Defensor(URU) 1×1 Grêmio
Libertadores – Montevidéu URU

A festa do gol (reprodução SportTV)
Era Libertadores, mas tinha cara de estadual.
Estádio de bairro, arquibancadas baixas, campo acanhado, estruturas mínimas e quase nada a oferecer para os times e torcedores além de um gramado aparentemente bem cuidado.
O adversário parecia ter bebido da fonte dos times do interior do Rio Grande do Sul: postou-se atrás e criou uma barreira de jogadores diante da sua área, se dispôs a segurar a partida até onde fosse possível e deixar o tempo passar. Estava feliz em não perder.
Nessas condições, o Grêmio jogou bola pra lá e pra cá, movimentou-se de um lado para o outro, trocou jogadores de lado e cultivou a paciência. Arriscou alguns chutes de fora da área e quando conseguiu acelerar o passe chegou ao seu gol.
Foi um gol marcado pela insistência, pois além de ficar com a bola nos pés a maior parte do jogo, na jogada que foi concluída por Maicon, já aos 37 do segundo tempo, tanto Jael como Everton já tinham aparecido com chances. No empurra daqui e chuta dali, sobrou para o nosso capitão estufar a rede.
Por descuido, fomos punidos, três minutos depois. Punição muito maior do que a que merecíamos dadas as circunstâncias da partida. Parecia mesmo alguns dos jogos que disputamos no estadual.
Parecia estadual, mas era Libertadores.
Injusto ou não e independentemente das condições oferecidas pelo adversário, teremos de nos acostumar com essa situação ao longo da competição. O Grêmio é o campeão a ser batido.
Sendo assim, o esforço será encontrar soluções para furar esse bloqueio e encarar todas as demais dificuldades comuns a Libertadores. O que convenhamos não será nenhuma novidade na caminhada gremista: se tem um time sempre disposto a superar adversidades, este time é o Grêmio, é o Rei de Copas!