
Comissão da reforma política reunida, em foto de Lucio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados
O voto em lista fechada é um dos temas em discussão no que o Congresso chama de Reforma Política. Na realidade, estamos apenas fazendo ajustes de última hora na lei eleitoral, já de olho no impacto que a Operação Lava Jato terá no futuro dos partidos e políticos envolvidos, e na eleição de 2018.
Na lista, o sistema proporcional permanece, com os partidos ou coligações conquistando número de cadeiras no parlamento conforme o número de votos que obtiverem.
O que muda?
Os partidos ou coligações fazem uma relação de candidatos e os colocam em uma ordem que será previamente conhecida pelo eleitor.
O eleitor vai ter de votar no partido e não no candidato.
Caso o partido ou a coligação consigam 10 cadeiras, os 10 primeiros da lista se elegem, por exemplo.
Hoje, no Jornal da CBN, promovemos debate sobre o assunto:
A cientista política Maria do Socorro Sousa Braga é a favor da lista aberta, que, para ela, possibilita maior manifestação popular na eleição.
Já o procurador federal Adriano Sant’Ana Pedra acredita que a lista fechada é a melhor opção. Ele diz que esse sistema ajuda a eleger bons candidatos que não são tão populares, barateia o custo das campanhas e dá maior transparência ao pleito.
Os dois concordam, porém, que este não é o melhor momento para travar esta discussão no Congresso Nacional.
Ouça o debate, entenda os argumentos e tire suas próprias conclusões:
lei para os políticos legislando em causa própria serão eleitos os previamente escolhidos pela cúpula do partido.
prefiro votar nulo, a votar nesta cachorrada