corporativo: como a antropologia explica a cabeça do consumidor

  1. Prezado Michel, gostei bastante da colocação da feiura na CI e da belezura no FACEBOOK, e principalmente da resposta ao internauta André que perguntou se é pelo consumo que se identifica aspectos intangíveis de personalidade e identidade pessoal.
    Entretanto discordo totalmente do foco exclusivo à Antropologia no processo de investigação sobre os perfis de consumo.
    Não entendo como tendo mestrado na área fez uma colocação como se estivéssemos descobrindo agora os perfis de personalidade. Ora, como você bem sabe estes estudos tem origem ainda na década de 60. A RHODIA foi pioneira. Em Stanford Arnold Mitchell estabeleceu as VALs no ano de 1983, de forma que o perfil psicográfico, unindo demografia e psicologia é coisa antiga. Passando longe da sua colocação quando dá exclusividade e novidade a estudos de antropólogos.
    Nos Estados Unidos também surgiu e até hoje é um trabalho bastante respeitado os estudos e as consultorias da brasileira Fatima Whitaker., conhecido internacionalmente como LIFESTYLE METHOD.
    Realmente quem ouve o seu discurso parece que os antropólogos descobriram a América, que como sabemo já foi há tempos descoberta. E veja que eu nem citei um dos maiores livros de consumo, feito através de filmagem por Paco Underhill.

  2. Estou confeccionando um web site há muitos anos; e a tema é ‘descontentamento do ser humano’. Penso ser endógeno, explicado pela antropologia biológica. Tem muito a ver com essa entrevista. Também idealizo uma ‘Disciplina Descontentamento Humano’, para que se torne disciplina de ensino curricular escolar. Sabedor desses conteúdos, talvez o jovem de hoje (e adulto de amanhã), consiga uma vida mais suficientemente boa. O consumismo teria muito a ver com isso, na medida que os gastos implicariam em sobrecarga compensatória de trabalho, o que nos ceifaria o tempo livre para práticas prazerosas. Quando eu conseguir deixar o site razoavelmente apresentável, te aviso dando o nome.

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