Paraná 0x0 Grêmio
Brasileiro – Vila Capanema/Curitiba-PR

Luan sofre na marcação em foto de LUCASUEBEL/GRÊMIOFBPA
‘O Grêmio é o time a ser batido neste ano’ — ouvi de um dos jogadores do time adversário de hoje, na transmissão pela TV. A frase se repete jogo após jogo. Tem sido assim ao fim de todas as partidas do Grêmio independentemente da competição que e sstejamos disputando. É quase um mantra dos adversários. É como se jogassem uma competição à parte — tem o campeonato que estão disputando e tem o jogo contra o Grêmio.
O adversário abre mão de jogar bola e se satisfaz se conseguir impedir que o Grêmio jogue, mesmo que a bola esteja sob nosso domínio na maior parte do tempo — como aliás voltou a ocorrer hoje. É tão surreal o comportamento dos rivais que quando conseguem tomar a bola mal sabem o que fazer com ela — já havíamos assistido a algo semelhante quando disputamos o clássico na Arena, há uma semana.
Eles não tem culpa. Não adianta reclamar.
É o preço da fama e do futebol bem jogado que nos levou ao título do Gaúcho, da Copa do Brasil, da Libertadores, da Recopa Sul-Americana e do vice do Mundial. Da mesma maneira que Renato soube preparar a equipe para levantar todos esses troféus, terá de organizá-la para driblar essa situação que se repetirá rodada após rodada. Terá de encontrar no elenco — e fica a torcida que todos se recuperem em breve — soluções para mudar o cenário da partida sempre que deparar com essas circunstâncias.
O importante é ter paciência e saber que os pontos desperdiçados contra dois adversário da parte de baixo da tabela — ficamos apenas com dois pontos dos seis disputados contra equipes da Zona de Rebaixamento, nas duas últimas rodadas — por enquanto podem ser recuperados ao longo da competição. Especialmente quando estivermos diante dos adversários diretos — aqueles que entram no campeonato para vencer.
E como temos um time mais propício aos grandes jogos que venha logo a quarta-feira quando teremos Libertadores.