Por Carlos Magno Gibrail
Empreendedorismo em start up de tecnologia virtual é o tipo de aposta predominante no âmbito dos novos negócios — buscando melhorar o presente e antecipar o futuro. Entretanto, cabe chamar a atenção de potenciais empreendedores para uma atividade do passado que progressivamente vem tomando corpo: é a produção e comercialização de alimentos saudáveis. Mercado de US$ 35 bilhões ano no Brasil, que é o 4º maior do mundo; com crescimento de 98%, de 2009 a 2014. E faturamento de
Produtos c/ acréscimo de nutrientes R$ 36 bi
Produtos 100% naturais R$ 37 bi
Produtos sem glúten R$ 1 bi
Produtos orgânicos R$ 2,5 bi
Produtos orgânicos certificados R$ 227 mi
Nesta volta a natureza, cabe ressaltar a postura dos agentes orgânicos, bem representada por Ricardo Corrêa, da Wheat Bio Padaria:
“ Priorizamos em nossas criações os insumos orgânicos produzidos com respeito à terra, ao meio ambiente e à saúde das pessoas”
Valores do passado voltam a prevalecer, como a conexão com o alimento e a relação com a natureza. Ainda assim o bucólico se mantem viável diante de uma análise SWOT.
Forças – preços mais altos compensam baixa produtividade, pequenas propriedades, certificação, conexão entre elos da cadeia permite programação
Fraquezas – número limitado de fornecedores
Oportunidades – demanda nacional e mundial crescente, conscientização para alimentação saudável, intensividade de mão de obra, proteção ambiental, preços mais altos
Ameaças – resistência a gestão, falta de mão de obra qualificada
Portanto, podemos concluir que tanto nos produtos naturais quanto na tecnologia virtual encontramos bons negócios para empreendedores de sucesso.
O detalhe é que nos alimentos saudáveis criamos mais empregos preservando a natureza do meio ambiente e a nossa.
Carlos Magno Gibrail é mestre em Administração, Organização e Recursos Humanos. Escreve no Blog do Mílton Jung